Diretor do remake de Suspiria tenta acalmar os fãs em entrevista

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Suspiria (1977) (4)
Filme original foi lançado em 1977

O remake de Suspiria, de Dario Argento, parece estar finalmente saindo do papel. Depois de confirmar as atrizes Dakota Johnson (50 Tons de Cinza) e Tilda Swinton (Amantes Eternos), o diretor do projeto, Luca Guadagnino, deu uma entrevista do site Den of Geek explicando sua visão.

Guadagnino afirmou que quer prestar uma homenagem ao filme que assistiu aos 14 anos e que foi uma experiência marcante. O diretor se diz ciente dos medos e preocupações dos fãs do original, mas tentou acalmá-los:

Eu não gosto muito de pós-modernismo, porque pós-modernismo se tornou o cesto no qual qualquer pessoa medíocre pode enfiar coisas e fingir fazer algo significativo. Eu sei que é pós-moderno dizer, “eu quero prestar uma homenagem à emoção que eu senti quando vi o filme”, mas, sinceramente, eu quero entender o conceito de horror na maternidade, o que eu acho que é o elemento que me atingiu quando eu tinha 14 anos. E eu quero ser implacável. Ninguém reclama de assistirmos a uma nova versão de La Traviata no Met. Se é uma ótima Traviata, você vai dizer “eu nunca vou me esquecer desta Traviata”. Eu acho que não devíamos nos afastar do pensamento de que podemos interpretar um texto como um filme novamente, dependendo do ponto de vista e do que fazemos com ele, mais do que qualquer outra coisa. É claro que vários remakes de filmes importantes, principalmente filmes de terror, são uma porcaria.

No longa original, Susan é uma jovem americana que viaja para a Europa para estudar numa prestigiada escola de balé. Desde o primeiro dia, porém, ela começa a se assustar com estranhas situações que ocorrem no local que a fazem crer que há bruxas por toda parte. As gravações do remake começam em setembro.

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Silvana Perez

Escolheu alguns caminhos errados e acabou vindo parar na Boca do Inferno em 2012. Apresenta o podcast do site, o Falando no Diabo, desde 2019. Fez parte da curadoria e do júri no Cinefantasy. Ainda fala de feminismos no Spill the Beans e de ciclismo no Beco da Bike.

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