Fase Um (2011)

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Fase Um
Original:Bloodwork / Phase One
Ano:2011•País:EUA, Canadá
Direção:Eric Wostenberg
Roteiro:David Nahmod
Produção:Chris Chesser, Karen Glasser, Brandon Nutt, David S. Ward
Elenco:Travis Van Winkle, Tricia Helfer, Stephen Bogaert, John Bregar, Anna Ferguson, Mircea Monroe, Joe Pingue, Eric Roberts

Atendendo a um anúncio que promete dinheiro fácil para aqueles que se submeterem a uma nova droga, dois jovens se internam numa clínica farmacêutica conhecida pela produção de medicamentos populares. Greg (Travis Van Winkle, de Sexta-Feira 13, 2009) faz o típico adolescente american pie, que só pensa em sexo e aceita qualquer negócio desde que não coloquem nada na sua bunda, enquanto Rob (John Bregar, Left for Dead) faz o papel inverso, agindo com responsabilidade e consciência, apesar de ser facilmente manipulado pelo amigo.

No instituto, são orientados pela gatíssima Dr. Wilcox (Tricia Helfer, da série Battlestar Galactica) sobre a fórmula, chamada Ravenix, servir para testar alergias e as condições do contrato, mas é um paciente, Nigel (Rik Young, de A Lenda de Beowulf), que irá apresentar as instalações e as garotas – Patrícia (Yanna McIntosh, de Um Ato de Coragem) e Stacey (Mircea Monroe, de Eu Queria Ter a Sua Vida) -, além de outros que participarão dos experimentos.

Divididos em capítulos que trazem cada dosagem da droga, Bloodwork, também conhecido como Phase One, começa como uma produção de humor negro, colocando os personagens em situações cômicas, e depois se transforma num banho de sangue quando os efeitos da fórmula passam a agir no comportamento das cobaias humanas. É claro que não se trata de um medicamento para alergia, já que afasta a repulsa e ainda faz com que os pacientes tenham uma boa recuperação contra ferimentos.

Dirigido por Eric Wostenberg (Sacrifice), a partir de um roteiro de David Nahmod, o longa surpreende pela falta de pretensão e por apresentar uma trama simples e enchê-la de elementos que os fãs do gênero adoram: gore, violência e até zumbis. Por outro lado, os efeitos especiais são fracos, fazendo uso de um CGI terrível na recuperação dos ferimentos, no degolamento ridículo e, principalmente, numa explosão que acontece no ato final.

Algumas soluções simples e as altas doses de clichês impedem uma avaliação melhor, embora o sangue e as mortes violentas jusfiquem a participação do filme no Brussels International Festival of Fantasy Film. Provavelmente, todo o orçamento da produção tenha sido utilizado para as duas cenas em que aparecem o veterano ator Eric Roberts (Os Mercenários), pagando mico e algumas contas.

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Marcelo Milici

Professor e crítico de cinema há vinte anos, fundou o site Boca do Inferno, uma das principais referências do gênero fantástico no Brasil. Foi colunista do site Omelete, articulista da revista Amazing e jurado dos festivais Cinefantasy, Espantomania, SP Terror e do sarau da Casa das Rosas. Possui publicações em diversas antologias como “Terra Morta”, Arquivos do Mal”, “Galáxias Ocultas”, “A Hora Morta” e “Insanidade”, além de composições poéticas no livro “A Sociedade dos Poetas Vivos”. É um dos autores da enciclopédia “Medo de Palhaço”, lançado pela editora Évora.

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