Blanket (2014)

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Blanket (2014)

Blanket
Original:Blanket
Ano:2014•País:Brasil
Direção:Felipe M. Guerra, Daniela Monteiro
Roteiro:Felipe M. Guerra, Daniela Monteiro
Produção:Felipe M. Guerra, Daniela Monteiro
Elenco:Felipe M. Guerra, Daniela Monteiro

O horror se alimenta de situações comuns. Pode se saciar de uma noite insone, de um carro com o pneu furado numa estrada deserta, de um banho quente acobertado por uma cortina ou de uma volta para casa, após um dia comum de trabalho. Felipe M.Guerra já tem intimidades com o gênero em sua vasta trajetória como crítico de cinema e cineasta independente, permitindo que ele saiba onde o medo se esconde.

Durante o Fantaspoa 2014, ele e a namorada Daniela Monteiro tramaram um curta de menos de três minutos, aproveitando as luzes automáticas de um prédio. Após um dia comum de trabalho, Daniela só quer saber de voltar para casa e abraçar o lençol de sua cama, mas não imaginava que no ambiente pouco iluminado dos corredores poderia haver uma presença, algo que parece buscar uma companhia.

Simples, com quase ausência de som ambiente, Blanket é uma experiência cinematográfica interessante, que remete levemente a um momento clássico de A Hora do Pesadelo (84) e até lembra Halloween (78), de John Carpenter. Pode não assustar, mas causará um certo desconforto no espectador que ousar conferi-lo sozinho, num apartamento, com iluminação automática…

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Marcelo Milici

Professor e crítico de cinema há vinte anos, fundou o site Boca do Inferno, uma das principais referências do gênero fantástico no Brasil. Foi colunista do site Omelete, articulista da revista Amazing e jurado dos festivais Cinefantasy, Espantomania, SP Terror e do sarau da Casa das Rosas. Possui publicações em diversas antologias como “Terra Morta”, Arquivos do Mal”, “Galáxias Ocultas”, “A Hora Morta” e “Insanidade”, além de composições poéticas no livro “A Sociedade dos Poetas Vivos”. É um dos autores da enciclopédia “Medo de Palhaço”, lançado pela editora Évora.

5 thoughts on “Blanket (2014)

  • 27/11/2014 em 17:10
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    Concordo com o mau uso da trilha sonora, forçou um clima de tensão desnecessário. A trama poderia ter sido um pouco melhor adaptada em relação ao uso do suposto fantasma. Sobre a frase subtítulo, acredito que qualquer filme razoável sobre fantasmas e coisas do gênero iriam causar desconforto em tais condições.
    Embora esta a minha opinião, como fã do cinema do horror, não deixo de pensar que é uma experiência bem agradável para mim. Aliás, cada vez que vejo trabalhos como este, me inspiro em realizar algo do gênero.

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  • 25/11/2014 em 13:47
    Permalink

    Achei muito barulhento. A trilha é tão exagerada que irrita e tira a tensão.

    Resposta

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