Parasyte (2015)

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Parasyte
Original:Kiseiju - 1989
Ano:2015•País:Japão
Páginas:10 Volumes• Autor:Hitoshi Iwaaki•Editora: JBC

A editora JBC é uma das grandes expoentes no lançamento de mangás no Brasil. Está na ativa desde o início da década de 1990, e nos últimos anos anda lançando diversos títulos clássicos, que até a atualidade não possuíam a tradução para o português em formato físico, apenas arquivos online dos famosos fóruns de compartilhamento.

Parasyte (ou Kiseiju) foi originalmente lançado no Japão no ano de 1989 e segue uma linha de alguns thrillers do período, que questionavam constantemente a existência de vida em outros planetas e as relações entre humanos e estes seres alienígenas. Sim, a JBC não é boba, e viu um momento ideal para esse lançamento com o retorno de Arquivo X.

A premissa é a seguinte, criaturas parasitas surgem em todo o planeta, numa espécie de “chuva”. Essas criaturas ao chegar no solo possuem apenas um objetivo: entrar nos seres humanos, comer suas cabeças e tomar o controle de seus corpos. Resumindo, os parasitas se transformam na cabeça da pessoa predada e usam seu corpo como um hospedeiro. Ah! E tem mais um detalhe importante: a dieta desses simpáticos é carne humana! E eles estralhaçam os corpos no bom e velho estilo “carne moída”. Entretanto, um desses parasitas (Miggy) falha na sua missão de invadir o cérebro de Shinichi e acaba ficando restrito ao controle de sua mão direita. A partir desse ponto, Miggy e o humano vão conviver e enfrentar diversos problemas trazidos pelos outros parasitas que fizeram sua dominação completa, ao mesmo tempo que procuram descobrir os motivos para a tal dominação alienígena. Sim, Miggy desconhece os motivos, só estava cumprindo as ordens de sua missão.

A relação humano-parasita é construída de uma forma muito convincente, mesmo se tratando de algo completamente maluco. Miggy atua como alívio cômico, uma espécie de segunda consciência para Shinichi e o inimigo. Tudo ao mesmo tempo.

Este é um manga curto. Isso quer dizer que em apenas dez volumes a história se fecha. O único aspecto negativo nesse dessa coleção é o preço do volume: R$16,90. Só fazer as contas para saber que gastará uma pequena fortuna. E, além disso, por esse valor, podemos perceber que esta série é lançada como uma edição de luxo, ou seja, acredito ser bem difícil alguém que não é fã de Kiseiju ou um colecionador de mangás, comprar a série só para conhecer… E, vamos apontar outro porém, é uma edição de luxo, certo? Então você espera ver algumas regalias nos volumes: alguma página colorida, páginas extras e um papel de qualidade. Aqui não temos extras e as páginas tem muita transparência (você consegue ver as páginas anteriores através do papel), o que prejudica um pouco a vontade de comprar a série.

Mas, temos algumas contrapartidas importantes. A primeira é que os lançamentos são mensais ou a cada dois meses, então temos aquela velha história “dividindo, não fica tão ruim”. O segundo ponto é que são apenas dez volumes, então é uma série curta com final previsto, não é como se fosse completar a série de One Piece! E o último e derradeiro motivo para adquirir Parasyte: é um horror com ficção cientifica! E um excelente mangá! Na realidade este é o ponto principal. Parasyte segue a linha de clássicos como Invasores de Corpos (1978) e O Enigma de Outro Mundo (1982).

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A narrativa é o ponto alto de Kiseiju. É o que ganha os leitores. Quando você resolve inocentemente ler o primeiro volume, já saiba que ficará obcecado até conseguir terminar a leitura e já vai querer emplacar os próximos. Então, estejam avisados, é viciante! Além de ser bem escrito e mesclar de forma muito agradável a ficção científica, o horror e o humor negro.

Leia Parasyte! Agora temos a opção física e em vários fóruns online. É uma leitura que vale a pena para qualquer fã de horror!

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Luana Caroline Damião

Graduada em museologia, fã de faroestes e Christopher Lee, deseja que o mundo acabe com um apocalipse zumbi, onde, certamente, será um dos mortos-vivos.

3 thoughts on “Parasyte (2015)

  • 24/02/2016 em 18:59
    Permalink

    O anime é bom só nos últimos eps que ele perde a força e fica sem graça.

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    • 29/07/2016 em 15:01
      Permalink

      Concordo plenamente! O início do animê me atraiu de tal forma que vi vários episódios seguidos. Mas, sendo bem direta, depois ficou um mela calcinha e romance forçado que nossa! Pulou de um extremo ao outro. Fora que tem personagem que para mim foi muito mal aproveitado ;/

      Resposta
  • 21/02/2016 em 20:34
    Permalink

    É ótimo! E a adaptação para o formato de anime é boa.
    Não sei da versão live-action que fizeram pra um longa, que pelo trailer me pareceu apenas “Ok”.

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