Mystics in Bali (1981)

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Mystics in Bali
Original:Mystics in Bali / Leák
Ano:1981•País:Indonésia, Austrália
Direção:H. Tjut Djalil
Roteiro:Jimmy Atmaja, a partir de história de Putra Mada
Produção:Sri Gunawan, Hendry Katili, Abdul Muis Sofian
Elenco:Ilona Agathe Bastian, Yos Santo, Sofia W. D., Debbie Cinthya Dewi, W. D. Mochtar

Mystics in Bali é uma tranqueira produzida na Indonésia em parceria com a Austrália, também conhecido pelo título alternativo “Leák”. Com direção de H. Tjut Djalil, a história mistura elementos de magia negra, feitiçaria e vampirismo, apresentando uma cabeça voadora com órgãos internos pendurados, em efeitos precários e com um elenco extremamente ruim.

Uma escritora americana, Catherine Kean (Ilona Agathe Bastian), está em Bali (uma ilha localizada na Indonésia) para pesquisar informações sobre a antiga, estranha, misteriosa e poderosa magia negra “leák”, com o objetivo de escrever um livro sobre o assunto. Ela é auxiliada pelo namorado Mahendra (Yos Santo), nativo da região, e consegue um contato noturno e sinistro com uma feiticeira, uma rainha leák (interpretada por Sophia W. D. quando velha, e por Cinthya Dewi quando jovem).

A poderosa bruxa, com voz gutural, aceita passar os ensinamentos da magia para a ingênua Cathy, que se torna uma discípula das trevas e se transforma eventualmente numa criatura assassina e vampira à procura de sangue e carne de suas vítimas, sendo que sua cabeça, agarrada à espinha, pulmões e intestinos, se separa do corpo e voa em busca de alimento. Mahendra tenta salvá-la da maldição e pede ajuda ao seu tio Machesse (W. D. Mochtar) e outros religiosos para combater a rainha leák e libertar a namorada Cathy de seu domínio maléfico.

Com esse roteiro absurdo já dá para imaginar a imensa tranqueira que é Mystics in Bali, um filme tão ruim que o espectador torce para que acabe logo, mas isso somente ocorre depois de seus longos 87 minutos. Os atores são muito inexpressivos, artificiais e tão amadores que chegam a incomodar pela precariedade das atuações. A rainha leák dá tantas gargalhadas histéricas irritantes que nos incentivam a avançar o filme minimizando o incômodo. Sem contar a dança ridícula do ritual de magia negra.

Os efeitos são extremamente bagaceiros, principalmente a tal criatura demoníaca que é a cabeça voadora de Cathy possuída, arrastando as tripas pelos ares. Tem também uma mão decepada que caminha sozinha, o tentáculo enorme em forma de língua da bruxa leák, as cenas de transformação dela e da discípula Cathy em animais como porcos e outras criaturas gosmentas, além dos vômitos verdes misturados com ratos vivos e o duelo de feiticeiros transformados em bolas de fogo numa guerra patética de raios, entre outras bizarrices. Mas, onde normalmente isso seria um motivo para agregar valor como entretenimento para os apreciadores de filmes toscos, acaba surtindo um efeito contrário por causa da ruindade extrema geral do filme, desde a história sofrível até as atuações inacreditavelmente inexpressivas.

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Juvenatrix

Uma criatura da noite tão antiga quanto seu próprio poder sombrio. As palavras são suas servas e sua paixão pelo Horror é a sua motivação nesse Inferno Digital.

3 thoughts on “Mystics in Bali (1981)

  • 08/01/2020 em 20:10
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    A gargalhada da feiticeira lembra a da bruxa baratuxa.

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  • 28/05/2018 em 13:18
    Permalink

    Esse filme é mto tosco, mas ainda assim vale a pena ser assistido pela temática e rende alguns momentos hilariantes, seja pelos ‘defeitos’ especiais ou pelas más atuações heheheh

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  • 23/05/2018 em 11:41
    Permalink

    Esse trash não é tão divertido como outros, mas ainda sim alguns risos estão garantidos.

    Resposta

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