Splatterhouse 2 (1992)

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Splatterhouse 2
Original:Splatterhouse 2
Ano:1992•País:Japão
Páginas:Autor:Editora:

por Claudio Gaspari

Quatro anos após o primeiro jogo, os consoles que estavam em evidência eram o Super Nintendo e o Mega Drive. A Nanco entrou em acordo com este último e fez um jogo exclusivo para os usuários domésticos após ter sido lançado nos Arcades.

Se o primeiro jogo já era bom, sua sequência foi melhor ainda. Os gráficos são bem parecidos com o anterior com sensíveis melhoras. O som continua satisfatório e o gore foi exacerbado.

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Dessa vez eles tentaram minimizar a referência explicita à Sexta Feira 13 substituindo a forma da “máscara da morte”. Ao invés de uma máscara de hockey temos uma que se assemelha a uma caveira. Mas essa mudança só foi notada na apresentação e na capa do jogo. Durante o game, o personagem principal continua uma cópia de Jason.

A história se passa três meses após os acontecimentos do jogo anterior. Para quem não se lembra, Rick e sua namorada foram investigar o desaparecimento do Dr. West na sua mansão e acabaram se envolvendo numa batalha contra vários monstros no local. Durante a sequência Rick acaba sendo obrigado a matar sua namorada que foi “zumbificada”.

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Rick passa a ser atormentado em seus sonhos pela imagem de Jeniffer gritando e a máscara da morte afirmando que ela não está morta e instigando a retornar a mansão. Aparentemente Rick destruiu uma espécie de clone. O corpo dela ainda está em algum lugar da mansão West.

“Rick, nós podemos salva-la…
“Você sabe que podemos…
“Lembre do poder…
“Lembra de como você gostou?
“A casa, Rick…
“Jennifer está esperando…
“E eu estou esperando por você.”

É claro que Rick resolve seguir seus instintos e segue em busca da amada. No meio do caminho ele perde a consciência e, quando acorda a máscara já está grudada no seu rosto. Novamente sentindo o poder em suas veias ele parte para a agressão!

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Você conta com todos os golpes do anterior e algumas armas semelhantes. Dessa vez temos a deliciosa oportunidade de usar uma motosserra!!!

Os efeitos das armas nos monstros estão um pouco mais violentos. Que tal arremessar o cara na parede com um cano e ver seu corpo estraçalhado escorrendo? Ou então esmagar com um osso o adversário no chão mesmo? Até um simples soco de Rick pode dividir um inimigo mais fraco ao meio!

Os chefes de fase de Splatterhouse 2 são um show à parte. Logo na primeira fase, antes de entrar na mansão, enfrentamos uma espécie de verme gigante que fica cuspindo uma gosma em você. Após algumas porradas seu estômago explode despejando suas entranhas no chão.

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Na segunda fase pegamos um elevador e enfrentamos as criaturas que caem do teto. Na sequência entramos num corredor com luzes piscantes que mais parecem uma boate sobrenatural. O chefe é um rosto gigante meio neon que lança alguns espectros e cospe em você (pra variar). Ao vencê-lo seus olhos explodem.

Na terceira fase ainda estamos buscando uma forma de entrar na mansão. Seguimos por uma rota meio alagada com uns vermes com dentes que pulam das poças em sua direção. No fim da mesma entramos num quarto semelhante a uma câmara de tortura. Somos logo recepcionados por uma motosserra e uma tesoura voadora. Após derrotá-los eles viram armas contra os verdadeiros chefes. Uns fetos enforcados que descem de uns buracos no teto e (adivinhem?) cospem em você…Motosserra neles!!! No fim um rosto deformado aparece no centro e com poucos golpes explode jogando sangue por toda a tela!

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Finalmente estamos próximo da mansão. A quarta fase segue numa ponte que leva até aos portões. Eis que, logo no início uma criatura surge no lago destruindo a ponte em sua direção. Não dá para enfrentá-la agora…O jeito e cair fora o mais rápido possível!

Então, chegamos à entrada da mansão e enfrentamos o chefe da fase. Uma criatura que na primeira forma lembra muito a transformação final de Jeff Goldblum no filme “A Mosca”. Na segunda forma parece uma aranha. Ao vencer, seu corpo se dissolve deixando apenas as patas jogadas no chão.

Na quinta fase estamos finalmente na mansão. É uma das fases mais longas do jogo. No início estamos numa grande sala onde enfrentamos fracos zumbis e mãos decepadas no melhor estilo The Evil Dead. Essa fase é uma referencia ao filme em questão. Além de lembrar muito a cabana que foi cenário para ele, temos as mãos decepadas e algumas cabeças de alce empalhadas nas paredes que resolvem…cuspir em você.

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Na sequência da fase passamos por uma biblioteca com várias mãos decepadas e, em seguida, uma espécie de laboratório com criaturas presas em tanques…Algumas se libertam quando você se aproxima e te atacam.

Continuamos por um esgoto com criaturas que se formam a partir da lama e finalmente chegamos ao laboratório principal onde enfrentamos o chefe. Um cientista doido que insiste em jogar tubos de ensaio flamejantes em você…Pelo menos ele não cospe!!! Basta um soco para esmagá-lo.

Se a quinta fase foi longa, a sexta só conta com o chefe da fase. Inicia-se com Rick encontrando o diário do cientista onde está escrito que a máscara pode abrir um portal para o outro mundo…onde Jeniffer pode estar aprisionada. Ao se aproximar de um círculo no chão, a imagem espectral da garota aparece, mas é logo raptada por criaturas das profundezas.

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Então várias criaturas tentam sair do portal…Entre algumas cabeças voadoras e mãos decepadas, surge o fraco chefe…Mais uma cabeça voadora com uma cauda. Após derrotá-lo, um outro monstro escapa do portal e foge. Mas Rick nem dá atenção. Ele entra no portal em busca de sua amada.

Finalmente chega a hora do resgate! A sétima fase se inicia com Rick caindo num vórtex enquanto enfrenta algumas cabeças. Em seguida chegamos ao local onde Jeniffer está aprisionada, um cristal. Não é muito difícil libertá-la. A cada golpe no cristal, alguns raios surgem na tela. É só ficar no lugar certo para não ser acertado. Em seguida temos a mais bela fase do jogo. Após a quebra do cristal, o casal tem que fugir do mundo espiritual enquanto são perseguidos por um espectro gigante! Ele é invencível…Então não adianta dar porrada…Só fugir.

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Com Jeniffer resgatada, agora é hora de cair fora. A casa entra em colapso e começa a dar sinais de desabamento. Pelo mesmo elevador que você entrou, deve sair evitando destroços que caem do teto e alguns zumbis que insistem em aparecer. E agora? A ponte tinha sido destruída por um monstro, lembra? Nada que um bote não resolva. O problema é que o safado ainda está por lá…É hora de derrotá-lo. Aproveite os espinhos que ele joga e arremesse na sua cara quando ele abrir a boca.

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Pronto!!! Você está longe da casa na floresta em frente. Acabou não? Nem pense nisso. Lembra do monstro que escapou do portal e você nem deu importância? Pois trate de lembrar. Ele ainda está por lá. Acabe com ele e resolva o problema de uma vez por todas!

Agora sim…A máscara some, a mansão é engolida pelo lago e Rick e Jeniffer vivem felizes para sempre…Ou pelo menos até o próximo jogo, Splatterhouse 3, que foi lançado alguns anos após.

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Autor Convidado

Um infernauta com talentos sobrenaturais convidado a ter seu texto publicado no Boca do Inferno!

One thought on “Splatterhouse 2 (1992)

  • 28/02/2022 em 22:24
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    muito obrigado pela review! marcou a minha infância, ficava lendo isso em um x2 em 2017 ksksksksk

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