Channel Zero: Candle Cove (2016) – 1×06: Welcome Home

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Channel Zero: Candle Cove
Original:Channel Zero: Candle Cove
Ano:2016•País:EUA
Direção:Craig William Macneill
Roteiro:Nick Antosca
Produção:Nick Antosca, Craig William Macneill
Elenco:Paul Schneider, Fiona Shaw, Shaun Benson, Natalie Brown, Luca Villacis, Greyden Bohotchuk, Cassandra Consiglio, Luisa D'Oliveira, Annika Elyse Irving

Depois de assistir à estreia de Channel Zero: Candle Cove, muitos espectadores podem ter ficado com um sentimento de confusão. Sinto dizer que isso não melhora no segundo episódio da série. Pelo contrário, I’ll Hold Your Hand levanta mais perguntas do que oferece respostas.

No episódio anterior, os conhecidos de Mike (Paul Schneider) em Iron Hill desconfiaram do psicólogo devido aos estranhos acontecimentos que surgiram com sua volta ao lar. Mas agora algo acontece e Jessica (Natalie Brown) pede sua ajuda: Katie (Katia Raquel Leon), a garotinha desaparecida e depois encontrada por Mike, usa um gancho para apunhalar seu irmão, Dane (Marchant Liam), outro fato que traz lembranças da infância do protagonista. No hospital, para desagrado do pai de Katie, Gary (Shaun Benson), Mike conversa com a garotinha sobre um desenho que ela fez e encontra uma pista.

A mãe de Mike, Marla (Fiona Shaw), decide ajudá-lo nas investigações e faz uma visita ao gerente da estação de TV local, que mostra a ela um vídeo que ele mesmo fez sobre Candle Cove, programa que ele afirma ter sido impossível de gravar, e que só ia ao ar nos canais mortos da televisão. Depois, Mike mostra o desenho de Katie a Marla e ela reconhece o lugar como uma antiga fábrica onde ele e Eddie brincavam quando eram crianças. Os dois vão até lá e Mike descobre algo que, em lugar de finalmente encerrar a angústia com relação ao desaparecimento de Eddie, só faz aumentar o mistério.

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Este segundo episódio de Channel Zero: Candle Cove continua mantendo o espectador em dúvida do que é real e o que é alucinação de Mike. Há coisas que acontecem sem a presença dele, como o Monstro de Dentes, e que podem ser um indício de que são reais, mas outras, como o aparecimento dos personagens de Candle Cove, talvez não sejam. Este pode ser um artifício para prender o espectador, mas só vai compensar se todas as dúvidas forem esclarecidas ao longo da curta temporada.

Já o maior problema da série é a falta de reação da maioria dos personagens. À exceção de Marla, todos parecem entorpecidos, todos agem de forma muito estranha. Por exemplo, quando a filha de Mike, Lily (Abigail Pniowsky), liga para o pai e, no meio da conversa, com uma voz estranha, diz “você deve entrar”, a reação do homem é olhar para o nada. Talvez este seja mais um efeito causado pelo programa, mas, por enquanto, quem sabe?

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Channel Zero: Candle Cove continua se desenvolvendo lentamente, ganhando pontos por seu visual e por não depender de jump scares para colocar medo no espectador, mas ainda precisa melhorar o passo para conseguir manter o interesse.

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Silvana Perez

Escolheu alguns caminhos errados e acabou vindo parar na Boca do Inferno em 2012. Apresenta o podcast do site, o Falando no Diabo, desde 2019. Fez parte da curadoria e do júri no Cinefantasy. Ainda fala de feminismos no Spill the Beans e de ciclismo no Beco da Bike.

2 thoughts on “Channel Zero: Candle Cove (2016) – 1×06: Welcome Home

  • 31/01/2019 em 01:37
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    Não sei. Um plot muito fascinante, fotografia respeitável, mas o texto das falas me soou muito pouco natural. Vcs podem notar como é raro uma personagem ter uma fala com mais de uma frase. Às personagens às vezes parecem não conversar, mas apenas reagir uma à fala da outra. Outras vezes a sensação é de que as conversas são excessivamente objetivas. Cada personagem fala o que tem de falar com muito propósito e isso chega a criar um efeito bizarro (no sentido nâo muito positivo) de q todo mundo na história parece consciente de estar numa série de tv e não no universo ficcional do roteiro. Enfim, como adaptação achei muito criativa. À irônica exceção das crianças, nunca vi personagens tão esquisitinhas

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  • 23/11/2016 em 15:37
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    Muito boa essa série!
    Pouca apelação com efeitos especiais e pirotecnia com uma história bem convincente.
    Recomendo.

    Resposta

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