The Walking Dead (2016) – 7×09: Rock in the Road

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The Walking Dead (2016) – 7×05: Go Getters

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The Walking Dead - 7ª Temporada
Original:The Walking Dead - Season 7
Ano:2016•País:EUA
Direção:Darnell Martin
Roteiro:Channing Powell
Produção:Denise M. Huth, Tom Luse, Paul Gadd, Scott M. Gimple, Jolly Dale, Angela Kang, Matthew Negrete, Channing Powell, Heather Bellson
Elenco:Andrew Lincoln, Lauren Cohan, Chandler Riggs, Danai Gurira, Sonequa Martin-Green, Ross Marquand, Tom Payne, Xander Berkeley, Katelyn Nacon, Steven Ogg, R. Keith Harris

Na semana passada, quando Negan (Jeffrey Dean Morgan) passou em Alexandria para levar metade dos mantimentos da comunidade e perguntou sobre a mocinha grávida que estava entre o grupo de Rick (Andrew Lincoln) na noite que ele matou Glenn (Steven Yeun), o padre Gabriel (Seth Gilliam) contou que ela não sobreviveu. Mas nós já sabíamos que não foi o que aconteceu e, em Go Getters, voltamos a Hilltop para ver Maggie (Lauren Cohan) recebendo do Dr. Carter (R. Keith Harris) a notícia de que o bebê estava bem e de que ela também ficaria, depois de algum descanso. Ponto positivo para o fato de a série ter revelado logo a situação de Maggie, sem enrolação, permitindo que o arco da personagem, que está a caminho de se tornar líder de Hilltop, avançasse neste episódio.

Já conhecíamos um pouco de Hilltop, comunidade apresentada na sexta temporada de The Walking Dead, e seu intragável líder, Gregory (Xander Berkeley). Não demora a ele aparecer, agora nervoso com a presença de Maggie e Sasha (Sonequa Martin-Green) e exigindo que as duas vão embora imediatamente. Jesus (Tom Payne) tenta ajudar as duas, mas Gregory se mantém inflexível, mesmo depois de elas eliminarem sozinhas vários zumbis que entraram na comunidade à noite, quando alguém abriu os portões e ligou uma música altíssima em um carro trancado.

No dia seguinte, Hilltop recebe a visita de um grupo de Salvadores, liderado por Simon (Steven Ogg), que veio buscar sua parte dos mantimentos. É o ponto alto do episódio, quando conhecemos melhor os dois personagens: Gregory é um covarde, inapto para liderar uma comunidade, mas que inspira mais pena do que raiva; já Simon é tão impiedoso quando Negan, mas passa uma sensação mais ameaçadora – e bem menos chata. Xander Berkeley e Steven Ogg podem ficar com boa parte do crédito neste quesito, já que entregam atuações fantásticas.

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Mas Go Getters não fica somente e Hilltop. Pela primeira vez nesta temporada, mais de um núcleo aparece no mesmo episódio, e acompanhamos Carl (Chandler Riggs) e Enid (Katelyn Nacon) indo para a comunidade de Gregory e, no caminho, passando por momentos de normalidade em meio ao apocalipse, como quando encontram pares de patins e seguem com eles pela estrada. Mas os dois se separam mais uma vez: Carl diz que voltaria a Alexandria depois de deixá-la em Hilltop, mas o garoto tem planos de se vingar de Negan sozinho.

É refrescante assistir a um episódio que não se passa em Alexandria mais uma vez, depois de um episódio longo e arrastado. A trama que envolve Rick e seu desespero é a menos interessante desta temporada. The Walking Dead fez bem em optar por mostrar cada núcleo em um episódio, nos permitindo também comparar os líderes de cada comunidade e as diferentes formas que têm de lidar com Negan. Além disso, apresentando várias comunidades, a série começa a passar uma noção de ordem e reconstrução do mundo, não apenas de mera sobrevivência. A série também acerta em acompanhar personagens secundários tentando efetivamente fazer alguma coisa para se livrar da ameaça dos Salvadores: Carl, Sasha e Rosita (Christian Serratos) estão tomando a frente e se rebelando contra as ordens de Rick.

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Esta temporada de The Walking Dead segue irregular, intercalando momentos novos e arcos interessantes com trechos tediosos e repetitivos. A meio caminho da primeira parte da temporada, a série precisa encontrar o passo certo para manter os espectadores na frente da TV, e parece que manter o foco longe de Rick é o melhor caminho a se seguir. Sabendo, porém, que ele é o protagonista, nos resta esperar que a guerra contra os Salvadores chegue o quanto antes.

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Silvana Perez

Escolheu alguns caminhos errados e acabou vindo parar na Boca do Inferno em 2012. Apresenta o podcast do site, o Falando no Diabo, desde 2019. Fez parte da curadoria e do júri no Cinefantasy. Ainda fala de feminismos no Spill the Beans e de ciclismo no Beco da Bike.

3 thoughts on “The Walking Dead (2016) – 7×09: Rock in the Road

  • 30/11/2016 em 23:19
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    Mas essa comunidade vai ser utilizada de novo sim… esperem e vcs verão…..

    tudo tem um pq, e felizmente tá tendo esses desenvolvimento todo

    essa temporada está ótima e irei defendê-la

    Resposta
  • 28/10/2016 em 14:36
    Permalink

    Eu me desapontei com as mortes, esperava algo que me atingisse como aconteceu quando vi um video onde seria a Maggie a morrer, nossa, aquele vídeo me chocou. Chega o episódio matam Abraham que podia ser muito útil no All Out War (e Kirkman tinha dito se arrepender de ter matado ele tão cedo na HQ) ai para complementar fazem Daryl ter mais um cena exagerada, porque as cenas que dão para ele só combinariam se ele ainda fosse o mesmo Daryl da segunda temporada, e usam isso como desculpa para agradar os fãs e matar o Glenn igual na HQ.
    Sério?! Toda aquela enrolação antes sobre o Glenn ter morrido ou não para ele morrer pro Negan?! A Denise morrer da forma que era para o Abraham ter morrido para ele morrer pro Negan?! Foi ridículo, isso sem contar que agora todo mundo culpa o Daryl pela morte do Glenn, o próprio Norman Reedus disse que Daryl vai sentir se sentir culpado e tal ou seja, vai ter mais exagero nesse personagem.

    Preferia que Merle estivesse vivo em vez do Daryl. Merle era legal.

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    • 03/11/2016 em 21:20
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      Não sei bem se foi isso amigo.
      Já era óbvio que o Glenn iria morrer, a temporada passada gritava isso o tempo todo, a cena dos zumbis dilacerando um corpo acima dele e ele escapando foi demais e até ele virar pai foi um dos elementos legais para fechar o personagem dele e finalmente matá-lo.
      Quanto ao Daryl, devo admitir que queria que ele morresse ao invés do Abraham. Pow, o cara foi enganado pelo Chris(o carinha que mora logo ali e que é roubado todos os dias pelo gerome). Piadas à parte, Daryl não era mais o animal de antes, estava quase domesticado, de modo que era necessário um episódio deste tipo para que este lado animalesco dele fosse revivido. A própria cena dele sendo levado ao caminhão foi muito parecida com um animal encurralado, palmas para Norman Reedus por conta disto.
      O que quero dizer é que o Daryl só foi levado pelo Negan por que o próprio Negan sabia que este era o único personagem que ele não conseguiria dominar com o seu teatro com tacos de beisebol e discursos eloquentes, é o tipo de personagem imprevisível que deve ser mantido na rédea para uma missão ou outra e depois descartado como lixo. Coisa típica de um vilão do calibre do Negan.

      Quero ainda ressaltar que discordo apenas neste dois pontos contigo, no mais, disse muito bem. E que, minha opinião é puramente de expectador da série, não sei absolutamente nada da HQ.

      Grande Abraço.

      P.S. Quanto ao episódio 2, achei maravilhoso. O episódio fala muitas coisas mas, em suas respostas, só deixa mais perguntas. Personagens como o Ezekiel não costumam dar tudo de graça numa única cena, principalmente em The Walking Dead.

      Resposta

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