Papai Cruel: Os Maus Velhinhos do Natal

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Papai Cruel

Roupas quentes, uma longa barba branca e um gorro – com esse disfarce comum em regiões frias, uma vez ao ano ele invade sua casa, discretamente carregando nas costas um imenso saco. Poderia ser um ladrão – e, às vezes, é -, mas esse estranho leva a alcunha de “bom velhinho“, pela sua missão mágica de distribuir brinquedos para as crianças no Natal. Se em inglês, ele recebe o nome de “Santa” (um anagrama de “Satan“), por aqui é acarinhado pelo tratamento de “papai” – está mais para avô -, e mantém uma legião de duendes (trabalho escravo) a seu dispor na construção de itens divertidos para os pequenos.

Apesar da boa fama, o cinema, a literatura e a história já comprovaram algumas falhas graves de caráter no Papai Noel. Ora, ele só entrega presentes para crianças que foram boazinhas durante o ano, como se as mais humildes nem fizessem parte de seu censo particular. Além disso, sua longa barba, totalmente desgrenhada numa completa falta de higiene, muitas vezes esconde um ser cruel, diabólico…alguém que rouba os restos da ceia – basta ver sua aparente obesidade – e mantém suas renas em estado evidente de maus tratos. Poucas pessoas sabem que ele deu origem à lenda do “homem do saco“, aquele que sequestra crianças para saciar seus desejos pedófilos.

Sabendo disso, o site CreepySantaphotos.com está sempre disponibilizando em sua galeria imagens de Papais Cruéis, homens com olhares cruéis, impacientes e sem vontade de alegrar as crianças e os adultos. Confira abaixo os piores “bons velhinhos” de todos os tempos! Se quiser enviar o seu registro, publicaremos na galeria!

Ho Ho Horror!

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Marcelo Milici

Professor e crítico de cinema há vinte anos, fundou o site Boca do Inferno, uma das principais referências do gênero fantástico no Brasil. Foi colunista do site Omelete, articulista da revista Amazing e jurado dos festivais Cinefantasy, Espantomania, SP Terror e do sarau da Casa das Rosas. Possui publicações em diversas antologias como “Terra Morta”, Arquivos do Mal”, “Galáxias Ocultas”, “A Hora Morta” e “Insanidade”, além de composições poéticas no livro “A Sociedade dos Poetas Vivos”. É um dos autores da enciclopédia “Medo de Palhaço”, lançado pela editora Évora.

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