A reação mais comum de qualquer fã do original ao ouvir falar no remake de Martyrs é se perguntar por quê. E os irmãos Kevin e Michael Goetz, pensaram o mesmo ao serem abordados para dirigir a produção. Eles explicam, porém, que o roteiro de Mark L. Smith os convenceu de que o filme tinha que ser feito.
De acordo com os irmãos, o que os atraiu não foi apenas a vingança brutal perpetrada pelas protagonistas Lucie e Anna, vividas, respectivamente, por Troian Bellisario e Bailey Noble. Outro detalhe foi uma mudança com relação ao longa original: o remake mostra o que aconteceria de Lucie não tivesse morrido. Os irmãos Goetz exploraram a ligação entre as duas amigas, até onde esta ligação poderia levá-las e se um vínculo de esperança e bondade poderia nascer em um mundo escuro e assustador.
Os diretores explicam também que Martyrs apresenta uma questão existencial: é possível para àqueles que chegam tão perto da morte na Terra realmente ver o outro lado antes de perecer, e trazer essa informação de volta ao mundo dos vivos? A possibilidade de alguém explorar isso na vida real não é difícil de se imaginar. E o mal que essa busca pode trazer a outro ser humano é o mais assustador.
Em Martyrs, Lucie, uma garotinha de 10 anos de idade, escapa do armazém isolado onde foi mantida prisioneira. Já no orfanato que a acolheu, mas profundamente traumatizada, é atormentada por sonhos terríveis. Seu único conforto vem de Anna, uma menina da mesma idade. Quase uma década mais tarde e ainda assombrada por demônios, Lucie finalmente rastreia a família que a torturou. Ao se aproximarem da angustiante verdade, Lucie e Anna acabam presas num pesadelo – se não conseguirem escapar, um destino terrível as aguarda…
A California Filmes lança Martyrs nos cinemas brasileiros no dia 5 de maio.
Podem inventar um milhão de historinhas, o fato é que foi totalmente desnecessário esse remake que não acrescentou nada, pelo contrário, maculou o original sem necessidade.Um lixo em proporções épicas!