Kyle Cerilli foi obcecado por filmes de terror durante toda sua vida. Nascido em Rhode Island, ele perseguiu o sonho de se tornar um cineasta e trabalhou em um cinema, abriu a produtora Morbidly Amusing Productions com seus amigos e completou um curso superior em Cinema. Mas, junto com tudo isso, ele lutou contra a distrofia muscular, doença degenerativa que o matou aos 30 anos, em 2014.
Antes de sua morte, Kyle estava trabalhando no roteiro do curta metragem Slimebuck, uma comédia de horror influenciada por E.T. e Gremlins que contaria com um boneco como o simpático alienígena que dá nome ao projeto (por vontade de Kyle, a criatura não seria produzida em CGI). Quando a doença de Kyle finalmente venceu, seus pais, Vin e Annette, decidiram continuar de onde seu filho parou e, com a ajuda do diretor Tom DeNucci, lançaram Slimebuck pouco mais de um ano depois.
O curta de 20 minutos acompanha dois garotos que fazem amizade com um alienígena enquanto são perseguidos por dois ladrões russos que estão atrás de uma rocha que o pai de um dos meninos encontrou. A rocha tem imensas implicações mundiais e a dupla deve protegê-la, bem como Slimebuck e a si mesmos dos vilões.
O sonho de Kyle, porém, era que Slimebuck fosse um longa-metragem. Por isso, Vin e Annette deram início a uma campanha de financiamento coletivo no Indiegogo esperando arrecadar US$150.000 para produzir o filme em memória de Kyle. Parte das contribuições será destinada ao acampamento de verão da Associação de Distrofia Muscular.
O curta Slimebuck está disponível no Facebook.