She-Wolves of the Wasteland
Original:Phoenix the Warrior
Ano:1988•País:EUA Direção:Robert Hayes Roteiro:Robert Hayes, Dan Rotblatt Produção:Peter Yuval Elenco:Persis Khambatta, Kathleen Kinmont, Peggy McIntaggart, James Emery, Sheila Howard, Nina Jaffe, Courtney Caldwell, Skyler Corbett, Laurie de Nuccio, Linda Santo, B.B. Bowen |
Filmes apocalípticos nos alertam de como o futuro poderá se revelar se a humanidade não mudar os seus hábitos autodestrutivos. Tomemos por exemplo o longa She-Wolves Of The Wasteland, que sugere que, se deixarmos acontecer o Armagedom, o mundo vai se transformar em um matriarcado executado por extras de um vídeo do Motley Crue com nomes de action-figures como “Chainsaw“, “Neon” e “Rattail“.
A história é a seguinte. Os homens morreram e as mulheres estão em guerra territorial. Uma bruxa que tem o poder de ver o futuro descobre que existe um escolhido, uma criança do sexo masculino, que vai se tornar poderoso e repopular o mundo, mas antes que isso aconteça a megera pretende escravizar o coitado antes de seu nascimento(?). Uma das mulheres, Keela (Peggy Sanders), contida numa espécie de “Controle de Natalidade” conseguiu escapar e está sendo caçada por Cobalt (Persis Khambatta, a alien careca de Star Trek – 1979), uma guerreira do mal que trabalha para a bruxa. Felizmente, a heroína nômade, Phoenix (Kathleen Kinmont Burns, a noiva-zumbi de Bride of Re-Animator – 1990) resolve salvar Keela de suas perseguidoras numa das mais memoráveis cenas do filme onde, jogando uma maçã no ar, consegue alvejar todas as perseguidoras com sua metralhadora para fodasticamente pegar a maçã que ficou suspensa no ar por 45 segundos (o que é um movimento muito Clint Eastwood, mas com direito a uma bundinha exposta). Keela então explica a situação para sua salvadora enquanto atravessam o deserto: “Eu tenho a semente masculina. Estou com a criança! Uma criança do sexo masculino“.
A partir daí o filme vira uma confusão de clipes de hard rock com figurantes de filmes do estilo Mad Max. Corridas de bugue no deserto, tiroteios de estopim e peitos balançando a todo o momento numa visão de um mundo no futuro que é dominado por coelhinhas da Playboy percorrendo as planícies do deserto com metralhadoras de plástico e penteados new-wave que sugerem que as chapinhas ainda estão disponíveis, apesar da civilização estar em um colapso irreversível. Embora a tosqueira reine em quase todo filme, algumas cenas são divertidíssimas e dignas de nota como a parte em que Phoenix pega um dos “machos” sobreviventes pelos bagos e diz; “Um dos últimos homens vivos e eu o quebrei!” e quando as mocinhas da trama descobrem uma espécie de civilização chamada Razhuls, parecidas com zumbis retardados, que idolatram uma televisão quebrada (o que me levou a lembrar um filme do canibal de Palmitos, Peter Baiestorf, onde um homem civilizado briga com um ser primitivo pela guarda de uma TV em uma espécie de pântano).
She-Wolves of The Wasteland não é bem produzido e nem é tão original (uma história do gênero pode ser encontrada na HQ “Y: The Last Man“), mas se você é como eu, um fã incorrigível de filmes bagaceiras e não se importa em perder seu tempo assistindo histórias apocalípticas no estilo Sessão da Tarde com direito a briga de mulheres seminuas banhadas na poeira do deserto e com efeitos especiais dignos de filmes antigos dos Trapalhões, ele é um prato cheio onde a diversão é garantida do começo ao fim.
Vale pelas mulheres maravilhosas !!!
Assisti muito no Cinema em Casa, mas não lembrava mais o nome. Valeu!
Tão Forte e Tão Perto, é um filme que mistura elementos de aventura , drama e mistério. Lançado no ano de 2012 , escrito por Eric Roth, Jonathan Safran Foer e dirigido por Stephen Daldry, e estreou nas telinhas do cinema brasileiro no dia 24 de fevereiro de 2012 .
gostei não.
me interessei, vou conferir,