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Mensageiro de Satanás
Original:Evilspeak
Ano:1981•País:EUA
Direção:Eric Weston
Roteiro:Eric Weston, Joseph Garofalo
Produção:Eric Weston
Elenco:Clint Howard, R.G. Armstrong, Joe Cortese, Claude Earl Jones, Haywood Nelson, Don Stark, Charles Tyner, Hamilton Camp, Loren Lester, Lenny Montana

A safra de filmes de 1981 foi tão boa que fez com que esse Mensageiro de Satanás passasse completamente despercebido, talvez até entre os fãs mais curiosos. O longa conta a história de um cadete de academia militar vítima de bullying que vê no satanismo a melhor forma de se livrar dos seus algozes. Uma trama bem simples, mas que rende muitos bons momentos.

Esse é o primeiro filme do diretor Eric Weston, cuja filmografia também não tem muitos itens de destaque. O realizador, entretanto, faz um trabalho razoável ao nos envolver na história do jovem Stanley Coppersmith (Clint Howard), uma espécie de “Chaves” da academia militar, alguém que não consegue dar dois passos sem dar uma topada ou derrubar alguma coisa – um prato cheio para seus dedicados “bullies”, que gastam bastante tempo e energia criando planos e situações constrangedoras para o protagonista.

A academia militar, por sua vez, funciona num antigo templo religioso outrora conduzido por um padre excomungado pela Igreja por associação com práticas satânicas. Em um de seus castigos, limpando um porão gigantesco da capela do local, Coppersmith descobre um livro com as práticas e ritos satânicos do tal padre, e, encantado com as possibilidades, vê ali a resposta para se ver livre de todos aqueles que o atormentam.

O filme segue num crescendo em que, num primeiro momento, somos apresentados à irritante situação geral de humilhação de Coppersmith. Apesar dos personagens serem irritantes (inclusive o próprio Coppersmith, o mais irritante de todos), acabamos por nos apegar ao protagonista e encampar a torcida para que ele comece a desenvolver suas práticas mágicas e resolva toda aquela situação.

A coisa toda acontece, por incrível que pareça, de maneira mais sutil do que se esperaria em um filme desse tipo, com toda a ação se concentrando no último ato – e aqui as semelhanças com outros filmes de vingança se tornam bem evidentes, principalmente Carrie – A Estranha. Os efeitos visuais devem ter sido interessantes em 1981, e mesmo olhando de hoje, parecem “resolver”. São muitas decapitações, pessoas sendo queimadas vivas ou comidas por animais, e a direção ágil faz tudo parecer muito eficiente.

Mesmo que algumas coisas pareçam estranhas e dispensáveis (como o computador ter se transformado de mero tradutor do latim para o inglês em uma calculadora possuída assassina), o bom de Mensageiro de Satanás está na condução da história até seu ápice. É uma daquelas obras da década de 1980 obscurecida por tantos clássicos, mas que guarda seu valor.

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Média da classificação 4 / 5. Número de votos: 8

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2 Comentários

  1. Sabe cheguei a uma conclusão,ouvir a resenha cansativa de vocês é como ouvir um tal de Regis Tadeu falar mal de uma banda de metal,totalmente irrelevante,um filme cansativo, que o melhor do filme ficou bem para o fim,o cara só se cansou dos seus opressores após algo revoltante,que no final a vingança foi muito mais que merecida,e poderia ser mais estendida,no fim das contas o filme poderia ser mais curto,enfim longe de ser ruim,porém a mesma coisa no quesito ser,bom é assistivel

  2. Fala galera!!! Sou fã deste filme. Marcou minha infância nas locadoras de VHS!! Abraços e continuem o ótimo trabalho!🙌🙌🙌

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