A DarkSide Books vai fazer os leitores quebrarem os cofrinhos. No dia 20 de setembro a editora lança TRÊS livros da linha Crime Scene, cada um trazendo uma história real de alguns dos assassinos que aterrorizaram o mundo nas últimas décadas.
O primeiro deles vem disfarçado. John Wayne Gacy, um cidadão modelo que costumava se fantasiar como o palhaço Pogo, era, na realidade, um assassino em série que fez mais de trinta vítimas. Killer Clown Profile: Retrato de um Assassino foi escrito por Terry Sullivan, promotor do caso, que reconstruiu a investigação, o julgamento e seus desdobramentos.
Killer Clown Profile: Retrato de um Assassino traz detalhes de investigações e audiências de John Wayne Gacy pela voz de quem caçou e prendeu o assassino em série brutal. Capítulo a capítulo vemos o caso se desenrolar, e as duas faces de Gacy — a do empresário bem-sucedido que ainda encontrava tempo para se dedicar aos interesses da comunidade e aquela que os psiquiatras nomeados pelo tribunal pintaram em seu julgamento — se mesclarem. Raramente é possível fazer um retrato tão profundo e fiel de um monstro.
A história de Gacy veio à tona e perturbou profundamente os moradores de Chicago. Como confiar novamente nas figuras que os rodeavam? O julgamento foi repleto de depoimentos e conjecturas obscenas da defesa, mas terminou com Gacy condenado à morte. Ele aguardou a execução de sua sentença por catorze anos, e usou seu período de isolamento para pintar diversos quadros (palhaços, autorretratos, figuras religiosas e bastante polêmicas), muitos dos quais foram vendidos — outros tantos queimados.
Killer Clown Profile: Retrato de um Assassino tem tradução de Lucas Magdiel e Mariana Branco e já está na pré-venda pela loja da DarkSide.
Seguindo a mesma linha, o segundo lançamento é o livro BTK Profile: O Retrato da Maldade, que tratado assassino em série que dá nome ao livro. Dennis Rader conseguiu enganar a polícia de Wichita, Kansas, por três décadas. A sigla btk indica seu método: bind, toture, kill, ou amarrar, torturar, matar. Durante seus anos de crime, Rader se vangloriou de suas façanhas para a mídia. Quando ele finalmente foi preso, o choque se deu por ele ser um “cidadão de bem”, assim como Gacy.
O jornal Wichita Eagle fez a cobertura do assassino em série desde seu primeiro ataque, em janeiro de 1974. Desde então, o jornal, a polícia e o assassino desenvolveram um intricado relacionamento. Foi por meio do Eagle que btk enviou sua primeira mensagem, em 1974. Foi para o Eagle que, alguns anos depois, o desesperado chefe de polícia de Wichita pediu ajuda para criar uma armadilha para o assassino. Foi em uma carta para o Eagle que btk anunciou seu reaparecimento, em 2004. E foi por meio dos classificados do jornal que o chefe da investigação levou btk a cometer um erro que resultou em sua captura, em 2005.
O Wichita Eagle transcreveu todo o julgamento e o postou na internet para que a população tivesse acesso à informação. A cobertura abrangente e aprofundada — que gerou mais de oitocentos artigos entre 2004 e 2006 — rendeu prêmios e elogios a uma dedicada equipe compromissada com a verdade. E virou livro. BTK Profile: O Retrato da Maldade não é uma mera reconstituição do caso com o objetivo de separar os fatos das conjecturas, e sim a narração mais íntima e completa do pesadelo que assolou a cidade de Wichita por décadas, contada em primeira mão pelas pessoas que estavam lá desde o início.
BTK Profile: O Retrato da Maldade se dedica aos responsáveis pelas investigações e pela captura de Rader. O livro foi escrito por Roy Wenzl, Tim Potter, L. Kelly e Hurst Laviana, e a tradução ficou por conta de Eduardo Alves. A pré-venda já está disponível na loja da DarkSide Books.
Por fim, o terceiro lançamento da DarkSide Books trata de outro tipo de assassino. Columbine foi escrito por Dave Cullen, o maior especialista no tiroteio em massa que aconteceu no dia 20 de abril de 1999, um crime que se tornou muito comum nos dias atuais.
Columbine é lembrado até os dias de hoje sempre que um episódio horrível e similar ocorre, mas boa parte do que sabemos sobre o massacre está errado. Erros factuais e testemunhos duvidosos propagados à época permanecem verdade absoluta para muitos; é fácil dizer que dois meninos rejeitados pelos atletas e pelas garotas, vítimas de bullying, que vestiam sobretudos e descontavam sua raiva em videogames violentos fizeram o que fizeram por essas razões, mas até que ponto isso é real?
Dave Cullen foi um dos primeiros repórteres a chegar à cena e passou dez anos escrevendo Columbine, livro que hoje é considerado a obra definitiva sobre o tema. Passar tanto tempo debruçado neste projeto o fez analisar a postura da imprensa na época com olhos críticos; hoje, Cullen acha que a mídia tentou encontrar um motivo rápido demais, e um episódio que deveria promover uma discussão sobre desarmamento e saúde mental acabou se transformando em um espetáculo midiático irresponsável.
Columbine reúne reportagens que Cullen publicou na época e anos de pesquisa, incluindo entrevistas com os diretores envolvidos, análises de evidências policiais, vídeo e áudio, e o trabalho de outros jornalistas que também investigaram o caso.
“Cullen apresenta o retrato de um assunto ainda infelizmente tão atual, ao mesmo tempo em que critica a cobertura massiva que se sucedeu. E questiona: por que armas de fogo ainda permanecem ao fácil alcance nos Estados Unidos? A possibilidade de se tornar uma celebridade pela mídia também mata pessoas? Será que a imprensa não deveria focar nas vítimas em vez dos assassinos?”
Columbine tem tradução de Eduardo Alves, e está em pré-venda pelo site da DarkSide Books.