Under the Dome
Original:Under the Dome
Ano:2013•País:EUA Direção:Jack Bender, Kari Skogland Roteiro:Stephen King, Brian K. Vaughan, Adam Stein, Peter Calloway, Scott Gold, Caitlin Parrish Produção:Stephen King, Steven Spielberg, Brian K. Vaughan Elenco:Mike Vogel, Rachelle Lefevre, Nathalie Martinez, Britt Robertson, Alexander Koch, Colin Ford, Dean Norris, Mackenzie Lintz, Nicholas Strong, Aisha Hinds, Jolene Purdy, Samantha Mathis, John Elvis |
Stephen King já disse certa vez que escreve como um operário. Sua carreira como prolífico escritor de horror sempre esteve no radar do cinema ou da TV desde que seu primeiro romance, Carrie, A Estranha, foi adaptado para o cinema em 1976 por Brian De Palma em um filme de grande sucesso, que fez com que o nome de King fosse alçado ao hall dos maiores escritores de todos os tempos.
Porém, da mesma maneira que nem tudo que King escreve é tão bom quanto Carrie, O Corredor da Morte ou Quatro Estações, nem tudo que é adaptado de suas obras para outras mídias tem as qualidades de O Iluminado, O Nevoeiro, Um Sonho de Liberdade ou Conta Comigo.
E Under The Dome, a nova série que adapta o livro Sob A Redoma, de 2009, para a TV, infelizmente não possui nenhuma das qualidades de uma grande obra de King.
Produzida por Steven Spielberg (Tubarão, Contatos Imediatos de Terceiro Grau) e Brian K. Vaughan (da série Lost e dos quadrinhos Y: O Último Homem e Ex-Machina) Under The Dome conta a história de uma pequena cidade do Maine, Chester’s Mill, que se vê presa sob um misterioso, indestrutível e invisível campo-de-força.
Enquanto os habitantes da pequena cidade lutam para prosseguir suas vidas – alguns separados de seus entes queridos que ficaram fora da redoma – Dale Barbara (Mike Vogel), um veterano de guerra misterioso, se vê preso contra sua vontade em um ambiente com o qual não está acostumado colocando-o em rota de colisão com Big Jim Remmie (Dean Norris), um político inescrupuloso que fará de tudo para ter o controle de Chester’s Mill em suas mãos neste momento de crise.
Apesar da premissa interessante – que King já havia explorado com muito mais maestria em seu conto O Nevoeiro e em seu romance A Dança da Morte – o subtexto político e ambientalista que o autor tenta imputar a sua história soa muito superficial, quase infantil. Não é à toa que o New York Post em sua critica ao romance original, disse que “King é melhor com personagens do que com causas e razões”.
Brian K. Vaughan – um dos meus autores favoritos nos quadrinhos hoje em dia – leva todos aqueles cacoetes irritantes de Lost, outra série em que já trabalhou, mudando apenas o cenário. De uma ilha para uma redoma. O pior destes cacoetes é a insuportável mania dos personagens em não concluir um diálogo para reforçar o mistério. Imagine você chegando em casa e perguntando para a sua mãe se alguém te ligou. Ao invés de te responder ela apenas te olha, diz “venha comigo”, te leva até o carro, dirigem alguns quilômetros até a casa da sua namorada (ou namorado), tocam a campainha e quando ela (ou ele) atende à porta, ela aponta e diz: ela (ou ele)! Sobe a trilha.
Aliás, essas semelhanças com Lost ficam mais claras graças à trilha sonora de W.G. Snuffy Walden (West Wing), que abusa dos acordes distorcidos e crescentes nos momentos de mistério, quase sempre acompanhados de um zoom direto nas expressões “perdidas” dos personagens. Apesar das similaridades temáticas com Lost, os realizadores desperdiçam a oportunidade de ir por outro caminho dando um ar mais original a Under The Dome.
O elenco, porém é inspirado! Dean Norris está ótimo como o vilão Big Jim! Tão bom que o próprio telespectador gostaria de torcer seu pescoço com as próprias mãos! O casal, formado por “Barbie” (Mike Vogel) e Julia (Rachelle Lefevre), possui uma química convincente, apesar da história absurda que os une, e também merece destaque. Uma pena que o elenco não consiga se desenvolver em meio a tantos clichês – do tipo ruim – e situações que não convencem.
Chester’s Mill merece figurar no Guinness como a maior coleção de gente estúpida debaixo de uma redoma. São tantas situações que te fazem dar um tapa na testa com um sonoro “dãr!” que não dá nem pra contar! Sem falar no poder de persuasão de Big Jim, que faria o reverendo Jesse Custer (do gibi Preacher) comer o seu tapa-olho de inveja!
Contudo, sejamos justos. O mérito é todo do texto de King, que gastou mais de mil páginas para protestar contra o cenário político americano e a situação ambiental do planeta em um de seus romances mais fracos.
Apesar do esmero na produção, caprichada em seus aspectos técnicos como fotografia, direção e até nos efeitos especiais, e do elenco, Under The Dome falha em manter o interesse do telespectador que é enrolado ao longo de toda a temporada aguardando um desfecho que revele um pouco dos mistérios enquanto a produção entrega um season finale nada apoteótico, com mais perguntas do que respostas.
Sendo bem sincero, assisti a primeira temporada e fiquei intrigado, a trama era interessante e o filme tinha me encantado talvez por eu gostar de coisas bizarras e um pouco de drama, mas na metade da segunda temporada começou a ficar chato pra cacete, estou quase na metade da terceira e parei de assistir faz alguns meses, preciso retomar para terminar porém nem espero mais nada, fiquei decepcionado.
Então, eu assisti a serie completa, más não li o o livro, ainda. Vou dizer o que gostei e o que eu não gostei;
Gostei das tomadas de paisagens, efeitos especiais e de alguns personagens.
Não gostei do argumento que parece não ter tido, roteiro me pareceu meio levado nas coxas.
É como tomar um café morno sem cafeina com adocante.
Incrível como toda série que leva Steven Spielberg na produção fracassa.
Eu nao achei a serie tao ruim,ela merecia uma nota um pouco melhor.Embora tenha muita enrolaçao,Sei que sempre há no final de cada episodio a promessa de que o proximo será melhor,mas nada muda.
E apesar da historia fraquinha,algumas atuaçoes fazem valer a pena assistir,Como a dos caras quem interpretam o Barbie e o Big jim.
Não sei se você leu o livro, mas pelo seu texto deu a impressão que você criticou a obra literária baseada apenas na série. O livro é extremamente superior ao seriado justamente pelos pontos que você tocou: ele não enrola, os diálogos não são idiotas, as situações não são inverossímeis… pelo contrário, acho uma história ágil e direta até demais por ser escrito pelo King. Nem 1/5 dos personagens do livro estão presentes na série, só pra se ter uma ideia. Acompanhei a temporada do seriado e vou terminar de vê-la, mas ela não se compara em nada ao livro.
Assisti toda a temporada, ela ate começa bem, mas além da estória ir ficando chata,os atores são muito ruins,principalmente a atriz que faz a policial a “Linda” muito fraquinha.Ponto positivo para os jovens que encontra o “ovo” , bem melhor que os adultos desta serie.
Concordo totalmente com a crítica, apesar de não ter lido o livro. Um roteiro péssimo, cheio de clichês, personagens estúpidos, mistérios vagos e críticas infantis… Nem terminei a primeira temporada e não terminarei!
não li o livro(que dizem que é foda) mas assisti a série,e gostei pois é muito difícil eu odiar qualquer coisa que leve o nome do Stephen king,mas mesmo assim concordo com TUDO que vc colocou aí em cima,esse seriado está se tornando um lost,tem mais perguntas do que respostas.eu irei sim assistir a segunda temporada,pois dizem que o própria King vai dirigir o primeiro episódio,aí já dá uma animada,e espero que tenha respostas e mais violência senão vou acabar desistindo dessa porra.
Bom… ele dirigiu Maximum Overdrive… E digamos que não foi muito lá um êxito…
Chato do inicio ao fim. Desisti.
Caralho, 1 caveira e meia?! Assisti apenas ao primeiro episódio, que achei que não deixou a desejar. Vou assistir a série completa pra depois ler o texto e volto pra comentar.
Foi exatamente o que aconteceu comigo. Achei o primeiro OK, depois achei que melhora, mas é uma parábola, depois de melhorar bem até um ponto, depois disso segue ladeira abaixo!
Concordo nos comentarios sobre a serie, mas falar que Under the Dome é um dos livros mais fracos do King? Poxa
Muito longo e com menos coisas a dizer do que ele pensa que iria conseguir. Se fosse mais curto talvez o conteúdo político-ambiental que ele pretendia colocar no seu texto não ficasse tão diluído em diálogos enrolados e situações constrangedoras entre os personagens.
Será que vão deixar o final fraquíssimo igual ao do livro?
” Imagine você chegando em casa e perguntando para a sua mãe se alguém te ligou. Ao invés de te responder ela apenas te olha, diz “venha comigo”, te leva até o carro, dirigem alguns quilômetros até a casa da sua namorada (ou namorado), tocam a campainha e quando ela (ou ele) atende à porta, ela aponta e diz: ela (ou ele)! Sobe a trilha.”
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK RACHEI
Realmente. Meu interesse foi abaixo. Nem querendo saber o que virá depois daquele clarão no finalzinho da temporada eu tô querendo saber, rsrs.