Documentário Horror Noire traz relatos de Jordan Peele e Tony Todd

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O diretor e roteirista de Corra! (Get Out, 2017) e Nós (Us, 2019), Jordan Peele, e a estrela de Candyman, Tony Todd, são dois dos mais notáveis entrevistados em um novo documentário chamado “Horror Noire: A History of Black Horror”. Horror Noire é baseado no livro homônimo de Dr. Robin R. Means Coleman e nos transmite uma visão crítica sobre um século de filmes de gênero que, por sua vez, foram utilizados, caricaturados, explorados, marginalizados e abraçados por cineastas e espectadores negros. Horror Noire é o primeiro documentário original da Shudder e estreou exclusivamente no serviço de streaming de horror e suspense no dia 7 de fevereiro, depois de uma exibição especial em Nova York e Los Angeles no início do mês.

Na lista de entrevistados temos os diretores Ernest Dickerson (Bones), Rusty Cundieff (Tales from the Hood) e Tina Mabry (Mississippi Damned) e os atores Paula Jai Parker (Tales from the Hood) e Ken Foree (Dawn of the Dead). Horror Noire é dirigido por Xavier Burgin e com produção executiva de Robin R. Means Coleman, o autor/educador Tananarive Due, Phil Nobile Jr, (editor-chefe da Fangoria) e Kelly Ryan, da Stage 3 Productions, e foi produzido e co-escrito por Ashlee Blackwell e Danielle Burrows.

Depois que eu vi o Get Out, do Jordan Peele, criei uma aula da UCLA em torno do ‘horror negro’ chamada The Sunken Place“, disse Due, em um comunicado. “O texto que eu recomendei foi o livro do Dr. Robin R. Means ‘Horror Noire: Blacks in American Horror Films from the 1890s to the Present’. Fiquei tão feliz em ajudar a dar vida a essa história na tela. Horror Noire é sobre a história dos filmes de terror para negros, mas é também um testemunho do poder da representação e como o horror é uma maneira tão visceral de combater o trauma racial: nossa real dor e medo, mas de uma distância segura – enquanto nos fortalecemos”.

Há mensagens de humanidade e sobrevivência que contadores de histórias e performers negros têm expressado com o horror desde o começo do gênero“, disse Ashlee Blackwell, produtora e co-roteirista do Horror Noire e fundadora do Graveyard Shift Sisters, um site dedicado as mulheres negras no gênero horror. “Tem sido uma jornada emocionante trabalhar com uma equipe para dar vida a essa história antes oculta e ajudá-la a sair das sombras.

Horror Noire é um documentário importante e oportuno que explora uma parte negligenciada do gênero de terror que está apenas começando a receber a atenção que merece“, disse o gerente-geral da Shudder, Craig Engler. “Estamos honrados e emocionados por ajudar a dar vida a este projeto e compartilhá-lo com o mundo.

Antes de estrear no Shudder, Horror Noire teve sua estreia mundial no dia 1º de fevereiro, em colaboração com a Beyond Fest e a Cinemateca Americana no Egyptian Theatre em Hollywood, CA, apresentando dois dias de exibições com convidados especiais em comemoração ao horror negro. Detalhes sobre o evento no Egito estão disponíveis no site da American Cinematheque. Em 4 de fevereiro, Horror Noire teve sua estreia na costa leste na Brooklyn Academy of Music, seguida por uma conversa em painel com Due, Blackwell, a cineasta R. Shanea Williams e o escritor de quadrinhos Greg Anderson Elysee. O filme foi exibido em um projeto duplo com o filme Tales from the Hood, de Rusty Cundieff, de 1995.

Assista ao trailer de Horror Noire:

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Iam Godoy

Escritor, colunista, fotógrafo, libertino, subversivo e um porra-louca sem noção do perigo. Comanda desde 2013 o site Gore Boulevard, antro de clássicos e bagaceiras sangrentas.

3 thoughts on “Documentário Horror Noire traz relatos de Jordan Peele e Tony Todd

  • 27/11/2019 em 17:50
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    Que porcaria, comecei a escrever um artigo em 2014, com esse exato nome: “A Evolução dos atores negros no cinema de Terror Estaduniense”. Só que nunca terminei, e nem publiquei, e agora independente do que faça com esses anotações, todo mundo vai achar que copiei a ideia deste documentário… Deveria ter jogado na rede e dado print, salvado com testemunhas, cartório, ou coisa parecida, para provar que a minha pesquisa e ideia foi de 2014 mesmo.

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  • 12/06/2019 em 15:45
    Permalink

    Gostaria de saber se alguém conseguiu ver esse documentário e se viu como fez.

    Resposta

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