Robert Kirkman, criador de The Walking Dead, conversou com a Entertainment Weekly sobre os elementos de horror e ficção científica de Air, longa estrelado por Norman Reedus (The Walking Dead), Djimon Hounsou (Guardiões da Galáxia) e Sandrine Holt (House of Cards).
“É, definitivamente, claustrofóbico, isolado, mas uma das coisas que me animaram desde o início foi a ideia de não fazer o filme com um visual moderno ou elaborado ou requintado”, afirmou Kirkman. “O filme é bem industrial e bem realista, e é quase um retorno aos filmes de ficção científica dos anos ’70 e ’80. Definitivamente, é uma atmosfera sci-fi, mas muito mais como em Alien do que em Star Trek de J.J. Abrams. Há um elemento de horror que entra no jogo, e o ambiente certamente contribui para isso”.
Air marca a estreia na direção de Christian Cantamessa, co-criador e principal designer de jogos como Red Dead Redemption e Grand Theft Auto: San Andreas. O roteiro fica por conta do próprio Cantamessa, junto com Chris Passetto. David Alpert, Chris Ferguson, Brian Kavanaugh-Jones e Bailey Conway produzem com Kirkman.
Air se passa em uma instalação criogênica subterrânea depois de uma crise nuclear deixar a atmosfera irrespirável. O filme se concentra nos dois faxineiros do local, que cuidam do pessoal em sono criogênico que devem restabelecer a sociedade. Porém, os dois lutam para preservar sua própria sanidade e suas vidas enquanto mantêm o ambiente extremamente frágil do último lugar habitável da Terra.
A premissa central de Air é interessante: dois homens são responsáveis por manter alguns “escolhidos” em câmaras de animação suspensa para que possam reconstruir o mundo pós-apocalipse, ou seja, eles são os salvaguardas do mundo, mas a medida que o filme avança em uma zona morta de emoções e ações, o filme vai se perdendo em definições rasas dos personagens, Norman Reedus, por exemplo, é o “masturbador crônico que faz uso das duas mãos”… Risível! E quando ele manda um beijo para um pôster da pantera dos anos setenta, Farrah Fawcett, é aí que você fica se perguntando o tempo todo “que-que-é-isso?” e percebe que o filme já era. Há diálogos bobocas que nada enriquecem os personagens. Enfim, o filme caminha para a cova rasa levando seus dois personagens principais junto. Tudo é limitado e pobre de imaginação inclusive a sala de controle que está mais para um filme B de ficção científica dos anos 80 com recursos digitais desatualizados. Imagine monitores de computadores de tubo, botões que compõe a mesa de controle. A sala é pré-histórica. Se o filme remetesse a décadas atrás, teria sido aceitável, mas ele sugere ter essa tecnologia no futuro… Tosco bem tosco. O diretor e roteirista Cantamessa tenta preencher as lacunas, mas seu material é medíocre. O final é totalmente ridículo e me leva a pensar o porquê de NR investir como diretor executivo nessa bomba. Air facilmente cairá no esquecimento e já é certo que não chegará aos cinemas, porque além de estar já disponível online, os produtores já anunciaram que apenas sairá em DVD e blu ray.
gostei da ideia
Parece que vai ser bom.
Interessante….