A primeira impressão a respeito de um filme com a palavra “tapes” (fitas) no título original é que teremos mais um found footage, com aquela falsa imagem de que tudo o que está sendo mostrado é verdadeiro. Não é o caso de The Vatican Tapes, de Mark Neveldine (da franquia Adrenalina e Motoqueiro Fantasma: Espírito de Vingança), com previsão de estreia nos EUA em 22 de maio – já no Brasil a Diamond Films promete levá-lo ao cinema um dia antes com o nome Exorcismo no Vaticano. Na verdade, tem algumas gravações amadoras, conforme sugere o trailer, porém sua essência foi realizada com câmeras tradicionais, sem apelações.
Aliás, o trailer inicia cativante, mas depois parece trazer o velho enredo do longa que será finalizado com um exorcismo pirotécnico, exigindo sacrifícios e ousadia. O roteiro foi co-escrito por Chris Morgan (de Velozes e Furiosos 3, 4, 5 e 6 e 47 Ronins) e Christopher Borrelli (de Reféns do Mal e Busca Explosiva 2), com produção de Eric Reid (de Anjos da Noite 3 e 4). No elenco, Olivia Taylor Dudley (Chernobyl: Sinta a Radiação), Michael Peña (Corações de Ferro), Djimon Hounsou (Diamante de Sangue) e Dougray Scott (Busca Implacável 3).
Após um acidente, a jovem Angela Holmes (Olivia Taylor Duydley) começa a ter um efeito devastador sobre as pessoas próximas a ela, como graves ferimentos ou até a morte. O padre local (Michael Peña) examina Angela e acredita que ela está possuída. Mas quando dois veteranos especialistas do Vaticano chegam à cidade para exorcizar o demônio, eles descobrem que se trata de uma força satânica milenar muito mais poderosa do que eles poderiam imaginar.
Confira o trailer:
https://www.youtube.com/watch?v=Z3cNRVj3Yxg
A última cena me fez pesadelos. Eu ouvi muito bad comentários do filme, começando com o título, mas no geral eu acho Exorcistas No Vaticano (a propósito aqui eu pendurá-los tempos de transmissão: http://www.hbomax.tv/movie/WHL230285/Exorcistas-No-Vaticano e talvez uma segunda olhada mudar a sua percepção), é uma história que é liberado em queda livre bater a cada clichês imagináveis em um filme de terror. De tudo isso, o mais interessante é uma cena em que ela cospe três ovos que representam a Santíssima Trindade. Poderíamos dizer que há material para contar uma história interessante, mas certamente com intenções não é suficiente. “As Fitas do Vaticano” poderia ter tido melhor destino se o tom geral do filme era crua e cheia de deboche.
Muito CG, não se fazem efeitos especiais estilo o Exorcista.
Nada, se compara, com o Clássico de 73