Citadel
Original:Citadel
Ano:2012•País:Irlanda, UK Direção:Ciaran Foy Roteiro:Ciaran Foy Produção:Brian Coffey, Katie Holly Elenco:Aneurin Barnard, James Cosmo, Wunmi Mosaku, Ian Hanmore, Amy Shiels, Jake Wilson, Ingrid Craigie |
Crianças sempre fizeram parte do universo do horror, como vítimas ou como vilões. Podemos citar vários filmes desde Cemitério Maldito, Filhos do Medo, Colheita Maldita, até A Profecia, entre outros. O diretor Ciaran Foy, com influências de Chronenberg e seu Filhos do Medo, aborda esse universo para contar uma história sobre um jovem pai, atormentado por crianças malditas.
Tommy (Aneurin Barnard) sofre de agorafobia (aversão a lugares abertos e a multidões), adquirida após sua esposa grávida ser atacada por um grupo de crianças encapuzadas, que a infectaram aplicando algo com uma seringa em sua barriga. Após um ano, os aparelhos que mantêm sua esposa viva são desligados, e Tommy passa a ser novamente atormentado pelas crianças encapuzadas, desta vez interessadas em levar sua filha.
O roteiro opta por não revelar a origem e os motivos das crianças agirem dessa forma. Temos algumas explicações vindas de um padre lunático que ajuda Tommy, explicando que elas atacam as pessoas pelo medo que sentem. O filme gira em torno do ponto de vista de Tommy, o que deixa o ar de mistério ao redor dos pequenos vilões ainda maior. Além de superar a doença, o rapaz se vê obrigado a proteger sua filha. Nos melhores momentos do filme, o diretor cria situações angustiantes, como a cena em que Tommy e o Padre invadem o prédio onde as crianças residem, ou a cena do ataque ao ônibus. No elenco, o destaque fica para Aneurin Barnard, um Elijah Wood mais alto, não só na aparência física, mas também com uma interpretação bem parecida com a de Elijah. Temos também o caricato Padre, interpretado por James Cosmo, e a simpática enfermeira Marie, interpretada por Wonmi Mosaku.
Pena que o roteiro não se sustente até o final, e acaba optando pelo resultado mais obvio, do que tentar de alguma forma surpreender o espectador, o que deixa aquele velho gosto de que poderia ser bem melhor. De qualquer forma é um bom filme que fala sobre enfrentar demônios, superar medos e encarar o desconhecido para salvar quem ama.
Amei esse filme, mas morro de pena do pai e do bebê.
Um exemplar europeu muito bom. O clima de tristeza constante dá um charme ao filme, que prefere deixar as feições das “crianças” apenas à meia-luz, ousando nesse sentido de não dar mastigadinha toda a trama. Aquele porão cheio de crianças enjauladas meteu medo!
DEPOIS EU VEJO.
Vou ver o filme agora. Gostei do texto.
me deu vontade de assistir esse filme agora.
Achei fraco. O moleque chora do início ao fim. Esse filme deveria ser enquadrado em DRAMA – O ATAQUE DOS ANÕES DEFORMADOS.
Excelente filme,tenso e envolvente do começo ao fim.
quero muito vê esse filme pois gosto muito desse gênero , crianças assassinas..