Dominion: Prequel to the Exorcist
Original:Dominion: Prequel to the Exorcist
Ano:2005•País:EUA Direção:Paul Schrader Roteiro:William Wisher Jr., Caleb Carr Produção:James G. Robinson Elenco:Stellan Skarsgård, Gabriel Mann, Clara Bellar, Billy Crawford, Ralph Brown, Israel Oyelumade, Andrew French, Antonie Kamerling, Julian Wadham |
Talvez não fosse um bom dia para um exorcismo. Depois do anúncio da realização de uma nova continuação para o clássico O Exorcista, com a promessa de apresentar eventos anteriores ao original como o primeiro encontro do Padre Lankester Merrin e o demônio, as expectativas não foram muito boas. Era óbvio que o longa estaria se beneficiando da Versão do Diretor, lançada nos cinemas anos atrás, e poderia trazer mais do mesmo: algumas cenas de possessão, outro exorcismo escatológico e a vitória do padre, antecipando o futuro confronto. Entretanto, o que mais chamou a atenção foi a realização de dois filmes diferentes: depois de uma exibição teste que comprovou a tendência a um horror psicológico, somado ao problema de saúde do diretor John Frankenheimer e a função exercida por Paul Schrader, resolveram refazer a produção, acrescentando cenas de violência e sangue em profusão. Pode-se dizer que Exorcista: O Início é um remake de um filme que ainda não havia sido lançado, dando-lhe até a possibilidade de brincar com o subtítulo, dizendo que deveria ser Exorcista: O Reinício.
Mas, e o material produzido, a tal versão bastarda? Intitulado Dominion: Prequel to the Exorcist, o filme virou material de caça de cinéfilos, sendo lançada em vídeo apenas lá fora, enquanto o Brasil poderia conferi-lo em exibições na TV a cabo. Assim, o canal Space resolveu fazer um especial com a exibição dos dois trabalhos e permitiu uma comparação mais eficiente e reveladora. Será que a versão “horror psicológico” é superior ao longa “hienas digitais” lançado nos cinemas? Sim. O enredo é mais interessante, mas a história é pouco comercial, sem monstros, vômitos, cabeças girando e menina possuída.
Depois de ser testemunha de um massacre que ele mesmo escolheu as vítimas, Merrin (Stellan Skarsgård) perde a fé, abandona a batina e se especializa em apenas fazer escavações arqueológicas. Numa destas, encontra uma igreja enterrada que fica sobre um templo de adoração a uma espécie de criatura alada. Ao mesmo tempo em que a Igreja vai sendo desenterrada, surge uma estranha figura na região, um rapaz com deficiência física, Cheche (Billy Crawford), que os fãs do clássico irão reconhecê-lo como a figura sinistra que aparece nas sombras do quarto de Reagan, com destaque na Versão do Diretor.
Outro fator que o torna mais interessante do que O Início está nas referências ao clássico. Quando um militar, antes de se matar, diz algo como “Dê um recado ao Merrin, quando a situação perder o controle, esta é a única saída“. Algo que o padre Damien faria anos mais tarde para salvar a menina possuída – talvez como explicação para o espectador dos atos do padre ou algo que ele tenha aprendido com o mais velho.
É melhor, mas está longe de ser um filme acima da média. A sequência final, o tal aguardado confronto, é fraca e sem grande impacto. É exageradamente centrado nos diálogos, apesar de você sentir a presença do mal a todo momento. Os efeitos não são perfeitos pois não chegou a ter a pós-produção finalizada. Paul Schrader conduz o trabalho adequadamente, a partir do roteiro co-escrito por William Wisher Jr. e Caleb Carr. E a presença de Gabriel Mann como o Padre Francis fez diferença nesta versão.
Para a geração atual, o próprio clássico O Exorcista já não traria tanto impacto, quanto mais um prelúdio voltado para um roteiro desafiador. É fácil entender os motivos que levaram ao seu cancelamento – o que é uma pena -, mas, pelo menos, você ainda encontra a possibilidade de testemunhar o primeiro encontro de Merrin e Pazuzu de duas maneiras diferentes e curiosas. Escolha a sua preferida!
O primeiro encontro de Merrin com Pazuzu já tinha sido mostrado na bomba O Exorcista 2. E era bem diferente? Qual dos 3 filmes deve ser considerado cânone?
Bom na minha opinião o clássico o exorcista nunca será superado e nem merecia ter continuações fracas mas se tratando de uma prequel não fais mau nenhum contar a estória do nosso herói já comentado pé. Lancaster merrin conhecendo seu arque inimigo pazuzu , vamos deixar mas claro o exorcista o início é mas agradavel aos fás que é bem melhor que está versaõ .
Quando vi o Exorcista na tv no SBT 1988 eu tinha medo normal revendo várias vezes perdesse o medo normal mas ainda e um grande filme nota 10
Esse papo de Exorcista o Inicio, Prequel, o Último por ai vai para mim é tudo para encher linguiça o único excelente a obra prima é O Exorcista de 1973 o resto é resto.
se for melhor que o início já tá valendo.