As Bruxas de Zugarramurdi
Original:Las brujas de Zugarramurdi
Ano:2013•País:Espanha, França Direção:Álex de la Iglesia Roteiro:Jorge Guerricaechevarría, Álex de la Iglesia Produção:Enrique Cerezo Elenco:Hugo Silva, Mario Casas, Pepón Nieto, Carolina Bang, Terele Pávez, Jaime Ordóñez, Gabriel Delgado, Santiago Segura, Secun de la Rosa, Javier Botet, Enrique Villén |
Assaltantes fugindo da justiça fazem reféns e se preparam para cruzar a fronteira. No caminho acabam trombando com um bando de seres sobrenaturais, que mudam completamente o tom do filme que estávamos vendo até então. Pela sinopse, Las brujas de Zugarramurdi soa como uma versão espanhola de Um Drink no Inferno, apenas substituindo vampiros por bruxas e a fronteira mexicana pela fronteira francesa. Mas a verdade é que o mais recente filme de Álex de la Iglesia (vai me dizer que ainda não assistiu O Dia da Besta?) tira sua força de uma estranha combinação de feminismo e misoginia, que funciona melhor do que a construção do roteiro em si.
Todos os homens do filme têm uma relação de amor e ódio com suas mulheres, principalmente o protagonista José (Hugo Silva), que traz o próprio filho pequeno (Gabriel Delgado) para participar de um assalto cujo alvo são alianças de ouro penhoradas. Acompanhado pelo parceiro Antonio (Mario Casas) e o taxista Manuel (Jaime Ordoñez), José cai nas garras das bruxas do título, e precisa salvar seu ouro, seus amigos, seu filho e o mundo – não necessariamente nessa ordem!
A transição de filme de assalto para horror é menos brusca que em Um Drink no Inferno, mas acaba sendo mais difícil de engolir. Las brujas de Zugarramurdi é surreal desde a abertura no assalto à joalheria – uma pérola da bizarrice. Mas ainda assim bruxas andando no teto e uma gigantesca Vênus de Willendorf de computação gráfica são coisas meio difíceis de se absorver para quem não gosta desse tipo de humor.
Os atores estão ótimos, especialmente o trio de fugitivos e a linda Carolina Bang (companheira de de la Iglesia na vida real) no papel da bruxa Eva, mas o roteiro acaba enviando os personagens por rumos pouco convincentes. Aliás, quase tudo em Las brujas de Zugarramurdi começa muito bem e segue um caminho promissor até quase a metade, mas acaba se empolgando demais por sua esquisitice. Nessas horas vale o conselho: “procure se manter são dentro da insanidade“.
Concordo plenamente com a critica. Na boa, é um razoável “terrir” espanhol q lembra “Um Drink no Inferno”, só q ao invés de vampiros coloca bruxas no enredo. Lembrou de “Convenção das Bruxas”? Acrescentando alguns draminhas (piegas) paralelos, os bandidos terão não apenas q salvar a propria pele como tb o mundo. Impecável tecnicamente, o filme tem atuações satisfatórias de td elenco e muito humor negro. Contudo, apesar de sua primeira hora espetacular e absorvente, é qdo as bruxas dão as caras q o filme perde fôlego e fica caricato de si próprio. Além disso, o desfecho tb deixa muito a desejar. Dá pra assistir e passar o tempo, mas ainda é inferior ao ótimo “Lobos de Arga”, divertidissimo terrir espanhol q faz com lobisomens o mesmo q “Shaun of Dead” fez com zumbis. Ou até mesmo o filme anterior do diretor, o ótimo, discreto e mais comedido “La Chispa de la Vida”.
será?
Álex de la Iglesia é maneiro!
Vale a pena conferir!!!!!!!