Sharktopus
Original:Sharktopus
Ano:2010•País:EUA Direção:Declan O'Brien Roteiro:Mike MacLean Produção:Julie Corman, Roger Corman Elenco:Eric Roberts, Kerem Bursin, Sara Malakul Lane, Héctor Jiménez, Liv Boughn, Julian Gonzalez Esparza, Blake Lindsey, Peter Nelson, Maija Markula |
Você pega para ver um filme com um pôster como o de Sharktopus e uma criatura metade tubarão, metade polvo. Dá play já preparado para o pior, mas esperando pelo menos dar umas boas risadas. Ao final, infelizmente, o que fica é uma pergunta: como é que os caras conseguem estragar algo tão simples (e com tanto potencial cômico) quanto Sharktopus? A verdade, amiguinhos, é que não se fazem mais bons filmes ruins como antigamente. É óbvio que não dá pra levar a sério uma produção baratíssima sobre um monstro mutante metade tubarão, metade polvo. Então por que diabos os caras que fizeram essa merda gastaram tanto tempo tentando contar uma “história“, e desenvolvendo personagens estúpidos com quem ninguém se importa?
Eu esperava que Sharktopus fosse uma daquelas bobagens divertidas de tão ruins, mas nem isso os realizadores conseguiram fazer: o filme é apenas ruim mesmo, quase insuportável, tanto que só cheguei até o final passando com o FF. Meus parabéns a todos os realizadores dessa bomba por terem um monstro legal à disposição e não conseguirem mostrar uma única cena de morte decente ou pelo menos criativa. Pessoas cortadas ao meio? Decapitadas? Membros decepados? Que nada, todos os ataques do sharktopus são iguais: ou a vítima é abocanhada de primeira, ou a tela fica toda vermelha para não precisar mostrar nada.
Não dava para esperar nada melhor do diretor Declan O’Brien (do pavoroso Wrong Turn 3), mas é vergonhoso ver o nome do veterano Roger Corman nos créditos (e numa participação especial), logo ele que foi responsável por produzir tantas tralhas maravilhosas, inclusive com monstros assassinos. Já esse Sharktopus não foge a uma regra cada vez mais evidente no cinema trash moderno: o trailer e a proposta são ótimos, mas a realização é lamentável – desperdiçando até o pobre Eric Roberts. Que saudade dos tempos de Piranha 2 – Assassinas Voadoras e das cópias italianas de Tubarão…