American Horror Story (2016): My Roanoke Nightmare – Chapter 5
American Horror Story - 6ª Temporada
Original:American Horror Story - Season 6
Ano:2016•País:EUA Direção:Nelson Cragg Roteiro:Akela Cooper Produção:James Wong, Ryan Murphy, Brad Falchuk, Ned Martel Elenco:Kathy Bates, Sarah Paulson, Cuba Gooding Jr., Lily Rabe, André Holland, Angela Bassett, Adina Porter |
American Horror Story chega à metade de sua sexta temporada solucionando a maioria, se não todos, os mistérios presentes neste primeiro arco de My Roanoke Nightmare. Confesso que parte das soluções, principalmente a explicação para o sumiço da lendária colônia de Roanoke e o papel da assustadora Thomasin White (Kathy Bates) nisso tudo, me deixaram bastante desapontado, mas a intensidade dos acontecimentos, a qualidade da produção e o horror presente neste sexto ano da série superam qualquer eventual problema que os roteiros possam apresentar.
Neste sexto episódio, somos apresentados a Edward Mott, personagem vivido por Evan Peters, que retorna à série para a alegria das fãs de AHS, como o almofadinha que construiu a sinistra mansão comprada pelos Miller para que pudesse viver em paz com suas obras de arte e seu amante. Mas, como já ficou bem claro pela quantidade de vezes em que isso é martelado na cabeça dos telespectadores, Thomasin não deixará que ninguém ocupe suas terras sem que sangue seja derramado e não demora muito para que Edward Mott seja mais uma assombração nos corredores da mansão. Para aqueles que acompanham a série desde o começo e já sacaram que todas as temporadas são interligadas, Edward Mott é um ancestral de Dandy Mott, o terrível assassino palhaço interpretado por Finn Wittrock em AHS: Freakshow.
As referências da semana ficam por conta da família Polk, claramente inspirada nos Sawyer do clássico O Massacre da Serra-Elétrica (1974), e em um monte de outras famílias caipiras assassinas canibais dos filmes de horror, que protagonizam os momentos mais intensos e interessantes do episódio, principalmente pela violência gráfica e gore presentes em suas cenas. A família Polk merecia uma temporada de AHS só pra ela. Talvez aquela temporada envolvendo terror em cabanas que circulava como boato alguns meses atrás.
Pouco se pode falar deste quinto capítulo de My Roanoke Nightmare sem entregar alguns spoilers. Há um wrap up dos episódios anteriores, deixando tudo pronto para a segunda metade da temporada, mas este wrap up é apressado. Se esta era a intenção desde o começo, as pontas deveriam ter sido amarradas aos poucos, encaminhando o arco para sua conclusão neste quinto capítulo. Akela Cooper (Grimm – Contos de Terror) não é a melhor opção para o roteiro, uma vez que Ryan Murphy, a mente criativa por trás de AHS, seria minha escolha evidente para o encerramento desta primeira metade de My Roanoke Nightmare. A direção do iniciante Nelson Cragg não compromete, mas também não entrega novidades.
Fica evidente que haverá uma mudança de rumo na segunda metade da temporada, uma vez que quase todos os mistérios e arcos apresentados no início deste sexto ano tenham sido resolvidos e concluídos neste episódio. O que virá a seguir é impossível saber, mas podemos especular que haverá mais conexões com as temporadas anteriores da série, talvez se passando no presente e no “mundo real”, já que até agora, o que vimos neste sexto ano, é uma espécie de programa de TV. Mesmo com uma sétima temporada já programada, My Roanoke Nightmare parece encaminhar AHS para sua conclusão. O que virá a seguir, só a mente perturbada de Ryan Murphy sabe.
Começo prometendo e acabou como uma decepção total… foi tao ruim, tao ruim que fiquei de cara
Eu acho AHS um desperdício, em varios sentidos, pois apesar da serie ter varios pontos altos (Trilha sonora, atuações, fotografia, enredo instigante) ela sempre decepciona com um desenvolvimento porco estragando tudo.
Acabaram os reviews?
Ainda não! Estou atrasado mas já estou voltando! Aproveitarei o feriadão pra me atualizar!
Sorry! 🙁
Dandy não era o assassino palhaço.. .
Era sim. Depois do Twisty, é ele quem assume o manto de assassino palhaço.
Levando em consideração ao histórico de AHS a tendencia é piorar.
*o histórico
Me sinto uma filha pródiga dessa série. Terminei a temporada 4 só por teimosia e a 5 abandonei na metade. Essa temporada tá tendo os melhores momentos iniciais e os personagens são absolutamente críveis! Eu nem ia assistir, mas as críticas do Boca chamaram muito a atenção. Obrigada!
Obrigado Tracy!
Eu havia prometido que abandonaria AHS na terceira temporada, mas a quarta, com um tema que gosto muito, me trouxe de volta. A quinta teve seus bons momentos, mas a história é bastante irregular. Quem salvou AHS no último ano foi o elenco, como sempre, que estava incrível.
Agora esta sexta, que eu já havia prometido ser a última, tem essa melhora enorme, e acabo ficando curioso pra ver o que vai rolar no ano que vem.
É como um vício…
Abandonei a 5º temporada no 4º episódio. Simplesmente não me interessou aquele exagero estético e de sangue sem uma história com substância. A boa e infalível fórmula de contar uma história com nuances e trazendo personagens críveis, além do modelo de documentário estilo Paranormal Witness no primeiro episódio,que causa estranhamento e curiosidade, me reconquistou.
esse episodio foi muito bom , gostei de tudo até agora apesar do Cuba Gooding Jr “interpretar ele mesmo “, como foi mencionado eu gostei por ser um grande fã dele , e as referencias a Bruxa de Blair e a Bruxa foram o que mais gostei, espero que não arrumem explicações chatas para esses fenômenos ao longo da serie e mantenham o mistério!! e estou ansioso para ver Kathy Bates novamente, já que a maravilhosa Jessica Lange não participa mais!! adorei a critica!!
Obrigado Vitor!
Gostei muito desse primeiro episódio! Vamos torcer pra manter o ritmo e volte mais vezes para as críticas dos próximos capítulos.
Abraço!