American Horror Story (2016): My Roanoke Nightmare – Chapter 4
American Horror Story - 6ª Temporada
Original:American Horror Story - Season 6
Ano:2016•País:EUA Direção:Marita Grabiak Roteiro:John J. Gray Produção:James Wong, Ryan Murphy, Brad Falchuk, Ned Martel Elenco:Kathy Bates, Sarah Paulson, Cuba Gooding Jr., Lily Rabe, André Holland, Angela Bassett, Adina Porter |
Como fã de American Horror Story que já ficou tentando a abandonar a série por inúmeras vezes ao longo de suas seis temporadas, a mudança de ritmo e estrutura narrativa que este sexto ano apresentou fez com que eu revisse minhas decisões e me entregasse mais uma vez aos horrores de Ryan Murphy e sua equipe. A decisão se mostrou acertada até o momento, mesmo que este quarto capítulo de My Roanoke Nightmare tenha sido o episódio mais fraco do da sexta temporada até agora.
A queda de qualidade apresentada pelo episódio se dá, principalmente, às decisões fáceis tomadas pelo roteirista John J. Gray. John, que estreou nos roteiros com o episódio Bullseye, na quarta temporada de AHS, resolve tudo do jeito mais fácil e de maneira bem simplória. Mesmo que o episódio traga ótimos momentos como a completa revelação do Piggy Man e a deliciosa homenagem ao J-horror, o resultado final fica aquém do que vinha sendo mostrado até agora e suas respostas para alguns dos mistérios da temporada até o momento beiram o amadorismo.
O episódio se inicia com um conflito entre Shelby e Matt (Sarah Paulson e Cuba Gooding Jr.) após Shelby ter presenciado Matt fazendo sexo com a bruxa da floresta (Lady Gaga) e, mesmo que o casal de atores esteja bem convincente, e Cuba entregue uma de suas melhores cenas até agora, tudo se resolve rápido demais. A solução para o conflito é instantânea e pouco convincente. A coisa só piora quando entra em cena o Dr. Ellias Cunningham, vivido pelo sempre ótimo Dennis O’Hare, que traz praticamente um manual para entender as assombrações e o passado da mansão dos Miller.
Assim, o telespectador é levado por um passeio, como se fosse guiado pela mão do roteirista, aos trágicos eventos ocorridos ao longo dos anos na casa. Há, quase literalmente, uma pausa na história para que Ellias possa apresentar todos os acontecimentos, dando nomes, data e consequências de cada um dos assassinatos ocorridos na casa. Uma solução pobre que fica ainda pior quando Ellias leva o casal até o suposto local onde Flora (Saniyya Sidney), a desaparecida sobrinha do casal, está escondida. A cena que se desenrola a partir daí é, no mínimo, constrangedora.
As coisas só pioram quando Cricket Marlowe (Leslie Jordan) retorna e com uma facilidade inacreditável, é apresentado ao passado da desaparecida colônia de Roanoke, desvendando, de uma vez por todas, um dos mais interessantes mistérios da história americana. E a explicação é tão simplória quanto todo o resto do roteiro. Ainda há a possibilidade de que os acontecimentos envolvendo o sumiço de Roanoke ainda sejam mais desenvolvidos, mas o que acontece, em pleno quarto capítulo da temporada, é um balde de água fria. Nem vou entrar no mérito das contradições entre os dois encontros de Cricket com os fantasmas de Roanoke presentes no episódio, o acordo que o médium faz com a bruxa da floresta e um monte de outros pontos fracos do roteiro.
Marita Grabiak (Lost) faz sua estreia na direção de American Horror Story de maneira competente, escolhendo bem onde posicionar as câmeras para esconder e mostrar apenas o suficiente para ampliar a sensação de medo dos personagens, mas John J. Gray, seu parceiro neste episódio não colabora ao entregar um roteiro didático, simplório e, principalmente, decepcionante. Veja por si mesmo e volte aqui para debatermos.
Começo prometendo e acabou como uma decepção total… foi tao ruim, tao ruim que fiquei de cara
Eu acho AHS um desperdício, em varios sentidos, pois apesar da serie ter varios pontos altos (Trilha sonora, atuações, fotografia, enredo instigante) ela sempre decepciona com um desenvolvimento porco estragando tudo.
Acabaram os reviews?
Ainda não! Estou atrasado mas já estou voltando! Aproveitarei o feriadão pra me atualizar!
Sorry! 🙁
Dandy não era o assassino palhaço.. .
Era sim. Depois do Twisty, é ele quem assume o manto de assassino palhaço.
Levando em consideração ao histórico de AHS a tendencia é piorar.
*o histórico
Me sinto uma filha pródiga dessa série. Terminei a temporada 4 só por teimosia e a 5 abandonei na metade. Essa temporada tá tendo os melhores momentos iniciais e os personagens são absolutamente críveis! Eu nem ia assistir, mas as críticas do Boca chamaram muito a atenção. Obrigada!
Obrigado Tracy!
Eu havia prometido que abandonaria AHS na terceira temporada, mas a quarta, com um tema que gosto muito, me trouxe de volta. A quinta teve seus bons momentos, mas a história é bastante irregular. Quem salvou AHS no último ano foi o elenco, como sempre, que estava incrível.
Agora esta sexta, que eu já havia prometido ser a última, tem essa melhora enorme, e acabo ficando curioso pra ver o que vai rolar no ano que vem.
É como um vício…
Abandonei a 5º temporada no 4º episódio. Simplesmente não me interessou aquele exagero estético e de sangue sem uma história com substância. A boa e infalível fórmula de contar uma história com nuances e trazendo personagens críveis, além do modelo de documentário estilo Paranormal Witness no primeiro episódio,que causa estranhamento e curiosidade, me reconquistou.
esse episodio foi muito bom , gostei de tudo até agora apesar do Cuba Gooding Jr “interpretar ele mesmo “, como foi mencionado eu gostei por ser um grande fã dele , e as referencias a Bruxa de Blair e a Bruxa foram o que mais gostei, espero que não arrumem explicações chatas para esses fenômenos ao longo da serie e mantenham o mistério!! e estou ansioso para ver Kathy Bates novamente, já que a maravilhosa Jessica Lange não participa mais!! adorei a critica!!
Obrigado Vitor!
Gostei muito desse primeiro episódio! Vamos torcer pra manter o ritmo e volte mais vezes para as críticas dos próximos capítulos.
Abraço!