Nurse - A Enfermeira Assassina
Original:Nurse
Ano:2013•País:EUA Direção:Douglas Aarniokoski Roteiro:Douglas Aarniokoski, David Loughery Produção:Marc Bienstock Elenco:Paz de la Huerta, Katrina Bowden, Judd Nelson, Corbin Bleu, Boris Kodjoe, Melanie Scrofano, Niecy Nash, Martin Donovan, Chris Hoffman |
Se existe alguém que nasceu para o papel de uma enfermeira promíscua e assassina, essa é a atriz Paz de la Huerta. Sempre observada pelas deficiências na atuação, mas elogiada pelo belíssimo corpo, a atriz americana com pai espanhol, encontrou em sua Abby Russell a melhor representação. O papel havia sido oferecido a Ashley Bell, mas não acredito que ela encarnaria melhor essa serial killer de maridos infiéis. Nurse: A Enfermeira Assassina mantém exatamente essa premissa: uma competente enfermeira durante o dia, apontada constantemente como uma funcionária exemplar, transforma-se numa sedutora psicopata, que usa seus dotes físicos para identificar homens que não honram a família que possuem.
Com um abertura ao estilo cartoon, ela começa o longa se apresentando como uma fria serial killer. Seduz um estranho que tentou esconder a aliança de casado e o assassina brutalmente, de maneira que pudesse disfarçar o ato como um acidente ou suicídio. No dia da seleção de novas enfermeiras, com uma ponta descarada de Kathleen Turner, ela observa a iniciante Danni Rogers (a bela Katrina Bowden, do pavoroso Prenda a Respiração, 2012) como um olhar de interesse, já notando a atitude suspeita de seu padrasto, o psiquiatra Larry Cook (Martin Donovan, de Homem-Formiga, 2015), e o correto namorado Steve (Corbin Bleu).
Obcecada pela novata, Abby consegue uma noite de emoções com a garota e faz questão de registrar em fotografia o seu descontrole, permitindo assim futuras chantagens. Danni vira seu principal alvo, deixando de lado até mesmo sua procura por maridos traídos para se aproximar da loira. Essa obsessão levará a um caminho de mortes violentas, chantagem, desmembramento e sedução, não escapando nem o detetive Rogan (Boris Kodjoe). Entre matanças e exposição do corpo – Paz aparece nua ou com roupas provocantes em quase todas as cenas -, existe um passado traumático para justificar seu lado vil e cruel.
O filme de Douglas Aarniokoski (24 Horas Para Sobreviver, 2011) é desenhado como uma caricatura dos anos 70, com os mesmos exageros dos exploitations e do cinema de baixo orçamento dos grindhouses. Tudo é amplificado como uma hipérbole dos thrillers, com a diferença da desnecessária tecnologia 3D. A diversão termina quando você percebe que o enredo do cineasta em parceria de David Loughery é raso, espremendo clichês e pastelão para todos os lados, com ênfase no último e sangrento ato, com a queda da máscara de Abby.
É bem provável que o longa tenha mais chances de desagradar do que conquistar fãs. Nem todas as pessoas devem ter sentido alguma atração pelo olhar canastrão da vilã ou pelo andar de seu quadril ágil, apenas se interessado pelo tom avermelhado de suas insanidade. Para saber se Nurse é uma boa pedida para você, aconselho uma conferida no trailer. Eu achei razoavelmente divertido.
Belo corpo?? Oi?
um otimo filme
” Nurse 3D ” está na minha coleção , mais eu o considero mediano e a nota é justa !
Eu tenho que confessar que eu adoro esse filme… Sim é canastrão, trash, exagerado SIM! E é isso o que mais me atrai nele. Não se enganem, não é nenhuma obra prima MUUUITO longe disso, mas eu acredito que ele merece pontos por ter me entregado exatamente o que prometeu: Um filme de exploitation, com sexo, peitos e muito sangue.