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The Walking Dead (2016) – 7×09: Rock in the Road

The Walking Dead - 7ª Temporada
Original:The Walking Dead - Season 7
Ano:2016•País:EUA
Direção:Greg Nicotero
Roteiro:Angela Kang
Produção:Denise M. Huth, Tom Luse, Paul Gadd, Scott M. Gimple, Jolly Dale, Angela Kang, Matthew Negrete, Channing Powell, Heather Bellson
Elenco:Andrew Lincoln, Norman Reedus, Lauren Cohan, Chandler Riggs, Danai Gurira, Melissa McBride, Lennie James, Sonequa Martin-Green, Alanna Masterson, Christian Serratos, Seth Gilliam, Jeffrey Dean Morgan, Ross Marquand, Tom Payne, Xander Berkeley, Katelyn Nacon, Khary Payton, Steven Ogg, Karl Makinen, Jason Douglas, Logan Miller, Jordan Woods-Robinson, Cooper Andrews

Os fãs de The Walking Dead tiveram cerca de três meses para nos recuperarmos da sofrível primeira parte da sétima temporada. E, nesse período, todos devem ter imaginado se sua fidelidade à série seria recompensada com episódios melhores. A boa notícia é que Rock in the Road é, sim, superior aos episódios mais recentes da série, ainda que não represente uma volta ao topo.

Terminamos o mid-season finale com Rick (Andrew Lincoln) chegando a Hilltop com alguns Alexandrinos e reencontrando Daryl (Norman Reedus), depois que este conseguiu fugir dos Salvadores. O episódio começa com Rick e seu grupo discutindo com Gregory (Xander Berkeley), que não quer saber de encrenca com Negan (Jeffrey Dean Morgan) e acha que Hilltop está muito bem assim, muito obrigado. Sem conseguir a ajuda que esperavam, os Alexandrinos seguem com Jesus (Tom Payne) para o Reino, onde reencontram Morgan (Lennie James) e conhecem Ezekiel (Khary Payton). A resposta do rei é negativa, mas ele oferece asilo a Daryl, que está sendo procurado pelos Salvadores, o que não parece a mais sábia das decisões, já que Negan se vingaria do Reino caso descobrisse que a comunidade está escondendo um fugitivo.

A volta para Alexandria ofereceu um presente aos fãs que sentem falta de ação envolvendo zumbis em The Walking Dead. Bloqueados por carros fechando a estrada, Rick e seu grupo descobrem uma armadilha montada pelos Salvadores para impedir a passagem de uma horda de mortos-vivos envolvendo um cabo de aço preso em dois carros e uma boa quantidade de dinamite. Depois de pegarem alguns dos explosivos, Rick e Michonne (Danai Gurira) dirigem os carros usando o cabo para cortar ao meio dezenas de zumbis da horda, para depois partirem junto com o resto do grupo, deixando apenas uma explosão para trás. Para os fãs, foi uma cena divertida; para os personagens, uma vitória que serve para levantar um pouco sua moral abalada.

Rock in the Road foi um bom retorno para uma série que perdeu muitos espectadores no ano passado. Parece que agora The Walking Dead vai conseguir reencontrar o tom que a tornou a série de TV a cabo mais assistida no mundo. E, para o próximo episódio, os fãs devem esperar algumas repostas: será que Gabriel (Seth Gilliam) traiu Rick? E quem são as pessoas que aparecerem no final do episódio?

The Walking Dead (2016) – 7×08: Hearts Still Beating
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The Walking Dead - 7ª Temporada
Original:The Walking Dead - Season 7
Ano:2016•País:EUA
Direção:Michael E. Satrazemis
Roteiro:Matthew Negrete, Channing Powell
Produção:Denise M. Huth, Tom Luse, Paul Gadd, Scott M. Gimple, Jolly Dale, Angela Kang, Matthew Negrete, Channing Powell, Heather Bellson
Elenco:Andrew Lincoln, Norman Reedus, Lauren Cohan, Chandler Riggs, Danai Gurira, Melissa McBride, Lennie James, Sonequa Martin-Green, Alanna Masterson, Josh McDermitt, Christian Serratos, Seth Gilliam, Jeffrey Dean Morgan, Ross Marquand, Austin Nichols, Tom Payne, Xander Berkeley, Katelyn Nacon, Karl Makinen, Ann Mahoney, Jason Douglas, Kenric Green, Jordan Woods-Robinson, Joshua Hoover, Elizabeth Ludlow, Mike Seal, Lindsley Register, Aerli Austen

ATENÇÃO! ESTE TEXTO CONTÉM SPOILERS DO EPISÓDIO HEARTS STILL BEATING

Chegamos ao mid-season finale da arrastada sétima temporada de The Walking Dead! Hearts Still Beating, o episódio desta semana, não foi um dos melhores da série, mas, em comparação com o resto da temporada, a melhora foi bem significativa, chegando a conseguir de volta parte da audiência que perdeu neste ano, apesar de ainda ter sido o finale com menor público desde a terceira temporada.

Hearts Still Beating reuniu as narrativas que foram abordadas separadamente ao longo da sétima temporada. Neste episódio acompanhamos alguns dos Alexandrinos se reencontrando em casa, onde Negan (Jeffrey Dean Morgan) os espera com um prato de comida e uma limonada fresca. O falastrão ficou esperando o retorno de Rick (Andrew Lincoln), que conseguiu encontrar mantimentos com Aaron (Ross Marquand), mas problemas aconteceram antes da volta do líder.

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O ódio que o insuportável Spencer (Austin Nichols) sente por Rick já é bem conhecido, e o cara decide que é uma boa ideia puxar o saco de Negan para convencê-lo a matar Rick e colocá-lo em seu lugar no comando de Alexandria. E, na frente de várias pessoas, em meio a uma partida de sinuca, Negan faz o que os fãs estavam esperando ao mesmo tempo em que faz um trocadilho engraçadinho: diz que o problema de Spencer é que ele não tem estômago, para logo abrir a barriga do moço e soltar um “aí está!”. Rosita (Christian Serratos) aproveita a oportunidade e tenta usar sua única bala para matar o vilão, mas acerta Lucille. Quais as chances? Convenhamos que o roteiro aqui foi um pouco preguiçoso, mas serviu para mostrar um Negan que perde seu ar jovial e demonstra raiva e talvez até um pouco de medo, e é nestes momentos que ele se torna assustador.

No momento em que Rosita disparou o tiro, Rick estava nos portões de Alexandria, impotente enquanto Aaron era espancado por um motivo idiota. Quando eles finalmente chegam onde Negan está, Rosita está sendo ameaçada para revelar quem fez a bala. Como ela não diz a verdade, Negan manda Arat (Elizabeth Ludlow) matar alguém e a moça atira em Olivia (Ann Mahoney). Antes que mais alguém morra, Eugene (Josh McDermitt) confessa que foi ele quem fez a bala, e Negan o leva para o Santuário. Depois de tudo isso e de um sermão de Michonne (Danai Gurira), Rick finalmente se cansa e aceita revidar. A cena final mostra a chegada de Rick e mais alguns Alexandrinos a Hilltop, onde ele reencontra Maggie (Lauren Cohan) e Daryl (Norman Reedus), que aproveitou a oportunidade de fugir dada por algum dos Salvadores – talvez Dwight (Austin Amelio)?

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Por fim, passamos rapidamente também pela casa de Carol (Melissa McBride), que se irrita com Morgan (Lennie James) por ele continuar mantendo contato. Enquanto os dois estão juntos, Richard (Karl Makinen) aparece para propor que eles planejem um ataque contra os Salvadores, antes que o acordo que eles têm saia de controle e o Reino seja destruído. É engraçado ver Richard dizer que Carol não deve estar acostumada com violência e luta. E, apesar de Morgan e Carol não aceitarem a proposta, algo provavelmente vai acontecer para fazê-los mudar de ideia e devemos ver as comunidades se unindo contra Negan.

Depois de sete episódios nos quais foi criado o mesmo tipo de tensão repetidamente, este mid-season finale foi mais acertado, ainda que tenha optado por tentar cobrir muita coisa de uma vez só. A meia temporada não foi a mais fácil de assistir, mas talvez agora os fãs possam respirar mais aliviados sabendo que, em dois meses, The Walking Dead deve voltar mais forte, com Rick e seu grupo voltando à velha forma.

Ah, não se esqueçam da cena pós-créditos e comentem: quem seria esta pessoa?

The Walking Dead (2016) – 7×07: Sing Me a Song

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The Walking Dead - 7ª Temporada
Original:The Walking Dead - Season 7
Ano:2016•País:EUA
Direção:Rosemary Rodriguez
Roteiro:Angela Kang, Corey Reed
Produção:Denise M. Huth, Tom Luse, Paul Gadd, Scott M. Gimple, Jolly Dale, Angela Kang, Matthew Negrete, Channing Powell, Heather Bellson
Elenco:Andrew Lincoln, Norman Reedus, Chandler Riggs, Danai Gurira, Josh McDermitt, Christian Serratos, Seth Gilliam, Jeffrey Dean Morgan, Ross Marquand, Austin Nichols, Austin Amelio, Tom Payne, Christine Evangelista, Ann Mahoney, Joshua Hoover, Tim Parati, Brian F. Durkin, Autumn Dial, Griffin Freeman

Arrastada” é o melhor adjetivo para descrever esta sétima temporada de The Walking Dead, que, apesar de ter apresentado novos personagens e lugares, não encontrou o passo certo para desenvolver a história. Mas, eis que chegamos ao penúltimo episódio antes do mid-season finale e, finalmente, as coisas começaram a funcionar. Sing Me a Song é mais um episódio focado em Negan (Jeffrey Dean Morgan) e, assim como em Service e The Day Will Come When You Won’t Be, tem uma hora de duração (sem considerar intervalos).

O episódio volta ao momento em que Carl (Chandler Riggs) e Jesus (Tom Payne) estão escondidos no caminhão dos Salvadores, a caminho do Santuário. Depois de enganar Jesus, Carl chega à comunidade sozinho e, ao ser descoberto, mata dois Salvadores, antes de ser rendido por Dwight (Austin Amelio). Mas Carl já tinha chamado a atenção de Negan antes, em Alexandria, e o vilão não mata o garoto: ao invés disso, o leva a um tour pelo Santuário, onde vemos novamente boa parte do que já conhecemos em episódios anteriores, mas agora do ponto de vista de seu líder.

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Durante o passeio, Negan mostra a Carl como os moradores do Santuário o respeitam e o que é necessário para que este respeito se sustente. Já sabíamos que o vilão tem várias esposas, mas agora vemos suas condições. Em uma conversa com Sherry (Christine Evangelista), Negan diz que nunca bate em suas mulheres, como se a única forma de violência possível contra elas fosse a agressão física. Conhecemos também o “ferro”, que já tinha punido Dwight e agora é usado para ensinar outro Salvador a não descumprir as regras.

O mais interessante, porém, é a interação entre Carl e Negan: constrói-se um relacionamento quando o vilão tenta seduzir o garoto para o seu lado e, assim, a história se desenvolve. Por mais que Carl seja um dos personagens mais chatos da série, é ele quem levanta os questionamentos que todos nós já fizemos: por que o vilão não matou suas principais ameaças, Rick e Daryl? Aqui somos apresentados ainda a outra faceta de Negan, que revela um lado mais humano ao perceber que pegou pesado ao fazer comentários sobre o olho perdido de Carl.

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Sing Me a Song trouxe ainda enredos secundários, acompanhando personagens que devem ter papel importante nos próximos passos da guerra contra os Salvadores. Michonne (Danai Gurira) também está indo para o Santuário, junto com uma Salvadora (Aerli Austen) rendida por ela usando um plano engenhoso; Rosita (Christian Serratos) consegue convencer Eugene (Josh McDermitt) a fazer UMA bala para uma tentativa de matar Negan; Gabriel (Seth Gilliam) diz o que todos nós estávamos pensando ao chamar Spencer (Austin Nichols) de bosta, e este consegue mantimentos, que pretende entregar aos Salvadores; e Rick (Andrew Lincoln) e Aaron (Ross Marquand) encontram um lugar que pode ou não abastecer as despensas de Alexandria.

O episódio desta semana de The Walking Dead começa a preparar o terreno para o último episódio da primeira parte desta temporada, terminando em um tom de ameaça que promete – ou assim esperamos – acordar Rick e dar início a uma vingança que deve tomar forma no ano que vem. As coisas começam a melhorar…

The Walking Dead (2016) – 7×06: Swear

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The Walking Dead - 7ª Temporada
Original:The Walking Dead - Season 7
Ano:2016•País:EUA
Direção:Michael E. Satrazemis
Roteiro:David Leslie Johnson
Produção:Denise M. Huth, Tom Luse, Paul Gadd, Scott M. Gimple, Jolly Dale, Angela Kang, Matthew Negrete, Channing Powell, Heather Bellson
Elenco:Alanna Masterson, Josh McDermitt, Christian Serratos, Corey Hawkins, Sydney Park, Nicole Barré, Mimi Kirkland, Deborah May, Briana Venskus

Vocês ainda se lembram da Tara (Alanna Masterson) e do Heath (Corey Hawkins)? Aqueles dois que saíram para procurar suprimentos lá pela metade da temporada anterior? Eles voltaram! É uma pena que o episódio desta semana de The Walking Dead, tenha sido um filler que não avançou em nada o enredo da série.

Swear começa apresentando duas personagens: a adolescente Cyndie (Sydney Park) e a garota Rachel (Mimi Kirkland). A menina está se divertindo matando zumbis em uma praia, quando as duas avistam Tara desmaiada à beira do mar. Rachel quer matá-la, já que novatos não são permitidos naquele lugar, mas Cyndie não permite, e deixa a moça desmaiada em um lugar protegido, com água, comida e uma lança. Mas Tara acorda e a segue até sua comunidade, Oceanside, habitada exclusivamente por mulheres. Claro que ela logo é vista, mas consegue convencer a líder Natania (Deborah May) a mantê-la viva, mas a mulher pretende negociar.

the-walking-dead-fulci-1Intercalado ao período que Tara passou em Oceanside, vemos o que aconteceu para ela chegar à praia. Ela e Heath chegam a uma ponte obstruída por caminhões de areia, e, procurando por algo aproveitável, acabam encontrando vários zumbis enterrados. Vale destacar aqui a homenagem que a série faz a Lucio Fulci e seu Zombie – A Volta dos Mortos, de 1979, com um zumbi cujos olhos estão cheios de larvas, assim como o icônico morto-vivo que se tornou símbolo do clássico italiano. Heath e Tara acabam se separando na ponte, cercados, e ela cai no rio.

O episódio até tem alguns pontos positivos, entre eles a discussão entre Tara e Heath sobre a matança no posto avançado dos Salvadores que aconteceu na temporada anterior. Os dois têm uma visão bem diferente do ocorrido: enquanto ela já estava acostumada à violência fora das comunidades, ele ainda está perturbado por ter tido que matar outras pessoas para se proteger. Depois, quando está em Oceanside, Tara percebe que a atitude das mulheres é a mesma que a de seu grupo, que neste mundo é necessário matar para sobreviver. Mas não era necessário um episódio inteiro para estes assuntos…

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O maior problema de Swear é a repetição. Oceanside é a terceira comunidade que sentiu na pele quão ruins são os Salvadores, e isso é esfregado mais uma vez na cara do espectador. Ok, entendemos, não precisávamos de seis episódios para chegar a esta conclusão. Nem mesmo a introdução de uma nova comunidade justifica Swear, já que sequer sabemos se veremos Oceanside de novo algum dia – é uma comunidade isolada que não tem interesse em se relacionar com outras. A primeira parte da sétima temporada de The Walking Dead continua decepcionante, e não parece valer a pena esperar uma guinada a dois episódios do mid-season finale.

The Walking Dead (2016) – 7×05: Go Getters

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The Walking Dead - 7ª Temporada
Original:The Walking Dead - Season 7
Ano:2016•País:EUA
Direção:Darnell Martin
Roteiro:Channing Powell
Produção:Denise M. Huth, Tom Luse, Paul Gadd, Scott M. Gimple, Jolly Dale, Angela Kang, Matthew Negrete, Channing Powell, Heather Bellson
Elenco:Andrew Lincoln, Lauren Cohan, Chandler Riggs, Danai Gurira, Sonequa Martin-Green, Ross Marquand, Tom Payne, Xander Berkeley, Katelyn Nacon, Steven Ogg, R. Keith Harris

Na semana passada, quando Negan (Jeffrey Dean Morgan) passou em Alexandria para levar metade dos mantimentos da comunidade e perguntou sobre a mocinha grávida que estava entre o grupo de Rick (Andrew Lincoln) na noite que ele matou Glenn (Steven Yeun), o padre Gabriel (Seth Gilliam) contou que ela não sobreviveu. Mas nós já sabíamos que não foi o que aconteceu e, em Go Getters, voltamos a Hilltop para ver Maggie (Lauren Cohan) recebendo do Dr. Carter (R. Keith Harris) a notícia de que o bebê estava bem e de que ela também ficaria, depois de algum descanso. Ponto positivo para o fato de a série ter revelado logo a situação de Maggie, sem enrolação, permitindo que o arco da personagem, que está a caminho de se tornar líder de Hilltop, avançasse neste episódio.

Já conhecíamos um pouco de Hilltop, comunidade apresentada na sexta temporada de The Walking Dead, e seu intragável líder, Gregory (Xander Berkeley). Não demora a ele aparecer, agora nervoso com a presença de Maggie e Sasha (Sonequa Martin-Green) e exigindo que as duas vão embora imediatamente. Jesus (Tom Payne) tenta ajudar as duas, mas Gregory se mantém inflexível, mesmo depois de elas eliminarem sozinhas vários zumbis que entraram na comunidade à noite, quando alguém abriu os portões e ligou uma música altíssima em um carro trancado.

No dia seguinte, Hilltop recebe a visita de um grupo de Salvadores, liderado por Simon (Steven Ogg), que veio buscar sua parte dos mantimentos. É o ponto alto do episódio, quando conhecemos melhor os dois personagens: Gregory é um covarde, inapto para liderar uma comunidade, mas que inspira mais pena do que raiva; já Simon é tão impiedoso quando Negan, mas passa uma sensação mais ameaçadora – e bem menos chata. Xander Berkeley e Steven Ogg podem ficar com boa parte do crédito neste quesito, já que entregam atuações fantásticas.

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Mas Go Getters não fica somente e Hilltop. Pela primeira vez nesta temporada, mais de um núcleo aparece no mesmo episódio, e acompanhamos Carl (Chandler Riggs) e Enid (Katelyn Nacon) indo para a comunidade de Gregory e, no caminho, passando por momentos de normalidade em meio ao apocalipse, como quando encontram pares de patins e seguem com eles pela estrada. Mas os dois se separam mais uma vez: Carl diz que voltaria a Alexandria depois de deixá-la em Hilltop, mas o garoto tem planos de se vingar de Negan sozinho.

É refrescante assistir a um episódio que não se passa em Alexandria mais uma vez, depois de um episódio longo e arrastado. A trama que envolve Rick e seu desespero é a menos interessante desta temporada. The Walking Dead fez bem em optar por mostrar cada núcleo em um episódio, nos permitindo também comparar os líderes de cada comunidade e as diferentes formas que têm de lidar com Negan. Além disso, apresentando várias comunidades, a série começa a passar uma noção de ordem e reconstrução do mundo, não apenas de mera sobrevivência. A série também acerta em acompanhar personagens secundários tentando efetivamente fazer alguma coisa para se livrar da ameaça dos Salvadores: Carl, Sasha e Rosita (Christian Serratos) estão tomando a frente e se rebelando contra as ordens de Rick.

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Esta temporada de The Walking Dead segue irregular, intercalando momentos novos e arcos interessantes com trechos tediosos e repetitivos. A meio caminho da primeira parte da temporada, a série precisa encontrar o passo certo para manter os espectadores na frente da TV, e parece que manter o foco longe de Rick é o melhor caminho a se seguir. Sabendo, porém, que ele é o protagonista, nos resta esperar que a guerra contra os Salvadores chegue o quanto antes.

The Walking Dead (2016) – 7×04: Service

The Walking Dead - 7ª Temporada
Original:The Walking Dead - Season 7
Ano:2016•País:EUA
Direção:David Boyd
Roteiro:Corey Reed
Produção:Denise M. Huth, Tom Luse, Paul Gadd, Scott M. Gimple, Jolly Dale, Angela Kang, Matthew Negrete, Channing Powell, Heather Bellson
Elenco:Andrew Lincoln, Norman Reedus, Chandler Riggs, Danai Gurira, Josh McDermitt, Christian Serratos, Jeffrey Dean Morgan, Seth Gilliam, Ross Marquand, Austin Nichols, Austin Amelio, Katelyn Nacon, Ann Mahoney, Jason Douglas, Kenric Green, Jordan Woods-Robinson, Elizabeth Ludlow

Aqui estamos, na metade da primeira parte da sétima temporada de The Walking Dead, e finalmente voltando a Alexandria depois de conhecermos o Reino e os Salvadores. Talvez os fãs estivessem esperando luto ou preparação para a vingança por parte do grupo de Rick (Andrew Lincoln), mas não houve tempo para isso. Negan (Jeffrey Dean Morgan) e seus capangas chegaram à comunidade antes do combinado para coletar sua parte dos mantimentos dos alexandrinos, e o episódio mais longo que o tradicional se resumiu a Negan humilhando Rick pelo que pareceu se arrastar por horas.

Service começa com Rosita (Christian Serratos) e Spencer (Austin Nichols) prestes a sair para procurar por mais mantimentos, mas os salvadores chegam no mesmo momento, trazendo o prisioneiro Daryl (Norman Reedus). Enquanto Negan pede a Rick que lhe apresente o lugar, Dwight (Austin Amelio) manda Rosita e Spencer recuperarem a moto de Daryl, que acabou ficando na floresta no dia da morte de Denise (Merritt Wever). Antes, porém, ele tira todas as armas e a água da dupla, para mantê-los na linha. Infelizmente, o Dwight que vemos aqui é bem diferente do que apareceu no episódio anterior. Enquanto em The Cell o personagem é cheio de nuances, agora ele se mostra apenas como mais um vilão genérico, com quem é impossível simpatizar.

Quanto a Negan e Rick, nada de novo acontece. Negan fala palavrões, ameaça e assovia, enquanto Rick aceita tudo sem oposição, com medo de perder mais alguém de seu grupo. A ideia é nos fazer acreditar que, desta vez, não há escapatória, Rick finalmente foi subjugado e não há para onde correr. Porém, sabemos que não vai ser assim. Os alexandrinos podem sofrer, mas conseguirão dar a volta por cima, como sempre, mesmo que isso demore. O problema é que a história está girando em círculos. Já entendemos que Negan é o cara mau, não é preciso continuar esfregando isso na nossa cara até sabe-se lá quando. Mas sejamos justos: há também algo interessante na relação da dupla. É bom assistir a um Rick que está o tempo todo dividido entre a raiva e o medo, e ver a faceta alegre de Negan se quebrar de vez em quando e revelar alguém bem mais assustador. Mas isso não é o suficiente para torcermos ou odiarmos dois dos principais personagens da trama.

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O maior destaque de Service fica com as duas mulheres que não estão nem um pouco satisfeitas com a situação atual. Rosita aproveita sua empreitada na mata para roubar a arma de um salvador zumbi, enquanto Michonne (Danai Gurira) treina tiro para tentar acabar com Negan. Talvez, desta vez, a revolução parta das duas, e não de um Rick quebrado e amedrontado.

The Walking Dead (2016) – 7×03: The Cell

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The Walking Dead - 7ª Temporada
Original:The Walking Dead - Season 7
Ano:2016•País:EUA
Direção:Greg Nicotero
Roteiro:Matthew Negrete
Produção:Denise M. Huth, Tom Luse, Paul Gadd, Scott M. Gimple, Jolly Dale, Angela Kang, Matthew Negrete, Channing Powell, Heather Bellson
Elenco:Melissa McBride, Lennie James, Khary Payton, Logan Miller, Daniel Newman, Karl Makinen, Cooper Andrews, Kerry Cahill, Joshua Mikel, Jayson Warner Smith, Jason Burkey

Na semana passada, The Walking Dead entregou um episódio leve e até engraçadinho, focado na comunidade de Ezekiel, o Reino. Já o episódio desta semana, The Cell, volta ao clima pesado ao mostrar o que aconteceu com Daryl (Norman Reedus) depois de ser levado por Negan (Jeffrey Dean Morgan) à sua comunidade, os Salvadores. Não, ele não teve a cabeça esmagada por Lucille, mas também não está numa posição tão melhor que isso…

O episódio começa ao som de Town Called Malice, do The Jam, uma música de ritmo alegre, mas cuja letra é bastante pessimista, combinando com o mundo de The Walking Dead e com a comunidade dos Salvadores, apresentada ao mesmo tempo em que acompanhamos Dwight (Austin Amelio) fazendo um sanduíche, usando ingredientes cada vez melhores, de acordo com o que eles conseguem tirar das comunidades vizinhas. Durante a cena já percebe-se que Dwight está acima de outros membros do lugar, mas, obviamente, abaixo de Negan, para quem ele e os outros moradores se ajoelham.

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Enquanto Dwight come mostarda e picles, Daryl, preso nu em uma cela escura, recebe lanchinhos de pão com ração de cachorro enquanto é obrigado a ouvir outra música alegrinha, Easy Street, do The Collapsable Hearts Club, em alto e bom som, repetidamente. Mais tarde ele ganha um macacão manchado e é testado por Negan quando um de seus capangas, Joey (Joshua Hoover), deixa sua cela aberta para ver se ele tenta fugir. É claro que ele tenta, rendendo mais um dos intermináveis monólogos do vilão e uma demonstração de como todos os Salvadores o representam, tornando-o onipresente. Mas Daryl não é quebrado pela música incessante ou por Negan, e sim pela memória de como causou a morte de Glenn (Steven Yeun).

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The Cell serve para desenvolver alguns elementos importantes. A história de Dwight, contada por Negan em outro monólogo, nem precisava ter sido tão explicadinha, mas, junto com as conversas que teve com sua ex-esposa, Sherry (Christine Evangelista), e com seu ex-amigo, Gordon (Michael Scialabba), mostram que ele não é um cara tão ruim e que é parecido com Daryl. Ele também causou a morte de alguém querido e precisa conviver com as consequências. Pode até ser que ele se torne um aliado de Daryl no futuro…

Outro ponto importante do episódio foi reforçar a fraqueza de Negan e o único motivo para que ele tenha deixado Rick (Andrew Lincoln) viver: tanto o líder de Alexandria como Daryl oferecem um desafio ao psicopata e o fascinam, mas essa curiosidade pode lhe custar caro. Logo saberemos se Rick conseguirá usar isso a seu favor e virar o jogo contra o maior vilão de The Walking Dead.

The Walking Dead (2016) – 7×02: The Well

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The Walking Dead - 7ª Temporada
Original:The Walking Dead - Season 7
Ano:2016•País:EUA
Direção:Greg Nicotero
Roteiro:Matthew Negrete
Produção:Denise M. Huth, Tom Luse, Paul Gadd, Scott M. Gimple, Jolly Dale, Angela Kang, Matthew Negrete, Channing Powell, Heather Bellson
Elenco:Melissa McBride, Lennie James, Khary Payton, Logan Miller, Daniel Newman, Karl Makinen, Cooper Andrews, Kerry Cahill, Joshua Mikel, Jayson Warner Smith, Jason Burkey

A sétima temporada de The Walking Dead começou com um episódio cruel, que apresentou um vilão impiedoso e matou dois importantes membros do grupo de Rick (Andrew Lincoln). Já nesta semana, o tom mudou tanto que um desavisado poderia pensar que se tratava de outro programa. The Well deixou Rick e Alexandria completamente de fora, acompanhando agora o que aconteceu a Carol (Melissa McBride) e Morgan (Lennie James), que tinham se separado dos demais, apresentando uma nova comunidade e incluindo momentos mais leves e engraçados, com direito até a um coral entoando Don’t Think Twice, It’s All Right, de Bob Dylan.

O episódio mostra a dupla sendo levada para o Reino, logo depois de Carol ter sido atacada por um membro dos Salvadores e Morgan tê-lo matado para salvá-la. Na comunidade, os dois são apresentados ao líder, o rei Ezekiel (Khary Payton), que tem uma tigresa de estimação chamada Shiva e fala de forma excêntrica. Carol entra na brincadeira, fingindo mais uma vez ser aquela mulher ingênua da primeira temporada, mas, no fundo, acha tudo aquilo uma besteira e pretende sair daquele circo assim que estiver recuperada. Já Morgan se adapta rapidamente ao local, que é apresentado de uma vez neste episódio, e chega até a acompanhar Ezekiel e alguns de seus homens na entrega de mantimentos aos Salvadores, com quem têm um acordo parecido com o que Negan (Jeffrey Dean Morgan) impôs a Rick na semana passada.

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The Well pode ter poupado o espectador da violência que exibiu na première desta temporada, mas fez melhor. Em primeiro lugar, apresentou um novo personagem interessante que é o oposto de líderes de outras comunidades que já conhecemos. O Governador, por exemplo, se mostrou um homem carismático a princípio, para depois se revelar como um dos grandes vilões da série. Já Ezekiel parece um louco que se enxerga como rei, mas, mais tarde, mostra a Carol que tudo não passa de uma encenação e que ele é o líder de que sua comunidade precisa.

O episódio também acertou ao focar novamente em dois dos personagens mais bem desenvolvidos da série e avançar seus arcos. Carol terminou a temporada anterior atormentada por não encontrar sentido em sobreviver no mundo como ele é hoje, mas, no Reino, ela parece ter se encontrado e voltado a ser o elemento importante para seu grupo. Já Morgan, depois de matar um Salvador, passa a pensar se poderá voltar a viver da não-violência em um mundo no qual esta atitude pode ser muito arriscada. Se realmente deixar esta filosofia para trás, Morgan poderá ser muito útil em uma futura luta contra o grupo de Negan.

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Assim como na segunda metade da temporada anterior, The Walking Dead divide sua narrativa em diferentes locais e pontos de vista durante o mesmo espaço de tempo, um artifício eficiente até para trazer algum alívio quando um dos arcos se tornar pesado demais. Resta saber se esta temporada seguirá a linha de The Well e evoluirá, ou se permanecerá presa ao ciclo de violência do qual Rick parece não ser capaz de se livrar.

The Walking Dead (2016) – 7×01: The Day Will Come When You Won’t Be
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The Walking Dead - 7ª Temporada
Original:The Walking Dead - Season 7
Ano:2016•País:EUA
Direção:Greg Nicotero
Roteiro:Scott M. Gimple
Produção:Denise M. Huth, Tom Luse, Paul Gadd, Scott M. Gimple, Jolly Dale, Angela Kang, Matthew Negrete, Channing Powell, Heather Bellson
Elenco:Andrew Lincoln, Norman Reedus, Steven Yeun, Lauren Cohan, Chandler Riggs, Danai Gurira, Melissa McBride, Michael Cudlitz, Lennie James, Sonequa Martin-Green, Jeffrey Dean Morgan, Josh McDermitt, Christian Serratos, Alanna Masterson, Seth Gilliam, Ross Marquand, Austin Nichols, Austin Amelio, Steven Ogg, Katelyn Nacon

ESTA CRÍTICA CONTÉM SPOILERS DO EPISÓDIO THE DAY WILL COME WHEN YOU WON’T BE

Finalmente os fãs de The Walking Dead puderam confirmar se suas teorias estavam certas. The Day Will Come When You Won’t Be, primeiro episódio da sétima temporada da série, mostrou quem foram as vítimas de Negan (Jeffrey Dean Morgan), mas não antes da típica enrolação, que durou cerca de 20 minutos.

the-walking-dead-7x01-2016-2A sexta temporada terminou com Lucille reduzindo a cabeça de um dos membros do grupo de Rick (Andrew Lincoln) a uma bolha sangrenta, mas, com a visão em primeira pessoa, não sabíamos quem foi a vítima, um gancho que dividiu opiniões dos fãs. A nova temporada começa momentos após as mortes, com Negan arrastando Rick para o trailer para um pequeno passeio. O objetivo parece ter sido mostrar ao protagonista o sadismo do vilão, que faz Rick sair do veículo no meio de uma horda de zumbis para recuperar um machado. Negan não queria Rick morto, mas fez um bom trabalho mostrando seu ponto.

Intercaladas com as cenas no trailer, revemos todo o monólogo de Negan no season finale, até o Uni Duni Tê, em uma lenta tortura, mas agora não do ponto de vista da vítima. O azarado é Abraham (Michael Cudlitz), como muitos fãs suspeitavam. É uma escolha segura: Abraham não é insignificante, mas o desenvolvimento do personagem já tinha chegado ao fim. Ele encarou a morte como era de se esperar, com direito até a uma frase de efeito. Mas o monólogo de Negan continuou por longos minutos, até Daryl (Norman Reedus) perder a paciência com uma de suas gracinhas e desferir um soco no vilão, em uma explosão que talvez combinasse mais com a personalidade do Daryl da primeira temporada. A punição não demorou: Negan matou Glenn (Steven Yeun) em uma cena que recriou a morte do personagem nos quadrinhos e acabou ofuscando a perda de Abraham, mas compensou uma espera de meses.

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Mas o sadismo de Negan não parou por aí: com Rick insistindo em manter um olhar superior, o vilão quase fez com que o protagonista cortasse o braço de Carl (Chandler Riggs), parando no último momento, ao mostrar alguma piedade depois de estar satisfeito com o resultado. No fim, Negan e os Saviors partiram, dando o prazo de uma semana para recolherem suprimentos de Alexandria, levando Daryl e deixando Rick e seu grupo livres para enterrarem seus mortos e planejarem a vingança.

The Day Will Come When You Won’t Be foi mais uma extensão do season finale da temporada anterior do que uma oportunidade de apresentar algo novo. Apesar de tedioso em alguns momentos, entregou o que os fãs de The Walking Dead estavam esperando, como podemos observar pelas reações nas redes sociais. O vilão desta temporada foi apresentado e se mostra como um dos maiores desafios de Rick Grimes desde o início do apocalipse zumbi. Este é só o começo…

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3 Comentários

  1. Mas essa comunidade vai ser utilizada de novo sim… esperem e vcs verão…..

    tudo tem um pq, e felizmente tá tendo esses desenvolvimento todo

    essa temporada está ótima e irei defendê-la

  2. Eu me desapontei com as mortes, esperava algo que me atingisse como aconteceu quando vi um video onde seria a Maggie a morrer, nossa, aquele vídeo me chocou. Chega o episódio matam Abraham que podia ser muito útil no All Out War (e Kirkman tinha dito se arrepender de ter matado ele tão cedo na HQ) ai para complementar fazem Daryl ter mais um cena exagerada, porque as cenas que dão para ele só combinariam se ele ainda fosse o mesmo Daryl da segunda temporada, e usam isso como desculpa para agradar os fãs e matar o Glenn igual na HQ.
    Sério?! Toda aquela enrolação antes sobre o Glenn ter morrido ou não para ele morrer pro Negan?! A Denise morrer da forma que era para o Abraham ter morrido para ele morrer pro Negan?! Foi ridículo, isso sem contar que agora todo mundo culpa o Daryl pela morte do Glenn, o próprio Norman Reedus disse que Daryl vai sentir se sentir culpado e tal ou seja, vai ter mais exagero nesse personagem.

    Preferia que Merle estivesse vivo em vez do Daryl. Merle era legal.

    1. Não sei bem se foi isso amigo.
      Já era óbvio que o Glenn iria morrer, a temporada passada gritava isso o tempo todo, a cena dos zumbis dilacerando um corpo acima dele e ele escapando foi demais e até ele virar pai foi um dos elementos legais para fechar o personagem dele e finalmente matá-lo.
      Quanto ao Daryl, devo admitir que queria que ele morresse ao invés do Abraham. Pow, o cara foi enganado pelo Chris(o carinha que mora logo ali e que é roubado todos os dias pelo gerome). Piadas à parte, Daryl não era mais o animal de antes, estava quase domesticado, de modo que era necessário um episódio deste tipo para que este lado animalesco dele fosse revivido. A própria cena dele sendo levado ao caminhão foi muito parecida com um animal encurralado, palmas para Norman Reedus por conta disto.
      O que quero dizer é que o Daryl só foi levado pelo Negan por que o próprio Negan sabia que este era o único personagem que ele não conseguiria dominar com o seu teatro com tacos de beisebol e discursos eloquentes, é o tipo de personagem imprevisível que deve ser mantido na rédea para uma missão ou outra e depois descartado como lixo. Coisa típica de um vilão do calibre do Negan.

      Quero ainda ressaltar que discordo apenas neste dois pontos contigo, no mais, disse muito bem. E que, minha opinião é puramente de expectador da série, não sei absolutamente nada da HQ.

      Grande Abraço.

      P.S. Quanto ao episódio 2, achei maravilhoso. O episódio fala muitas coisas mas, em suas respostas, só deixa mais perguntas. Personagens como o Ezekiel não costumam dar tudo de graça numa única cena, principalmente em The Walking Dead.

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