Mulher-Maravilha
Original:Wonder-Woman
Ano:2017•País:EUA Direção:Patty Jenkins Roteiro:Allan Heinberg, Jason Fuchs, Zack Snyder Produção:Charles Roven, Deborah Snyder, Richard Suckle, Wesley Coller, Zack Snyder Elenco:Gal Gadot, Chris Pine, Connie Nielsen, Robin Wright, Danny Huston, David Thewlis, Saïd Taghmaoui, Ewen Bremmer, Eugene Brave Rock, Lucy Davis, Elena Anaya, Ann Wolfe |
Após três filmes envoltos em muita polêmica envolvendo suas qualidades técnicas e cinematográficas a Warner entrega o quarto, e mais arriscado, filme do universo cinematográfico da DC Comics no cinema, Mulher-Mararvilha. Mesmo tendo sido apresentada no terrível Batman V. Superman: A Origem da Justiça (Zack Snyder, 2016) e sendo considerada por muitos uma das poucas coisas que se salvam no filme, o histórico cinematográfico de super-heroínas no cinema não é muito positivo e, por isso mesmo, apostar todas as fichas no filme da maior de todas elas, enquanto a companhia nitidamente se desdobra para acompanhar o sucesso da concorrência, parecia um movimento bastante ousado para a Warner. Um movimento que poderia colocar em cheque, de uma vez por todas, o sucesso do vindouro filme da Liga da Justiça.
E eis que finalmente Mulher-Maravilha chega aos cinemas e, para a surpresa dos mais céticos, o filme acerta em cheio no tom ao representar a princesa das amazonas em meio à Primeira Guerra Mundial em um universo predominantemente masculino. E o filme faz isso com primazia, sem ser panfletário demais para que os frágeis “machos-alfa” sintam-se afrontados e, ao mesmo tempo, mostrando que os filmes de super-heroínas podem fazer tanto ou mais sucesso do que seus companheiros com cuecas por cima das calças e, principalmente, serem socialmente relevantes. Há, inclusive, dois acenos às teorias e interpretações sobre a sexualidade das amazonas que deixam claro que, mesmo não levantando qualquer bandeira, o filme opta por caminhos que mudam o status quo do subgênero de super-heróis de maneira bastante positiva.
Patty Jenkins, do ótimo Monster: Desejo Assassino (2003), mostra como faz diferença quando temos uma direção competente por trás das câmeras e consegue extrair uma ótima atuação até de Chris Pine. Patty sabe como mostrar sua Mulher-Maravilha com reverência e respeito, sem nunca apelar para os atributos físicos da heroína, como ocorre frequentemente nos quadrinhos. A cena em que Mulher-Maravilha toma a frente de um combate nas trincheiras, bem como a chegada dos soldados à Ilha Paraíso, são de cair o queixo, embora em alguns outros momentos acabem sendo prejudicadas pela má-qualidade do CGI, como em uma determinada luta dentro de uma sala que se encerra com um salto da super-heroína pela janela tão artificial que prejudica o resultado como um todo. Mas pelo menos a computação gráfica final do filme é muito superior à mostrada nos primeiros trailers do filme.
Mas nem toda a habilidade na direção de Patty Jenkins consegue extrair uma grande atuação de Gal Gadot que, mesmo linda e carismática demais, é de longe a mais fraca do elenco. As passagens iniciais na Ilha Paraíso chegam a incomodar, mas o trabalho da atriz melhora quando as ações se transferem para Londres, e seu olhar deslumbrado e inocente diante do mundo novo, permite que Gal Gadot soe mais convincente. Chris Pine está ótimo como Steve Trevor em uma atuação que se destaca, mas não o suficiente para prejudicar o protagonismo da heroína que, por outro lado, não usa o herói como escada. Ao contrário da maioria das produções onde os papéis se invertem. Os alívios cômicos na forma de uma pequena equipe de mercenários contratados por Steve para levar a dupla de heróis até o covil de vilões é um pouco exagerada, mas não prejudica. Aliás, apenas como curiosidade, Sammer, interpretado por Saïd Taghmaoui, é um dos membros originais dos Falcões Negros nos quadrinhos.
Há algumas conveniências de roteiro que incomodam os mais exigentes, como a presença de um índio na equipe de Steve Trevor com um único propósito para o desenrolar da trama, e um navio que misteriosamente desaparece quando já serviu à construção de uma determinada cena. Os vilões, como na esmagadora maioria dos filmes de super-heróis, são o ponto mais fraco da trama sem nada de interessante a se acrescentar além do formuláico embate final. Mas o roteiro se mostra corajoso em uma passagem próxima à conclusão que vai surpreender a plateia.
Mulher-Maravilha aplica a fórmula básica de um filme de super-heróis de origem, mas se destaca ao apresentar uma personagem feminina forte à frente de um subgênero predominantemente masculino sem apelar para a sensualidade e mostrando que as heroínas podem liderar as bilheterias recebendo boas críticas. Ignore a má vontade de alguns e a indulgência de outros. O filme está longe de ser perfeito, mas com seus erros e acertos, Mulher-Maravilha é tão bom quanto qualquer outro filme do gênero.
Acho Que Muita Gente se decepcionou pois os Americanos Xenófobos Resolveram colocar uma Atriz de verdade e não uma americana siliconada sem bunda que só faz caras sensuais sabe esses heróis de hoje em dia são muitos filmes e poucos que dão para a gente assistir Mas o que mais me chamou a atenção nesse filme é a Performance da Atriz Israelense que para mim incorporou alem do esperado a personagem!!!!
Eu assisti ontem, gostei bastante!!!
Só não curti muito a caracterização do “vilão final”!!!!
Mas enfim, vale a pena………….
E a Gal Gadot é lindíssimaaaaaaaaaaaaa!!!!
Ah! Esses filmes de super-heróis quase sempre pecam no final e em seus vilões. Mas pelo menos não tivemos mais um “facho de luz” apontando para o céu…
Falows tudo rsrsrs!!! Bem nessa!!!!
Fala Rodrigo!
Tu fala em 3 filmes polêmicos anteriores, desculpa, não entendi…..
Tu está acrescentando o ESQUADRÃO SUICIDA junto nesses 3, é isso??
Valeu irmão!!! Abraço!!!
Exatamente! Embora Esquadrão Suicida seja um pouco melhor do que os outros dois filmes do UDC nos cinemas (Man of Steel e Batman vs. Superman) ainda está muito aquém de Mulher-Maravilha pela falta de rumo e colhões do filme! É um filme sobre vilões! Eles não precisam ser bonzinhos!!!
Valeu amigão!
Pois é, nesses 3 filmes curti algumas coisas e outras não…
Principalmente no BATMAN VS SUPER, eles realmente parece que se perderam na trama em alguns momentos……..
Já aqui com a “Wonder” curti o filme quase que na totalidade!!!
Gostei. Muito bom. Tem tudo a ver com a mitologia da personagem. Vale a pena assistir
NÃO ME CONSIDERO UM MACHO ALFA, MAIS PRECISO DEIXAR CLARO QUE NÃO ME SINTO AFRONTADO COM A LIDERANÇA DE UMA MULHER, EU SEMPRE APRECIO UMA MULHER INTELIGENTE!
Assisti o filme e gostei apesar de que sou suspeito pra falar da MM sou fã demais dela, mas até que concordo com a crítica o filme é bom mas poderia ser melhor me lembra muito o filme Capitão América O Primeiro Vingador que também gostei, enfim acho que a DC/Warner está de parabéns por ter realizado esse filme da Mulher Maravilha!!!!!!!!
Como fã, eu amei o filme, mas a crítica não é para ser escrita com os óculos cor-de-rosa do fã e sim o olhar técnico do crítico. Essa Mulher-Maravilha é, pra esta nova geração, o equivalente ao Superman de 1978. A cena da trincheira é maravilhosa! Com o perdão do trocadilho…
Mulher Maravilha super heroina criada na Segunda Guerra Mundial e no filme se passa na Primeira Guerra Mundial ??? é possivel explicar isso ??? Estranho,muito estranho,não sei se isso medo de mostrar os nazistas ,por que a progonista do filme é israelense e fica uma coisa incomodada em relação ao o Holocausto e o filme poderia causar alguma contoversia em relação esse fato.
Mas eu não estou nem aí para filme de heroi ou heroina ,o quer que seja para mim é tudo igual,parece aqueles filmes de Western que voce já assisti e já sabe o final,esse filmes são todos repetitivo como esse genero ( Western) de filme que perdeu espaço no cinema atual.
É bem provável, Anselmo, que optaram por alterar a data para evitar tocar no tema do nazismo. O próprio Capitão América colocou a Hidra como vilões principais, deixando a presença dos nazistas apenas sugerida nos bastidores.
“quanto qualquer outro filme do gênero”? Tipo Lanterna Verde, o Quarteto Fantástico, Esquadrão etc.? Que crítica preguiçosa, cara.
Vc ignora a crítica inteira e fala que o cara é preguiçoso
Se você ler a crítica, vai ver que aponto defeitos e qualidades, como todos os filmes do gênero possuem. Alguns possuem mais defeitos, outros mais qualidades. Que interpretação de texto, preguiçosa, cara!