Os 13 Maiores Destaques dos Jogos de Terror de 2017

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Definitivamente 2017 foi um grande ano para os jogos de terror. De superproduções, a estúdios independentes, o gênero ganhou um importante fôlego, incorporando novas tendências e até mesmo tecnologias, afinal, não há estilo melhor para a realidade virtual, mesmo que esta ainda tenha sido explorada a passos vagarosos.

Mesmo com algumas decepções e adiamentos, o terror brilhou este ano em todas as plataformas. Por isso, sem mais delongas, fique com a lista do Boca do Inferno dos 13 maiores destaques dos jogos de terror de 2017:

13º: Remothered: Tormented Fathers
O jogo de horror psicológico escrito e dirigido por Chris Darril e desenvolvido em parceria com o estúdio independente italiano Stormind Games foi uma das surpresas do ano. Indo contra a tendência atual, o jogo tem visão em terceira pessoa e nos coloca no controle de Rosemary Reed, uma mulher de 35 anos que vai para a casa do Dr. Felton, um homem aposentado contaminado por uma doença misteriosa. Rosemary está investigando o desaparecimento da filha de Felton e logo que vai descobrindo a verdade, mergulha num mundo de caos e horror. Valorizando sua trama e com elementos em stealth, o jogo foi lançado para PC, mas deve sair em breve para PlayStation 4 e Xbox One.

12º: Welcome to Hanwell
A proposta de Welcome To Hanwell é no mínimo ousada. O jogo com censura de 18 anos é um mundo aberto onde o jogador se encontrará cercado de todos os tipos de assombrações possíveis, lutando por sua sobrevivência. Mutilações, corpos voando, muito sangue e perigos inimagináveis em ambientes fechados e pouco iluminados são os principais atrativos deste jogo, embora sua dinâmica seja um pouco maçante de acompanhar no início. Em primeira pessoa, o jogo foi lançado apenas para PC.

11º: Friday the 13th: The Game
O melhor jogo já feito em homenagem ao ícone Jason Voorhees foi por um tempo uma verdadeira febre. Temos aqui um multiplayer online de partidas que comportam oito jogadores, onde um assumirá o papel de Jason, enquanto os outros sete serão os conselheiros do acampamento Crystal Lake, que precisarão fugir ou unir forças para sobreviver por 20 minutos ou até mesmo derrotar Jason. Ainda assim, por mais divertido e marcante que o jogo tenha sido, sua instabilidade de servidores e toxicidade da comunidade afetou muito seu desempenho. Está disponível para PlayStation 4, Xbox One e PC . Confira nossa crítica, clicando aqui.

10º: Outlast 2
Se o primeiro Outlast foi uma surpresa inesquecível nos jogos de terror, o mesmo não se pode dizer muito de seu sucessor. Outlast 2 é sim um bom jogo, mas com a pesada campanha de marketing que o envolveu e seu tempo de produção, esperávamos muito mais. No game, estamos no controle do cinegrafista Blake Langermann, que acompanhado de sua esposa Lynn, embarca em um helicóptero para uma investigação jornalística sobre o suicídio em bizarras circunstâncias de uma jovem grávida de oito meses que parece ter fugido de abusos em uma região rural do Arizona. Ao chegar lá, obviamente eles passam a viver um verdadeiro inferno. Em primeira pessoa e sem ações de combate, o jogo pouco inovou em sua jogabilidade e não agradou muito em enredo, mesmo que cheio de sustos. Está disponível para PlayStation 4, Xbox One e PC. Confira nossa crítica, clicando aqui.

9º: Prey
No jogo em primeira pessoa produzido pelo Arkane Studios, controlamos Morgan Yu (podendo ser um homem ou uma mulher, dependendo da sua escolha), que precisará sobreviver a um desastre na estação espacial Talos I, causado por uma aterrorizante raça alienígena, enquanto ganha novas habilidades junto a uma estranha tecnologia de transformação corporal. O enredo de Prey é definitivamente seu melhor ponto, sendo extremamente inteligente ao nos colocar em um quebra cabeça, mas sua jogabilidade deixa um tanto a desejar, principalmente no começo do game. Está disponível para PlayStation 4, Xbox One e PC.

8º: Get Even
Com uma proposta no mínimo inusitada, o jogo Get Even, produzido pela The Farm 51 e com distribuição da Bandai Namco, nos coloca num ambiente de terror bastante pesado, aliado a tiroteios de alto poder de fogo. Em primeira pessoa, estamos no controle do mercenário Cole Black, que deve usar o misterioso dispositivo Pandora para encontrar a verdade e resgatar uma jovem raptada. O visual do jogo é bom, mas sofre com a taxa de quadros. Já seu enredo tipo “isso é muito black mirror” é bastante envolvente. Ainda assim, o jogo sofre um pouco com gameplay não muito fluído em suas mecânicas de tiro e exploração. Está disponível para PlayStation 4, Xbox One e PC.

7º: Narcosis
Neste jogo você controla um personagem que se vê no fundo do mar após um acidente industrial, encalhado junto a um traje de mergulho de meia tonelada, com pouca luz e algumas ferramentas, tentando desesperadamente voltar à superfície antes que o oxigênio acabe. Narcosis usa uma pegada bastante realista, explorando o medo do mar (talassofobia) e de lugares fechados (claustrofobia), já que o gigantesco traje passará em diversos momentos uma sensação de caixão ambulante. Com poucas mecânicas na jogabilidade, mas pontos bastante interessantes, o jogo está disponível para Xbox e PC.

6º: Home Sweet Home
O jogo produzido pelo estúdio Yggdrazil Group, de Bangkok, traz todo o terror típico do folclore tailandês. No game você encarna Tim, um homem que acorda em um lugar desconhecido, com sua mulher desaparecida. Procurando sua parceira, seu principal objetivo acaba virando sobreviver quando Tim passa a ser caçado por espíritos e colocado dentro desse universo de mitos da Tailândia. O jogo envolve mecânicas de furtividade com resoluções de puzzles, uma ambientação diferenciada e traz suporte para realidade virtual com o Oculus Rift. Assustador e cheio de arrepios, por enquanto o jogo é exclusivo para PC.

5º: The Evil Within 2
Uma coisa é certa, The Evil Within 2 é muito melhor que seu antecessor. O jogo de terror traz de volta o protagonista Sebastian Castellanos numa grande e diabólica saga para salvar sua filha, Lily, até então dada como morta. O jogo retorna ao universo Stem, um tipo de Matrix de terror, nos colocando em situações de stealth e tiroteio. A história continua confusa, mas sua jogabilidade anda bem melhor balanceada, principalmente nas áreas abertas da cidade que podem ser bem exploradas e usadas de forma criativa. O novo vilão Stefano também é um marco a parte, mesmo que usado de forma errada em boa parte do tempo. O jogo está disponível para PlayStation 4, Xbox One e PC.

4º: The Walking Dead: A New Frontier
O jogo segue os mesmos modelos estabelecidos pelo primeiro da franquia. Em terceira pessoa, o survival horror é novamente dividido em cinco capítulos, cada um podendo ser completado em cerca de três horas. Com o visual em cel shading, o jogo é uma expansão mais próxima da HQ de Robert Kirkman. Neste episódio, fica de lado a protagonista Clementine e entra em foco a família Garcia com dramas impressionantes que apenas um universo dominado por zumbis pode causar. O jogo continua envolvente como seus antecessores, mas falha consideravelmente em seu sistema de escolhas óbvias demais. Confira nossa crítica completa. O jogo está disponível para PlayStation 4, Xbox One, PC, iOS e Android.

3º: Observer
Uma das maiores surpresas do ano, o jogo produzido pela polonesa Bloober Team vai muito além de um survival horror. É um passeio por um mundo cyberpunk bizarro no ano de 2084, onde a humanidade está se perdendo diante de tanta tecnologia, drogas e injustiças. E é neste ambiente decadente que o jogador, na pele do detetive de elite neural Daniel Lazarski, precisa solucionar um caso policial envolvendo seu filho. Com enredo extremamente rico e técnicas de jogabilidade que envolvem ler chips mentais e minigames, Observer é envolvente e pesado. O jogo está disponível para PlayStation 4, Xbox One PC.

2º: Hellblade: Senua’s Sacrifice
Surpreendente como poucos jogos lançados este ano, Hellblade nos coloca no controle da guerreira celta Senua, que passará por uma jornada onde terá de enfrentar e derrotar demônios. Porém, o jogo na verdade é a vivência dos pesadelos de Senua, com personificações de sua depressão e ansiedade. Referências ao mundo mitológico nórdico também são mostradas a rodo, incluindo o Ragnarok. Com um sistema de combate difícil e grandes surpresas em seu enredo, além da impressionante interpretação da personagem, Hellblade desbancou diversos prêmios e reconhecimento. O jogo está disponível para PC e PlayStation 4.

1º: Resident Evil 7: Biohazard
Poucos jogos tiveram um anúncio tão polêmico quanto Resident Evil 7: Biohazard. Desde a E3 do ano passado sua fanbase discutiu incessantemente se, afinal de contas, este era um Resident Evil digno da maior franquia de games de terror da história, criadora do estilo survival horror. E mesmo com todo o descrédito causado principalmente por RE5 e RE6, a resposta é uma só: este é o Resident Evil que precisávamos. No jogo, entramos na pele de Ethan Winters, um homem em busca de sua esposa, Mia, considerada desaparecida há três anos, mas que de forma inesperada envia um e-mail pedindo para encontrá-la no meio do nada.  Atormentado pelo sumiço da mulher, Ethan resolve que é necessário colocar aquela história a limpo, indo investigar pessoalmente a situação e caindo nas garras da perturbadora família Baker, num universo de terror sem igual. Em primeira pessoa, o jogo é envolvente, sempre pesando a balança entre terror e ação, gerando um clima de tensão em todo seu desenrolar. Disponível para PlayStation 4, Xbox One e PC, o jogo entra fácil para as listas de melhores jogos do ano e ainda nos brindou com uma DLC gratuita neste fim de ano. Confira nossa crítica, clicando aqui.

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Samuel Bryan

Jornalista, acreano, tão fã de filmes, games, livros e HQs de terror, que se não fosse ateu, teria sérios problemas com o ocultismo. Contato: games@bocadoinferno.com.br

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