Iain Banks se tornou conhecido na literatura devido à controvérsia gerada após o lançamento de seu primeiro romance, Fábrica de Vespas, lançado em 1984. Narrado em primeira pessoa, o livro entra na cabeça de um psicopata e descreve a violência empregada por seu protagonista de forma macabra.
Os leitores brasileiros poderão julgar muito em breve se realmente há motivos para tal polêmica… Evocando tanto O Senhor das Moscas como o Precisamos Falar sobre Kevin, Fábrica de Vespas chega às livrarias em agosto, em mais um lançamento de luxo da DarkSide Books.
Frank – um garoto de 16 anos bastante incomum – vive com seu pai em um vilarejo afastado, em uma ilha escocesa. A vida deles, para dizer o mínimo, não é nada convencional. A mãe de Frank os abandonou anos atrás; Eric, seu irmão mais velho, está confinado em um hospital psiquiátrico; e seu pai é um excêntrico sem tamanho.
Para aliviar suas angústias e frustrações, Frank começa a praticar estranhos atos de violência, criando bizarros rituais diários onde encontra algum alívio e consolo. Suas únicas tentativas de contato com o mundo exterior são Jamie, seu amigo anão, com quem bebe no pub local, e os animais que persegue ao redor da ilha.
Abandonado à própria sorte para observar a natureza e inventar sua própria teologia – a maneira do Robinson Crusoé de Daniel Defoe –, Frank desconhece a escola e o serviço social, já que seu pai acredita na educação “natural”, recomendada pelo filósofo do século XVIII Jean-Jacques Rousseau e apresentada em seu romance Emílio, ou Da Educação (1762), que sugere que as crianças devem crescer entre as belezas da natureza, permitindo que elas se deleitem com a flora e a fauna. A natureza humana seria boa a princípio, mas corrompida pela civilização.
Quando descobre que Eric fugiu do hospital, Frank tem que preparar o terreno para o inevitável retorno de seu irmão – um acontecimento que implode os mistérios do passado e vai mudar a vida de Frank por completo.
Comprei o livro na semana passada, porém, ainda não tive a oportunidade de lê-lo. Mas, pelas descrições que andei lendo sobre, achei a história do livro muito parecida com a do filme The Boy (2015), de Craig Macneill: entrar na mente de uma criança psicopata, desvendar como funciona, acompanhar seu desenvolvimento; uma criança que mora afastada da cidade, com seu pai, que foi abandonada pela mãe, que tem como diversão torturar animais pelas estradas, que faz mal aos outros o tempo todo, de forma gratuita etc.
Ansiosíssima para começar a ler o livro Fábrica de Vespas e para assistir os dois outros filmes da trilogia que virão.
Ah, e adoro o site!
Essa darkside está com uma edições, viu? Que belezas!!!