Os primeiros seis episódios da terceira temporada de Black Mirror chegam à Netflix no dia 21 de outubro, seguidos de outros seis episódios que serão lançados só em 2017. Já tínhamos visto algumas imagens desta nova temporada, mas nenhum outro detalhe tinha sido divulgado até agora.
No fim de semana, o showrunner da série, Charlie Brooker, conversou com a Entertainment Weekly e comentou os episódios que sairão neste ano, explicando que cada um será de um gênero e que serão abordados assuntos como social media, raiva online e mais.
Conheça os episódios:
Nosedive
Uma funcionária de escritório insegura (Bryce Dallas Howard) vive em um mundo onde todos são classificados e ganham pontos a cada mínima interação social. Ela acha que, finalmente, pode ter encontrado um jeito de alcançar sua amiga (Alice Eve), que faz parte da elite social. De acordo com Brooker, apesar de parecer ser um cenário comum de Black Mirror, este é um dos episódios mais incomuns que ele fez. “Cada episódio desta temporada é de um gênero diferente; este é uma sátira social”, afirmou o showrunner. “Tem uma serenidade assustadora e não será o que as pessoas esperam”.
San Junipero
Ambientado nos anos ’80, o episódio traz Mackenzie Davis e Gugu Mbatha-Raw como duas recém-chegadas a uma cidade litorânea sinônimo de sol, surf e sexo. “É meio que um drama de crescimento dos anos ’80 com um fundo Black Mirror”, disse Brooker. “Além disso, quando a Netflix adquiriu a série, as pessoas começaram a falar, ‘ah, isso quer dizer que [a série] vai ficar americanizada’. Eu achei que seria engraçado zoar com essas pessoas literalmente escrevendo um episódio ambientado na Califórnia”.
Shut Up and Dance
Alguns episódios das temporadas anteriores de Black Mirror não tinham elementos de ficção científica. Este também será um deles, mas Brooker contou que será o “mais pé no chão”. Nele, um jovem tímido de 19 anos (Alex Lawther) mergulha de cabeça em uma armadilha online e é forçado a fazer uma aliança com um malandro (Jerome Flynn), ambos dependendo da misericórdia de desconhecidos.
Men Against Fire
Uma história military ambientada em um futuro pós-guerra, o episódio acompanha um soldado novato (Malachi Kirby) enviado para outro continente para proteger aldeões assustados com uma infestação de mutantes selvagens junto com a soldado Raiman (Madeline Brewer). Os dois esperam que alguma vantagem tecnológica os salve. “É um thriller de horror, quase como The Walking Dead”, contou Brooker.
Playtest (foto acima)
Um viajante do mundo em busca de emoções (Wyatt Russell) visita a Grã-Bretanha, se envolve com uma mulher (Hannah John Kamen) e testa o que há de mais novo em tecnologia de vídeo games – “um dispositivo tão sofisticado quanto terrível”. Brooker falou sobre o diretor do episódio, Dan Trachtenberg (Rua Cloverfield, 10): “Dan é fantástico ao criar um clima tenso e de suspense. Esse é o nosso Evil Dead 2”.
Hated in the Nation
O primeiro episódio de 90 minutos da série é um drama criminal inspirado por thrillers noir escandinavos como The Killing e Borgen. Uma detetive (Kelly McDonald) e seu parceiro jovem e nerd investigam uma série de assassinatos macabros que têm uma ligação sinistra com redes sociais. “O episódio lida com a raiva online”, explicou Brooker. “Ele começa como um procedural policial comum, mas toma um rumo bizarro”.