“Quando eu faço filmes de horror, meu objetivo é assustar as pessoas, mas ainda assim eu sou um covarde de coração fraco. Talvez por isso que meus trabalhos ficam tão bons em apavorar o público, pois eu me identifico com meus personagens… Seus medos também são os meus”.
Um dos grandes expoentes do cinema de horror e o maior diretor do cinema italiano da chamada Era de Ouro (período que vai de 1957 – com o lançamento de I, Vampiri – a 1979 – onde termina o estilo gótico e inicia a popularidade sobre o grafismo de produções como Zombie 2, Demons e Cannibal Holocaust), Mario Bava é um herói da resistência, um homem que por amor a arte abriu mão de salários, regalias e ambição, com o tipo de caráter forte que segue todos os que foram influenciados por seu trabalho, tais como Lucio Fulci, Tim Burton e Quentin Tarantino.
Bava era um profissional incompreendido por estar à frente do seu tempo, mas hoje é cultuado, pois o exigente público atual percebe que uma vez que se assiste a qualidade de um filme de Mario Bava, quer se assistir a todos. E você conhece o Mario? Se não conhece, aproveite a oportunidade e conheça mais sobre a vida e trabalho do maestro italiano do macabro, que provocou grandes revoluções silenciosas no gênero como um dos poucos que conhecem todas as cores da escuridão.
Mario Bava nasceu no dia 30 de julho de 1914, na cidade de San Remo, na região da Ligúria – um dia antes de a Alemanha declarar guerra à França e Rússia, na Primeira Guerra Mundial. Era filho de Eugenio Bava, um escultor que se tornou pioneiro na fotografia de efeitos especiais em meados de 1910 e se tornaria futuramente um dos grandes operadores de câmera e cinematógrafos do cinema mudo italiano e apesar de algumas tentativas mal-sucedidas como diretor acabou apenas dirigindo efeitos óticos no recém-formado Instituto Luce, de propriedade do ditador Benito Mussolini, em 1926.
Mario, no entanto, pretendia ser pintor até seus 20 anos, mas o ambiente propício ao cinema falou mais alto, aprendendo todas as técnicas com seu pai enquanto trabalhava como seu assistente, legendando filmes para exportação e animando sequências título de produções italianas.
Até que, no final dos anos 30, quando se casou e passou a sustentar uma família, Mario decidiu que era hora de almejar vôos mais altos em sua carreira. Tornou-se cinematógrafo como seu pai e então diretor de fotografia em 1939.
Durante a Segunda Guerra, o cinema italiano estava quebrado e se recuperando aos poucos com o interesse americano em rodar grandes produções por lá. Neste período filmou com os grandes diretores da época como Roberto Rossellini, G. W. Pabst, Raoul Walsh e Robert Z. Leonard e seu estilo era crítico no desenvolvimento de personagens de estrelas internacionais como Gina Lollobrigida e Steve Reeves.
Pulamos então para 1956 quando Bava colaborou com o diretor Riccardo Freda no filme I Vampiri/Lust of the Vampire, o primeiro terror italiano com som. No começo Bava seria apenas operador de câmera e designer dos efeitos, mas acabou dirigindo metade da programação de 12 dias em apenas dois dias, quando Freda, em seguida, abandonou o projeto depois de ter negado um pedido de adiamento das filmagens.
Resgatar o trabalho dos outros se tornou um hábito para Bava, que dirigiu partes de La Fachi Di Ercole/Hercules (1958) e Ercole e La Reina de Lydie/ Hercules Unchained (1958), filmes de Pietro Francisci inspirados em Flash Gordon e que Bava comandava “enquanto o diretor oficial tirava um cochilo depois do almoço“. Foi nesta época que Bava teve seu debut com Le Morte Viene Dallo Spazio/The Day the Sky Exploded (1958), mas por possuir pouca experiência os créditos foram dados a Paolo Heusch.
A mesma situação ultrajante aconteceria novamente quando Freda engana Bava o contratando para a fotografia de Caltiki Il Monstro Immortale/Caltiki the Immortal Monster (1959) e abandona o posto após dois dias. O produtor do filme, Lionello Santi, recompensa Bava por completar o trabalho de Freda dando-lhe o direito de escolher o que queria filmar para sua estreia “oficial” na direção – já com 46 anos de idade.
Devoto da literatura russa, Bava escolhe a história Vij, de Nikolai Gogol como fundação para La Maschera del Demonio/Black Sunday (1960), o último grande terror italiano em preto e branco. Com o sucesso internacional, a película levou ao estrelato a atriz britânica Barbara Steele, que foi rapidamente considerada como a primeira rainha do horror. O título era uma modificação do nome italiano dado ao filme da Hammer A Maldição de Frankenstein – chamado La Maschera di Frankenstein – e estabeleceu uma sensibilidade irônica que foi perpetuada nos nomes e atitudes dos trabalhos subsequentes do diretor.
Mario Bava não estava interessado em repetir seu sucesso com mais um terror em preto e branco e demonstrou sua técnica sem paralelos em cores com Ercole Al Centro Della Terra/Hercules in the Haunted World (1961), uma descida fantasmagórica ao inferno improvisada com efeitos não usados das produções da Cinecitta. O título era, mais uma vez, uma paródia ao recente sucesso nos cinemas romanos Viagem ao Centro da Terra. Ele retorna para sua última produção em preto e branco com La Ragazza Che Sappeva/The Girl Who Knew Too Much (1962), filmado direto para o mercado europeu e que ganhou toques de humor para o mercado americano graças a péssima dublagem. A versão pode ser reconhecida como uma das origens do giallo que futuramente ganharia adeptos de peso entre eles, Dario Argento e seu próprio filho Lamberto Bava.
As próximas produções de Bava I Tre Volti Della Paura/Black Sabbath (1963), La Frusta e Il Corpo/The Whip and the Body (1963), Sei Done Per L´Assassino/Blood and Black Lace (1964) e Terrore Nello Spazio/Planet of the Vampires (1965) – este último considerado influência para o roteiro de Alien – mostraram a força de seu poder criativo. A crescente visão irônica do mundo fez com que, em cada um destes filmes, ocorresse a morte de seus protagonistas ao fim; e a temática cada vez mais pesada e adulta em suas histórias fez com que Bava dissolvesse seu contrato com a American International Pictures, que distribuía seus filmes com grande sucesso nos Estados Unidos. O principal argumento da AIP era que a violência e erotismo incrementados a cada filme de Bava não podiam ser colocados numa matinê, onde era o principal mercado para estas películas.
Em 1966, Bava faz a frustrada comédia Le Spie Vengono Dal Semifreddo/Dr. Goldfoot an the Girl Bombs, mas voltou com tudo no mesmo ano em Operazione Paura/Kill, Baby…Kill!, uma obra de arte de baixo orçamento sobre uma vila assombrada por um fantasma de uma menina cuja aparição compele seus habitantes ao suicídio. Sequências inteligentes e uma técnica refinada fizeram que Kill, Baby…Kill! fosse ovacionado de pé na sua grande estreia na Itália. O filme também é influência declarada nos últimos filmes de Frederico Fellini e também de Martin Scorsese em A Última Tentação de Cristo e David Lynch no seriado Twin Peaks. Ironicamente a produção ficou sem dinheiro após as duas primeiras semanas de filmagens e só pôde ser completada com Bava e os atores doando seus serviços sem receber por isso, apenas por amor ao projeto.
Cheio de trabalho, estressado por problemas pessoais e pela morte de seu pai e mentor em outubro de 1966, Bava evitou o gênero pelos próximos dois anos. Foi atraído ao trabalho quando Dino DeLaurentiis ofereceu a maior chance no mainstream de sua carreira, Diabolik/Danger: Diabolik (1968). Com orçamento estimado em 3 milhões de dólares, Bava completou o filme usando apenas 400 mil. Foi aclamado como uma das adaptações mais inteligentes dos quadrinhos e enormemente rentável na Europa.
Acostumado com a liberdade que vem com pequenos orçamentos, Bava decidiu que não queria mais interferências com escritórios de produtoras e outras pressões oriundas de orçamentos mais gordos, assim polidamente recusou a oferta de DeLaurentiis para encabeçar uma continuação. Bava encerra o ano de 1968 colaborando com Carlo Rambaldi nos efeitos especiais da minissérie Odisseia. Em seguida volta aos thrillers com o obscuro Il Rosso Familiar Della Follia/A Hatchet for the Honeymoon (1969) filmado em Barcelona, Espanha.
No ano da estreia de Dario Argento como diretor com As Plumas de Cristal (1970), Bava dirige e edita o giallo Cinque Bambole e La Luna D´Agosto/Five Dolls for an August Moon, um filme mais moderno e mais voltado ao humor negro do que ao suspense.
É quando acontece a expansão do gênero que ele mesmo ajudou a criar com Reazione a Catena/A Bay of Blood (1971), o qual Bava também co-roteiriza e fotografa. Um filme com treze personagens e treze mortes sangrentas que foi ignorado na época de seu lançamento, mas provou ser profético quanto à imitação Sexta-Feira 13 (1980) lançou uma nova generalização de filmes por “contagem de corpos“. Nos Estados Unidos a obra prima de Bava chegou a receber o explorador título de Last House on the Left, Part 2.
Uma associação com o produtor americano Alfredo Leone resultou na produção Lise e il Diavolo/Lisa an the Devil (1973), uma combinação extraordinária de filme de horror, filme de arte e um testamento pessoal, pois foi baseado nas memórias que Bava tinha das esculturas de seu pai. Com diálogos copiados de Dostoevski e um projeto não realizado sobre o necrófilo da vida real Viktor Ardisson, Lisa an the Devil se desenrola como um sonho (ou pesadelo) seguindo uma heroína desorientada (Elke Sommer) em um labirinto de amor, sexo e morte. Uma produção a frente de seu tempo, a obra provou-se não ter mercado durante o festival de Cannes de 1973. Lisa an the Devil teve enxertos filmados por Alfredo Leone para embalar o sucesso de O Exorcista resultando em The House of the Exorcism, que foi bastante lucrativo nos drive-ins dos Estados Unidos.
Foi na sombra de seu recente fracasso que Bava recebeu sinal verde para um projeto pessoal que estava desenvolvendo há algum tempo, Man and Boy, baseado em uma história que encontrou em uma revista de mistério. O nome mudou para Cani Arrabbiati/Rabid Dogs durante a produção. Mesmo quando estava num ambiente sem estúdios, o diretor encontrou má sorte: pouco tempo depois das filmagens terminadas, o produtor Roberto Loyola declarou falência e todas suas propriedades foram confiscadas, incluindo o incompleto Rabid Dogs. Bava não viveu para ver o resultado final e o lançamento de seu filme mais querido pessoalmente – e o único feito fora do contexto da fantasia. Os fotogramas ficaram presos por 20 anos, quando foram adquiridos pela atriz Lea Lander (que também trabalhou em Blood and Black Lace) e finalizado por Alfredo Leone e Lamberto Bava tendo sua premiere em Bruxelas no ano de 1996 sob o título Semaforo/Kidnapped recebido com grande notoriedade. Rabid Dogs é uma história de assalto e sequestro que possui um enredo simples, tenso e uma característica que é moda hoje; foi rodado como se a ação acontecesse em tempo real. Ambas as versões podem ser comparadas no Mario Bava Box Set Vol. 2, lançado nos Estados Unidos pela Anchor Bay.
Ficou difícil para o diretor na virada dos anos 60 para os 70 trabalhar com esta série de erros, fracassos e sucessos não pagos por trás. Sentindo isso, seu filho Lamberto (que já trabalhava como seu assistente de direção desde 1966) roteirizou o que se tornaria o último filme de cinema em sua carreira, Schock (1977), a história do colapso mental de uma mulher após retornar a casa onde ela viveu com seu último marido viciado em drogas. Mario fez todos os storyboards, mas dirigiu apenas em partes para ajudar Lamberto a ganhar experiência como diretor. Além disso, o mestre italiano estava desiludido com os negócios no cinema. Na América do Norte o título Schock virou Beyond the Door II.
Pai e filho dividiram os créditos na adaptação da história da Vênus de Milo – La Venere d’Ille, de 1978 – rodado em 16mm para a rede de televisão RAI. Mesmo este sucesso na forma de canto do cisne encontrou um jeito de desapontar seu criador, permanecendo sem exibição por dois anos e mostrado somente depois da morte de Bava.
Seu último trabalho foi como designer de efeitos especiais não creditado em Inferno (1980), de Dario Argento. Mario construiu maquetes, pintou mosaicos em vidro e produziu efeitos óticos para o filme, incluindo o eclipse lunar. Como Argento hoje admite, Mario também dirigiu algumas cenas durante sua ausência enquanto estava acometido com uma hepatite.
Mario Bava faleceu em Roma devido a um ataque cardíaco no dia 25 de abril de 1980 – com 65 anos de idade – dias após um check-up médico revelar que estava com perfeita saúde. Numa ironia final, a última de várias que pontuaram sua vida, o homem que nasceu um dia antes de estourar a Primeira Guerra faleceu no dia que é lembrado pelos sobreviventes italianos da Segunda Guerra como o Dia da Libertação.
FILMOGRAFIA SELECIONADA
1977: Schock/Shock
1974: Semaforo Rosso/Kidnapped – versão editada de Rabid Dogs
1974: Cani Arrabbiati/Rabid Dogs
1973: La Casa Dell´Exorcismo/The House of Exorcism – versão editada de Lisa an the Devil
1973: Lisa e Il Diavolo/Lisa an the Devil
1972: Gli Orrori del Castello di Norimberga/Baron Blood
1971: Banho de Sangue/Mansão da Morte (Reazione a Catena/A Bay Of Blood)
1970: Roy Colt e Winchester Jack (Roy Colt and Winchester Jack)
1970: Cinque Bambole e La Luna D´Agosto/Five Dolls for an August Moon
1969: Il Rosso Familiar Della Follia/A Hatchet for the Honeymoon
1968: Diabolik/Danger: Diabolik
1966: Mata, Baby, Mata
1966: Le Spie Vengono Dal Semifreddo/Dr. Goldfoot an the Girl Bombs
1965: O Planeta dos Vampiros (Terrore Nello Spazio/Planet of the Vampires)
1964: Seis Mulheres para o Assassino
1963: Drácula, o Vampiro do Sexo
1963: Black Sabbath – As Três Máscaras Do Terror – (Ti Tre Volti Della Paura/Black Sabbath)
1963: Olhos Diabólicos
1961: Gli Invasori/Erik the Conqueror
1961: Hércules No Centro Da Terra (Ercole Al Centro Della Terra/Hercules in the Haunted World)
1960: A Máscara de Satã (La Maschera del Demonio/Black Sunday)
1959: La Battaglia di Maratona/Giant of Marathon
1959: Caltiki Il Monstro Immortale/Caltiki the Immortal Monster
1958: Le Morte Viene Dallo Spazio/The Day the Sky Exploded
1956: Vampiri I/Lust of the Vampire
Trouxa molhada
(“Caltiki – o monstro imortal”)
Edgar Vianna de Andrade
Há quem goste de cinema e quem goste de filmes. Entre os que gostam de filmes, uns preferem comédias românticas, comédias brasileiras (bem escrachadas), suspense, aventura, drama, musical, ficção científica, terror etc. Há quem goste dos clássicos e há que aprecie os filmes B (incluindo aqui todos os gêneros). Aqueles que apreciam cinema estão interessados nas experiências cinematográficas de todos os gêneros. Estão interessados na história do cinema, incluindo os filmes de diretores clássicos nas categorias A e B.
Gosto de cinema. Creio ter assistido a incontáveis filmes de diretores clássicos. Comecei minha aventura de cinéfilo entronizando os consagrados diretores e desprezando os filmes B. Com o tempo, fui deixando de apreciar filmes para me interessar por cinema. Não abandonei os clássicos dos filmes A. Apenas incorporei os diretores de filmes B, sem jamais abandonar o espírito crítico.
Gosto de Fellini, Truffaut, Woody Allen, Bergman, mas gosto também de Jack Arnold, Mario Bava e outros para quem geralmente se torce o nariz. Quero me deter neste último. Bava é italiano. Ele começou sua carreira trabalhando no Istituto Luce, de Mussolini. Muitos começaram sob o regime do ditador italiano para, depois, voltarem-se contra ele. Não é demérito. Depois, Bava trabalhou com Rosselini, mestre dos filmes A.
Aos poucos, ele foi se firmando como diretor de filmes B. Assumiu a direção de “Os vampiros” com a saída Riccardo Freda, diretor oficial. O filme é considerado o primeiro do gênero terror da Itália. Data de 1956. Trabalhou nos efeitos especiais de “Ulysses” e de “Hercules”. Bava foi um verdadeiro homem de cinema. Trabalhou muito em filmes sem merecer crédito. Em 1959, ele concluiu “Caltiki – o monstro imortal”, novamente para Riccardo Freda. Entre seus filmes mais famosos, estão “A maldição do demônio” (1960), “Ester e o rei” (1960), “As três máscaras do terror” (1963), “O planeta dos vampiros” (1965), “Bonecas explosivas” (1966). “Lisa e o diabo” (1974) e outros, mas nem sempre creditados. Ele fazia de tudo. Conhecia cinema como ninguém e nem sempre teve seu nome estampado nos filmes.
Recentemente assisti a “Caltiki, o monstro imortal”, filme de ficção científica, erroneamente classificado como terror. Baixo orçamento. Preto e branco. Efeitos especiais rudimentares, quase improvisados. Mulheres opulentas em suas curvas. Sensualidade italiana. Arqueólogos pesquisam ruínas maias. A violação de um território protegido pela deusa Caltiki (que nunca existiu) em nome da ciência e do dinheiro é retribuída com o castigo de uma ameba gigante que devora as carnes das pessoas e as deixa no esqueleto. A passagem periódica de um cometa ativa a ameba assassina, que mais se parece a uma trouxa molhada. Foi ela a responsável pelo fim da civilização maia. Na cidade do México, ela ameaça a família do cientista e castiga os maus. Pela enésima vez, transporta-se o mal de seu lugar de origem para a cidade. Embora sem qualquer consciência, a ameba distingue o bem do mal. Posto que imortal, o monstro acaba eliminado por lança-chamas do exército. “Caltiki” segue o rastro de “A bolha”, filme dos Estados Unidos dirigido por Irvin S. Yeaworth Jr., 1958. Nele, estrela Steve McQueen. Era o terceiro filme de um desconhecido, depois altamente requisitado para papeis principais.
Quem está disposto a assistir a um filme como esse? Ele é encontrado na plataforma analógica de Edgar. É de se perguntar se essa mesma lógica se aplica à literatura e às outras artes. Sim. Quanto à literatura, a questão é tempo. Tenho a primeira edição de “Copacabana Posto 6”, de Cassandra Rios, autora considerada apelativa. Literatura B. Falta tempo para leitura. Mário de Andrade entendia que só se reconhece a arte de qualidade em contraposição à arte inferior. Edgar Morin mostra que a dialética quantidade X qualidade seleciona a arte que transcende seu tempo. Não deve haver preconceito sem crítica abalizada.
Grande Mario Bava , um cara que revolucionou e marcou época !