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Chegou o momento do Boca do Inferno se abrir para avaliar o gênero em 2018! Muitas produções chegaram ao circuito nacional – cinema, DVD e streaming -, enquanto outras tiveram suas estreias pelo mundo, ainda sem data anunciada no Brasil. A lista abaixo, seguindo o critério já habitual do site, traz um apanhado do horror atual, incluindo produções ainda inéditas mas que mereciam ou não uma chance por aqui.

Confira e opine!

CATEGORIA DENTISTA
Boca Sorridente (O filme mais divertido do ano)
Plano Sequência dos Mortos (One Cut of the Dead, 2017) – produção japonesa, dirigido por Shin’ichirô Ueda, se resume no desafio de produções audiovisuais sejam elas independentes ou não, por mais que se tenha recursos, sendo necessário superar adversidades de maneiras criativas para atingir o desafio proposto.

Desbocado (Filme mais violento, sangrento e ousado que você viu)
Mandy – Filme atmosférico, violento, lisérgico! O diretor Panos Cosmatos vislumbra uma sensação de viagem de ácido, através da fotografia em tons vermelhos; e uma atuação estupenda de Nicolas Cage se vingando de fanáticos religiosos.

Menção Honrosa
Animal Cordial – Único nacional a figurar essa lista, o slasher social de Gabriela Amaral revela a natureza humana, em uma guerra entre classes sociais dentro de um restaurante, onde situações adversas levam os personagens a atitudes animalescas como instinto de sobrevivência.

Boca Aberta (Aquele que surpreendeu…positiva ou negativamente)
Aterrorizados (Aterrados, 2017) – Filme argentino de Demián Rugna que já tem remake encomendado por Guilhermo Del Toro. Cenas de gelar a espinha, clima de constante tensão, um belo filme do cenário independente.

Menção Honrosa
Um Lugar Silencioso (A Quiet Place, 2018) – Não há de se negar que o filme do John Krasinski figure entre os melhores de 2018. Sua narrativa utilizando o silencio como segurança para a família que protagoniza o longa, funciona muito bem nos cinemas criando o clima de tensão constante.

Bocarra (O Melhor Filme de 2018)
Hereditário (Hereditary, 2018) – Um filme que podia tomar outros rumos e se assume corajosamente como Horror pelo jovem diretor Ari Aster. Atuação maravilhosa de Tony Collette e um drama familiar em torno de uma presença demoníaca fazem de Hereditário um novo clássico do cinema de Horror.

Menção Honrosa
O Sacrifício do Cervo Sagrado (The Killing of Sacred Deer, 2017) – O filme do grego Yorgos Lanthimos é o mais incômodo do ano! Traz uma sensação desconfortável de que algo de ruim pode acontecer a qualquer momento, com uma estética peculiar em suas atuações que se traduzem em relações vazias dentro de um cenário desolador.

CATEGORIA TRATAMENTO DE CANAL (SÉRIES E TV) 
Dente de Ouro (melhor série, minissérie ou filme para TV)
A Maldição da Residência Hill (The Haunting of Hill House, 2018) – Figura ao lado de Hereditário como as melhores produções do gênero, aqui em uma série de 10 episódios. Flanagan pode ser considerado o melhor diretor do gênero dessa geração (sorry James Wan). Alinha uma técnica impecável dentro da narrativa adaptada do livro de mesmo nome de Shirley Jackson, permitindo que Flanagan tenha liberdades criativas que enriquecem a história de cada personagem que viveu ou vive naquela mansão.

Menção Honrosa
Ash Vs Evil Dead 3ª temporada – Série infelizmente cancelada, essa terceira e divertida temporada deixou aquele gosto de ‘quero mais’ para os fãs.

Dente Amarelo (pior série ou minissérie para a TV)
Castle Rock -Talvez esteja sendo duro, uma vez que avaliar uma série é complicado. A mesma tem episódios excelentes, mas, olhando em um cenário geral, deixa a desejar pelos seguintes motivos: a produção prometeu ligar o universo do Stephen King gerando grandes expectativas. Infelizmente essas ligações se constituem em sua maioria em referências, onde quem conhece a obra do autor, vai identifica-las em nomes de personagens, lugares, e algumas situações, porém sem levar a lugar nenhum dentro da narrativa. Há de enaltecer o trabalho de Sissy Spacek em uma bela atuação. Porém a série se desenrola em sua narrativa criando mistérios e situações que em certo momento não saem do lugar, com uma conclusão insatisfatória. Quem sabe na próxima temporada.

Realizar uma lista em um ano tão satisfatório para cinema significa ter de deixar obras como Halloween, Upgrade, O Culto, O Ritual e A Forma da Água de fora, que podiam perfeitamente figurar nessa lista entre as categorias.

E você, Infernauta? Concorda com as escolhas? O que ficou faltando ou não deveria estar entre os melhores e piores? Deixe a sua opinião!

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3 Comentários

  1. Nossa, eu AMEI Castle Rock . Colocaria em uma das melhores produções do ano.

  2. Eu não consigo ver seriedade nas produções da infame netflix. Achei triste a possibilidade de halloween aparecer em alguma lista com “melhores do ano” no título.

  3. Realmente,gosto é como … Pior lisa que vi em todo conteudo na net de lista de melhores.

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