Possessão
Original:The Possession
Ano:2012•País:EUA, Canadá Direção:Ole Bornedal Roteiro:Juliet Snowden, Stiles White Produção:Sam Raimi, Robert G. Tapert, J.R. Young Elenco:Jeffrey Dean Morgan, Kyra Sedgwick, Natasha Calis, Madison Davenport, Matisyahu, Grant Show, Rob LaBelle, Nana Gbewonyo, Anna Hagan, Brenda Crichlow, Jay Brazeau, Iris Quinn |
Na mitologia judaica, acredita-se que um Dybbuk é uma alma malevolente deslocada, que vaga sem rumo até encontrar refúgio no corpo de uma pessoa viva. Um exorcismo é capaz de livrar o possuído do espírito, e ajuda o Dybbuk a libertá-lo de suas perambulações. Em 2004, um artigo intitulado A Jinx in a Box?, publicado no jornal LA Times, conta a história de uma caixa à venda no eBay, chamada de Dybbuk Box, que não podia ser aberta porque, supostamente, guardava um Dybbuk em seu interior. Foi esse artigo que inspirou Possessão, longa dirigido por Ole Bornedal e produzido por Sam Raimi.
O filme acompanha a família Brenek em um difícil processo de adaptação após a separação dos pais, Clyde (Jeffrey Dean Morgan) e Stephanie (Kyra Sedgwick). O casal tem duas filhas, Hannah (Madison Davenport) e Emily (Natasha Calis), que moram com a mãe e passam alguns finais de semana com o pai. É em um destes passeios com Clyde que Emily se encanta por uma caixa de madeira em uma venda de garagem, sem saber que o objeto abriga um Dybbuk. A menina é possuída, e Clyde busca a ajuda do jovem rabino Tzadok (Matisyahu) para expulsar o espírito.
Qualquer filme de terror envolvendo o nome de Sam Raimi gera grandes expectativas, mas nem sempre apresenta um resultado à altura, como é o caso de Possessão. Não que o longa seja uma completa decepção, porém não há muitos elementos na trama que o diferenciem de outros com temática exorcista.
Um dos destaques do longa fica por conta da mistura entre horror e drama familiar, este último predominando no primeiro e segundo atos. É bem convincente a interação entre os personagens de Jeffrey Dean Morgan, o pai que tenta permanecer presente na vida das filhas adolescentes após o divórcio, e Natasha Calis, a menina tímida que se transforma depois de ser tomada pelo espírito. A atriz, aliás, mostra uma atuação impecável ao intercalar momentos de inocência com outros violentos e agressivos, às vezes causando mais medo do que os sustos ocasionais proporcionados pelo Dybbuk.
Outra diferença entre Possessão e os demais longas sobre exorcismo é a religião. Aqui, em lugar do Catolicismo de sempre entra o Judaísmo. Somos apresentados, ainda que superficialmente, à mitologia do Dybbuk e ao exorcismo judeu, que acontece no terceiro ato, quando o filme fica realmente mais tenso e todo o horror é descarregado de uma vez.
Possessão poderia funcionar melhor se os elementos judaicos da história fossem mais aprofundados e se o terror da última parte do longa fosse melhor distribuído ao longo de seus 93 minutos. Ainda assim, o filme vale pelas atuações e pelos detalhes que fazem com que fique um pouco acima da média.
Sam Raimi já afirmou que uma sequência para Possessão é possível, utilizando a rica mitologia do Dybbuk box. Sua Ghost House Pictures já até adquiriu os direitos sobre as histórias que envolvem a caixa. Com o sucesso de bilheteria do longa, são grandes as chances de nos reencontrarmos com o Dybbuk em breve.
A cena durante o exame de tomografia me deixou arrepiado. Mas também foi só isso.
Mto bom melhor que A entidade!!!!
eu curti 🙂 kk
Essa história da caixa é interessante.
ACHEI PÉSSIMO!!!!!!
mais ou menos.
Gostei apesar de ter esperado um pouco mais!Mas como o ano foi recheado de decepções como A entidade e Mama pelo menos esse e A morte do demônio tem um potencial.
Tá louca ?? Mama e A Entidade são mil vezes melhores do que esse filme. Com certeza um dos filmes mais fracos que eu vi nos últimos tempos.
Oh manolo!!!!!! Louca é sua vó, respeite as opiniões alheias !!!!!!
kkkkkkkkkkkkkkk
Fraquíssimo!!!