Morto em 3 Dias
Original:In 3 Tagen bist du tot
Ano:2006•País:Áustria Direção:Andreas Prochaska Roteiro:Thomas Baum, Andreas Prochaska Produção:Helmut Grasser Elenco:Sabrina Reiter, Julia Rosa Stöckl, Michael Steinocher, Nadja Vogel, Laurence Rupp, Julian Sharp, Andreas Kiendl, Susi Stach, Karl Fischer |
Em 1996, o filme Pânico foi considerado o responsável pelo nascimento do estilo horror teen, com jovens bonitos e populares, oriundos de séries de TV, tentando desvendar a identidade de um assassino mascarado. Com o longa de Wes Craven, foram realizadas diversas produções similares como as franquias Lenda Urbana e Eu Sei o Que Vocês Fizeram no Verão Passado, tornando o subgênero slasher popular e, na mesma proporção, extremamente light, gerando discussões em fóruns sobre o estilo não se enquadrar entre os filmes de terror. É o mesmo que hoje acontece na música com bandas como Restart e a revolta dos fãs de rock clássico. Assim, um olhar distorcido é remetido para qualquer produção que seja lançada, mesmo que ainda exista muita mente criativa no gênero – ou você nunca ouviu falar da série Presos no Gelo e o tema desta análise, o austríaco Morto em 3 Dias, de Andreas Prochaska?
Exibido com frequência na TV paga e facilmente encontrado em locadoras e sites de download, este longa poderia facilmente se estabelecer entre as produções que copiam a franquia Pânico se não fosse a competência do roteirista Thomas Baum, em parceria de Andreas, que soube criar em cima do subgênero mudando as regras do jogo, principalmente no terceiro ato, no confronto com a pessoa responsável pelos crimes. Outro diferencial da produção está no elenco, contendo jovens não tão acéfalos como de costume, com boas interpretações que renderam prêmios e indicações em festivais na Áustria. Ainda assim algumas falhas, semelhanças com outros trabalhos e soluções fáceis estragaram o que poderia transformar o filme numa das melhores produções do estilo lançadas em 2006.
Após a conquista da graduação, os cinco jovens querem apenas curtir, comemorar e aproveitar as férias, sem se preocupar com os estudos. No entanto, cada um deles recebe uma mensagem de texto no celular informando que eles irão morrer em três dias – algo tão assustador quanto aquelas mensagens de recarga obrigatória ou informação de créditos. O que pode parecer apenas uma brincadeira acaba se tornando sério quando um deles, Martin (Laurence Rupp), desaparece no banheiro de uma balada. A namorada dele, Nina (Sabrina Reiter), entra em contato com a polícia, mais precisamente com um parente do sumido, Ebensee Kogler (Andreas Kiendl), que acredita que o rapaz possa ter saído com alguém ou ter bebido além da conta. No entanto, Martin tem o seu destino traçado no meio do Lago Traunsee, com os seus pés amarrados a um concreto, antecipando a mensagem que anunciava sua morte em três dias.
As suspeitas caem no silencioso Patrick (Julian Sharp), que na mesma noite teria tido uma desavença com Martin e tem o costume de apresentar olhares malignos. Porém o rapaz ajuda Nina a escapar de um ataque, quando o pânico contagia os demais jovens preocupados com a possibilidade de um encontro com o assassino no mesmo lago. Uma nova morte acontece e obriga os sobreviventes a resgatarem uma tragédia ocorrida no passado, um pesadelo que parece ter voltado para fazer vítimas.
Morto em 3 Dias tem similaridades com Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado e muitas outras obras como O Massacre da Serra Elétrica, porém parte para um caminho diferente ao fazer com que os jovens resolvam enfrentar o inimigo antes que ele os encontre. Também incomoda a coincidência no encontro do corpo de Martin exatamente no momento em que Nina e os demais estavam à beira do lago, assim como um esbarrão no assassino no meio do longa – apenas perceptível para os mais atentos.
O sucesso do longa gerou uma continuação dois anos depois com o retorno dos sobreviventes e o comando do mesmo diretor. Contrariando as típicas continuações do gênero, o filme possui críticas positivas, além de ter servido para aumentar o prestígio da atriz Sabrina Reiter, que está na ativa em produções como One Way Trip e em algumas séries de TV.
É um filme bem realizado mas que bebe da fonte de todos os slashers do final dos anos 90, mas mesmo assim bem realizado.
Me surpreendeu, mas tem uma pitada de Eu sei o que vocês fizeram no verão passado, Pânico e Sexta-feira 13. Bom filme, envolvente e com moças muito lindas !
É, parece interessante. Vai pra minha lista de “quero ver”, no FIlmow. 🙂
Eu gostei do filme porque gosto de todos filme trash e recomento pros fãs, mas não tem nada de novo. Juntaram vários pedaços de outros filmes: O Chamado + Panico + Eu Sei O Que Vocês Fizeram No Verão Passado + Lenda Urbana.
Eu me senti vendo pedaços cortado de Pânico, Eu sei o que vocês fizeram…, Lenda urbana e outros slashers. Não consegui identificar sequer um único ponto criativo nesse filme. Tudo ridiculamente previsível. Não teve um momento de medo, um susto, ou uma surpresa. Desculpe minha revolta, mas esse foi o filme mais desnecessário que vi nesse ano de 2013.
É,ME INTERESSEI.
Filme bem realizado.
Fiquei curioso agora… Quero muito ver este aqui!
E queria saber, já que citaram: PRESOS NO GELO seria uma boa matéria aqui no BOCA…, pelo menos, para entender e quam não viu, os 3 Exemplares!