The Den
Original:The Den
Ano:2013•País:EUA Direção:Zachary Donohue Roteiro:Zachary Donohue, Lauren Thompson Produção:David Brooks, Dan Clifton Elenco:Melanie Papalia, David Schlachtenhaufen, Matt Riedy, Adam Shapiro, Victoria Hanlin, Matt Lasky, Jeff Rubino, Rikin Vasani, Brian Bell, Ron Bottitta, Tristian Chase |
De acordo com uma pesquisa realizada no começo de 2014 pelo site Social Media Today, 72% de todos os usuários da Internet estão ativos em redes sociais como o Facebook, que hoje registra 1.150 milhões de usuários. Estar conectado significa, no mundo atual, ser um cidadão moderno. No entanto, não é difícil constatar que a composição de uma sociedade não envolve apenas pessoas conscientes, com discernimento suficiente para saber o que é certo e o que é errado. Tortura de animais, registro de violência e posse de arma e pedofilia fazem parte da rotina virtual, como se o internauta estivesse passeando pelo centro da cidade e entrasse em becos escuros e ruas desertas. Há quem diga que a internet é muito mais perigosa do que eficiente, pois em seus mares de informação navegam piratas, saqueadores e malfeitores, servindo de inspiração para produções curiosas como o drama com elementos de suspense, Confiar, e o mal realizado Chat – A Sala Negra, de Hideo Nakata.
The Den é o mais novo e interessante exemplo sobre o tema, misturando o estilo found footage com os snuff movies, numa produção inteiramente realizada com webcams. A aposta certa surgiu da mente dos novatos Zachary Donohue e Lauren Thompson, trazendo referências a O Albergue e a filmes com assassinos mascarados, mas num produto extremamente eficiente em conteúdo e realização. O nome do filme, com inúmeros significados plausíveis como “covil” e “antro“, refere-se a uma nova rede social que permite os contatos em vídeo com pessoas do mundo inteiro.
Elizabeth (Melanie Papalia, de A Face da Morte) está disposta a realizar uma pesquisa pela faculdade, ficando o maior tempo possível conectada ao site com o intuito de registrar o comportamento das pessoas que se envolvem com esse tipo de rede social. Entre adolescentes interessados em ver peitos, genitálias à mostra e tentativas de golpes, ela até estabelece alguns dialogos com alguns envolvidos, mas não imaginava o que poderia acontecer quando resolvesse conversar com a imagem estática de uma jovem. O que parecia ser um chat com uma garota com a webcam quebrada se transforma num chocante exemplar de snuff movie, quando a câmera mostra a morte da jovem, com a garganta sendo cortada por uma faca.
É apenas o início do pesadelo. Conhecidos de Elizabeth, como o namorado Damien (David Schlachtenhaufen) e o amigo Max (Adam Shapiro), e até mesmo a irmã grávida entram de gaiato nessa rede de horror, num jogo de gravações em vídeo, sequestros e câmeras escondidas. O tal assassino parece estar cada vez mais próximo, invandido moradas e realizando filmagens com o celular entre os policiais, instigando até mesmo o sargento Tisbert (Matt Riedy). Será que existe saída para essa rede mortal? Quem estaria por trás das gravações e qual o intuito delas?
Essas dúvidas são sanadas de forma surpreendente no último ato. Donohue consegue manter o dinamismo das gravações com webcam de modo interessante, alternando a todo momento os personagens dos diálogos, alguns divertidos e insanos como o experiente Bill Oberst Jr.. É claro que o espectador mais atento irá notar falhas evidentes nas gravações com poderosas webcams, e alguns até irão ver o filme com os vícios dos found footage, o que não é bem verdade. Trata-de uma realidade muito próxima, assustadora para os pais modernos, cuja justificativa de existência é bastante simples: se existem pessoas que realizam atos insanos na rede é porque existem pessoas insanas que curtem ver esses atos.
Eu vi e achei muito bom. Bem assustador e traz uma mensagem real e perturbadora. Se tem quem cometa essas atrocidades é porque tem que, literalmente, paga pra ver…
Eu gostei do filme, demora ao acontecer, mas quando acontece as coisas pioram rápido.
O que eu gostei é a falta de sobrenatural, tudo pode acontecer verdadeiramente.
Achei a proposta um pouco diferente desses outros found footage
não conseguir passa de 20 min de filme..achei chato…li o resumo do mesmo e acho que não perdi nada 😛
Achei muito exagerado. O trailer me empolgou muito, mas não passa de mais um mockumentary. É uma pena, pois tenho até medo da dark web ou deep web, com suas lendas e contos.
Não vi , mais parece ser bom esse filme .
Excelente, proposta criativa e original com ótima construção de suspense. Vi sem expectativa alguma e me surpreendi. Meu único problema foi as pessoas usarem webcam até para andarem de um lugar para o outro, mas ok, é recurso estilístico pro filme funcionar inteiro com elas.