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Mil Séculos Antes de Cristo (1966) (1)

Mil Séculos Antes de Cristo
Original:One Million Years B.C.
Ano:1966•País:UK
Direção:Don Chaffey
Roteiro:Michael Carreras, Mickell Novak
Produção:Michael Carreras
Elenco:Raquel Welch, John Richardson, Percy Herbert, Robert Brown, Martine Beswick, Jean Wladon, Lisa Thomas, Malya Nappi, Richard James, William Lyon Brown

Dentre as várias temáticas de filmes da produtora inglesa “Hammer”, existem aquelas ambientadas na pré-história, ou seja, aventuras com elementos de fantasia. Mil Séculos Antes de Cristo (1966) é um destes filmes, e que traz como diferencial a presença da belíssima Rachel Welch liderando o elenco ao lado de John Richardson (que esteve no anterior A Deusa da Cidade Perdida, 1965), além dos divertidos efeitos de “stop motion” do mestre Ray Harryhausen.

A direção é de Don Chaffey (de Criaturas Que o Mundo Esqueceu, 1971, também da “Hammer”), e a história se passa num longínquo período no passado, onde humanos primitivos e dinossauros conviviam no mesmo ambiente hostil, num planeta Terra ainda em formação. E com muitos perigos que ameaçavam a sobrevivência dos seres vivos, desde a natural e impiedosa cadeia alimentar até a instabilidade do solo, com terremotos e erupções vulcânicas catastróficas.

Mil Séculos Antes de Cristo (1966) (2)

Nesse cenário, um dos homens primitivos, Tumak (John Richardson), é banido de seu grupo pelo próprio pai, o líder Akhoba (Robert Brown), sendo obrigado a explorar as regiões externas, deixando para trás sua antiga tribo, que vivia em cavernas. Após algumas aventuras perigosas e encontros com animais imensos interessados em sua carne, ele é acolhido por outra tribo, formada por homens e mulheres loiros, que também vivia em cavernas próximas ao mar, de onde tiravam parte de seu sustento com a pesca de peixes, além de um cultivo com agricultura rudimentar. Eles eram mais evoluídos, faziam pinturas nas paredes de pedra e fabricavam lanças pontudas para servir de armas na defesa contra os dinossauros e para facilitar a caça.

Tumak desperta o interesse de uma bela moça, Loana (Rachel Welch). Porém, depois de uma briga, o intruso também é expulso do novo grupo, e Loana decide acompanhá-lo. Eles enfrentam juntos vários perigos e ameaças com ataques de dinossauros diversos, até reencontrarem a antiga aldeia de Tumak, gerando um confronto com o irmão rival Sakana (Percy Herbert), além de enfrentarem a devastadora erupção de um vulcão.

Mil Séculos Antes de Cristo (1966)

Com apenas algumas frases de um narrador no início e grunhidos dos homens e mulheres pré-históricos no restante do filme, é inevitável o surgimento de certo desinteresse pela história. E o grande destaque despertando a atenção do espectador é o trabalho de “stop motion” de Ray Harryhausen, nas inúmeras cenas com dinossauros e monstros gigantes, tanto nos ataques aos humanos primitivos quanto nos confrontos entre si. Temos tartarugas, aranhas e lagartos gigantescos, sendo que no caso desse último, é um animal real filmado numa perspectiva que passa a sensação de gigante, uma técnica já utilizada em vários filmes anteriores como Viagem ao Centro da Terra (59), O Gigante Monstro Gila (59) e O Mundo Perdido (60). Além de primatas agressivos, criaturas voadoras e dinossauros de todos os tipos e tamanhos, todos ávidos por supremacia territorial, conquista de liderança e por saciar a fome com a carne dos rivais, incluindo no cardápio nossos antepassados.

Mil Séculos Antes de Cristo (1966) (4)

Mil Séculos Antes de Cristo é uma refilmagem de O Despertar do Mundo, filme americano de 1940 e com Victor Mature e Lon Chaney Jr, e que por sua vez também foi refilmado pela mesma “Hammer” em 1970 com Quando os Dinossauros Dominavam a Terra (When Dinosaurs Ruled the Earth), dirigido por Val Guest.

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2 Comentários

  1. Uma curiosidade, o título “Mil Séculos Antes de Cristo” difere do original “One Million Years B.C.” Mil séculos são cem mil anos. Apenas um décimo do tempo do título original

  2. esses dinossauros são melhores que a maioria dos efeitos especias atuais feitos em computador, e nem tinha obrigação de ser realista pois o próprio Ray Harryhausen sempre falou que os filmes são para pessoas que gostam de fantasia e que o mundo real é muito chato, um filme incrível e cheio de magia!!

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