Southbound
Original:Southbound
Ano:2015•País:EUA Direção:Roxanne Benjamin, David Bruckner, Patrick Horvarth, Radio Silence Roteiro:Roxanne Benjamin, Matt Bettinelli-Olpin, David Bruckner, Susan Burke, Dallas Hallam, Patrick Hovarth Produção:Roxanne Benjamin, Chris Harding, Brad Miska, Greg Newman, Radio Silence Elenco:Chad Villella, Matt Bettinelli-Olpin, Kristina Pesic, Fabianne Therese, Nathalie Love, Hannah Marks, Dana Gould, Anessa Ramsey, Susan Burke, Davey Johnson, Mather Zicker |
por Marcos Brolia
Em 2012, Brad Miska, o nome responsável por trás do Bloody Disgusting, juntou-se a Roxanne Benjamin e junto de um time de jovens cineastas do cinema indie de terror e do mumblegore, como Ti West, Simon Barrett e Adam Wingard, conceberam e produziram V/H/S, uma antologia estilo found footage e estética que remete às boas e velhas fitas de videocassete, um sopro de criatividade no subgênero, que acabou por render duas continuações.
Com uma nova ideia na cabeça, mas abandonando o recurso da câmera na mão e da fita encontrada, Miska e Benjamin se uniram novamente para outra antologia de terror, trazendo de volta boa parte da patota de V/H/S, e contar cinco histórias interligadas por acontecimentos bizarros, sobrenaturais e macabros envolvendo uma rodovia do sul dos EUA. Como resultado disso, surgiu o interessantíssimo Southbound.
Seguindo a boa e velha tradição dos filmes portmanteau, massificada pela produtora inglesa Amicus durante os anos 60 e 70, Southbound traz personagens díspares, sem nenhuma conexão entre eles, ligados por uma outrora tranquila viagem por uma estrada que corta o deserto americano, sem saber do poder maligno e satânico daquela via.
O primeiro segmento, The Way Out é escrito e dirigido pelo coletivo Radio Silence, os mesmos de 10/31/98 de V/H/S, ou, aquela história da festa à fantasia no Halloween que a galera entra na casa errada e impede um sacrifício numa missa negra. Nele Mitch e Jack, interpretados respectivamente por Chad Villella e Matt Bettinelli-Olpin (membros do coletivo), dois homens em fuga sujos de sangue, estão sendo perseguidos e observados por estranhos seres que se assemelham a esqueletos flutuantes de demônios alados (!!??). Eles param em um posto de gasolina, quando descobrem que simplesmente não podem abandonar aquele local, retornando várias vezes ao mesmo ponto, ao melhor estilo A Estrada Perdida de David Lynch.
Ao terminar de forma completamente inexplicável, ousando por fugir do conceito didático que acompanha o gênero ultimamente, o segmento já emenda com Siren, escrito e dirigido por Roxanne Benjamin, onde três garotas em uma road trip de turnê de sua banda de jazz ficam paradas no meio da estrada quando o pneu de sua Kombi fura. Mesmo com a desconfiança de uma delas, aceitam a carona de um casal deveras estranho até sua casa, onde passarão a noite para conseguir auxilio mecânica no dia seguinte. Acontece que durante um jantar com alguns convidados, elas descobrem o quão bizarro de verdade é aquela gente (principalmente dois irmãs gêmeos que são a CARA de H.P. Lovecraft) e que elas se meteram no meio de um bando de loucos que curtem uns rituais satânicos.
The Accident, o terceiro conto, é disparado o melhor de Southbound, trocando o fantástico por uma tensa e gráfica história de suspense crescente, escrita e dirigida por David Bruckner (do ótimo O Sinal e do melhor segmento de V/H/S, Amateur Night), quando um sujeito comum chamado Lucas (Mather Zickel) acidentalmente atropela uma garota à noite na estrada, e ao ligar para o serviço de emergência, começa a ser guiado pela atendente e um médico para tentar salvar a vida da moça, levando-a a um sinistro hospital abandonado na cidade mais próxima.
Segue com o segmento mais irregular e a famosa “barriga” que praticamente toda antologia possui, apesar de alguns elementos interessantes, porém pouco aproveitados devido a sua curta duração. Jailbreak começa com Danny (David Yow) entrando em um bar munido de uma espingarda, exigindo respostas de onde está sua irmã, Jesse (Tipper Newton), desaparecida há 13 anos. Claro que a birosca no meio bem daquela estrada não vai ser frequentada por cidadãos de bem, mas sim por criaturas das trevas. O barman ameaçado levará Danny para uma espécie de porta dimensional entre mundos e o cara vai entender o erro que foi procurar sua irmã e tirá-la daquele lugar. Infelizmente, um grande potencial desperdiçado em uma história um tanto quanto sem pé nem cabeça, escrita e dirigida por Patrick Horvath (Pesadelos do Passado 2).
Southbound fecha com The Way In, um prequel do primeiro segmento, onde o Radio Silence fecha o fio condutor da trama jogando luz aos acontecimentos que levaram Mitch e Jack a serem perseguidos por aquelas tenebrosas e originais criaturas aladas ceifadoras em busca de suas almas, com direito uma pitada lovecraftiana em sua conclusão.
O longa acerta bastante em seu tom, na edição da transição entre as histórias, sem perder o ritmo ou utilização de recursos corriqueiros como fade outs, na ótima e climática trilha sonora recheada de sintetizadores analógicos da dupla The Gifted, totalmente anos 80 e inspiradíssima em John Carpenter, e principalmente em nunca procurar dar explicações fáceis, deixando muito no campo da interpretação e nas entrelinhas, o que obviamente, em tempos onde o cinema convencional de terror parece mais uma aula do MOBRAL, irá desagradar muitos.
Southboud é mais um riquíssimo exemplo dessa boa safra do cinema indie de horror americano, mostrando que apesar de algumas estradas levarem literalmente ao inferno, esse pessoal está seguindo no caminho certo.
Eu adorei o filme excelente trabalho, eu posso dizer que essas coisas ai sobre bruxaria, reverenciando o demônio em algum lugar da terra existe, entenda uma coisa quando agente assiste um filmes temos que saber o que estamos assistindo, eu não posso critica um filme excelente que conectou tudo ou seja ele mostrou o iniciou e o fim conectado, pow como que os cara fizeram isso, não é nem o conteúdo do filme é o trabalho eu não critico nenhum filme porque eu reconheço os trabalhos dos cara temos que ser mais humilde, se o filme é uma bosta então porque continuaram ver então não ver, temos que saber o que é filme de verdade, eu acho que ninguém se tocou que essa historia existe toda a historia de filme existe se não grandes produtores não produziriam essa historia, um dos filmes que mais adorei mesmo e que ele é muito difícil de encontra é HVS é quase igual esse filme então tem coisas ai nesse filme que deveríamos presta bastante atenção, meninas na estrada pegando carona com estranhos ou seja pessoas macabras perigoso isso e existe, então temos que saber assistir filme.
Concordo que a melhor parte é a do hospital, mas quanto ao restante avalio como um filme apenas divertido, um passatempo caso não haja nada melhor para fazer.
Ótimo filme, com contos (por assim dizer) bem assustadores se você abrir à mente e mergulhar no conceito do longa.
As histórias das garotas na road trip e do hospital, são excelentes.
Espero algum dia ver mais histórias nessa rodovia macabra.
Eles estão presos em um looping eterno
Esse foi um dos piores que assisti. Me arrependi muito de ter chegado até o fim da terceira história. Perdi meu tempo. Não sei como ainda conseguiram patrocínio pra produzir isso. Sejamos mais exigentes, por favor…
Assito filmes de terror desde criança início dos anos 90 tempos de vhs e digo a vocês o filme é muito mediano,vale no máximo 2 estrelas e meia,o único ponto que agrada é a filmografia e não ter muito clichê.
Eu assisti, tem alguns momentos especiais, e o bacana é como as histórias se conectam, mas não chegou a causar muito medo. Daria 3 caveiras.
Péssimo filme, nota 00000000000 muito ruim
A Quarta história explica como funciona o ”mundo” da série
Exatamente o que eu mais ouvi de críticas negativas sobre o filme é gente falando que não entendeu nada e por isso o filme é ruim!
O filme é ótimo e abre portas pra várias interpretações e essa é a graça .