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La Entidad (2015) (3)

La Entidad
Original:La Entidad
Ano:2015•País:Peru
Direção:Eduardo Schuldt
Roteiro:Eduardo Schuldt, Sandro Ventura
Produção:Eduardo Schuldt
Elenco:Rodrigo Falla, Daniella Mendoza, Carlos Casella, Mario Gaviria, Analú Polanco

A principal motivação para se prestar a ver um novo found footage está no diferencial. Nem mais adianta reclamar das razões pela qual a câmera se manteve ligada o tempo todo, ou do roteiro linear e inteiramente explicativo. Buscar produções de países distantes da América é o sopro de criatividade que se espera quando o “play” é pressionado, talvez pela possibilidade do material trazer, pelo menos, um pouco de cultura diversificada. Entretanto, os problemas se mantêm além do continente, principalmente quando a fórmula utilizada continua sendo a mesma. La Entidad é um filme peruano, mas podia ser até das Ilhas Fiji quando se nota que o enredo nem tenta apresentar novidade alguma.

Escrito por Sandro Ventura, a partir de um argumento construído pelo próprio diretor, Eduardo Schuldt, a trama envolve um grupo de estudantes de cinema que decide fazer um documentário sobre reações gravadas, como aquelas que ficaram famosas com os trailers de [REC], Atividade Paranormal, Wall-E e atualmente com As Caça-Fantasmas. A intenção seria explorar o comportamento, não exatamente o que causou as expressões de espanto e desespero. O primeiro material envolve o modo como três pessoas reagiram a um vídeo macabro, típico da Deep Web, encontrado em um cemitério. Carla (Daniella Mendoza), que encontrou o registro, diz conhecer um deles, um tal de Sérgio, e sabe que os outros dois presentes na imagem foram encontrados mortos, sob circunstâncias misteriosas.

La Entidad (2015) (2)

Ao descobrir que Sérgio também morreu, o quarteto conversa com o meio-irmão do rapaz, Santiago, que diz saber onde exatamente a fita que eles viram foi encontrada. Fugindo completamente do tema principal do documentário, os jovens vão ao cemitério – à noite, claro – e encontram o que parece ser o filme macabro. E as mortes têm início. O primeiro é o próprio Santiago, atacado por uma criatura alada – a entidade do título -, sendo testemunhado por Lucas (Carlos Casella). Mesmo sabendo que há algo muito estranho e sobrenatural acontecendo, Carla, Lucas, Joshua (Rodrigo Falla) e Benjamin (Mario Gaviria) resolvem continuar investigando, sendo acompanhados pela assombração, prestes a fazer novas vítimas.

Um registro de áudio, traduzido pela especialista em língua quíchua Isabel (Analú Polanco), traz evidências que a entidade teria sido acusada de bruxaria e pretende realizar uma vingança contra aqueles que testemunham torturas, como o público presente nas fogueiras da Inquisição. No entanto, a vingança também envolve o instinto sobrevivência de alguém que teria feito um pacto com a entidade maléfica, uma surpresinha que será apresentada no último ato. O diminutivo somente justifica a falta de impacto dessa revelação, algo bastante previsível se você acompanhou as decisões dos personagens desde o princípio.

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Efeitos em CGI ruins e as interpretações amadoras tornam o produto final indigesto. Sem se importar com o destino do elenco, cabe ao espectador esperar algo inovador, um calafrio que seja. No entanto, a reação deixada é digna de uma gravação em vídeo referente a um documentário sobre filmes sonolentos: um bocejo atrás de outro!

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