The Walking Dead (2015) – 6×04: Here’s Not Here
The Walking Dead - Sexta Temporada
Original:The Walking Dead - Season 6
Ano:2015/2016•País:EUA Direção:Stephen Williams Roteiro:Scott M. Gimple Produção:Denise M. Huth, Tom Luse, Paul Gadd, Jolly Dale, Angela Kang, Matthew Negrete, Channing Powell Elenco:Lennie James, John Carroll Lynch, Benedict Samuel, Andrew Lincoln, Norman Reedus, Lauren Cohan, Chandler Riggs, Danai Gurira, Melissa McBride, Michael Cudlitz, Sonequa Martin-Green, Josh McDermitt, Christian Serratos, Alanna Masterson, Seth Gilliam, Alexandra Breckenridge, Ross Marquand, Tovah Feldshuh, Austin Nichols, Jason Douglas, Kenric Green, Merritt Wever, Corey Hawkins |
Até agora, a sexta temporada de The Walking Dead trouxe episódios de clima acelerado, cheios de ação e montes de zumbis que fizeram os fãs ficarem grudados na frente da tela. Já o quarto episódio desta temporada mudou bastante o passo, não sendo, porém, menos cativante que os demais. Pelo contrário: quando falei sobre o episódio JSS, mencionei que Morgan (Lennie James) é um dos personagens mais interessantes da série hoje. Here’s Not Here aborda justamente ele, mostrando o que aconteceu desde seu encontro com Rick (Andrew Lincoln), Michonne (Danai Gurira) e Carl (Chandler Riggs) na terceira temporada, quando estava em um estado deplorável depois de perder seu filho, Duane (Adrian Kali Turner).
Here`s Not Here começa com Morgan falando com alguém em Alexandria, no presente. Seu interlocutor não aparece, mas não é preciso pensar muito para descobrir de quem se trata. Morgan começa a contar sua história, a partir de quando passou a vagar sozinho pelas florestas, acompanhado apenas de uma lança de madeira afiada, um dos instrumentos que usava para matar quem quer que encontrasse pelo caminho. Ele permaneceu assim, em um estado de loucura, até encontrar uma casinha no meio da mata, atraído pelos balidos de Tabitha, uma cabra. Morgan é impedido de roubar o animal por Eastman (John Carroll Lynch), proprietário da casa, que o nocauteia e o prende em uma cela dentro da casa. Vocês devem se lembrar que, em um episódio anterior, ao ser questionado sobre onde aprendeu a usar seu cajado, Morgan diz que foi um produtor de queijo quem o ensinou. Assim, conhecemos seu tutor: Eastman usa o leite de Tabitha para tentar, sem sucesso, fazer queijo.
Só depois de muita teimosia e de levar uma surra de Eastman, que, antes do apocalipse, era um psiquiatra forense, é que Morgan começa a dar ouvidos e a se adaptar ao estilo de vida de seu tutor, adepto do Aikido. Com Eastman, Morgan aprende sobre redenção e redirecionamento, e descobre que toda vida é importante. Neste episódio entendemos os motivos de ele escolher não matar ninguém, quer concordemos com esta filosofia ou não. Com todo o desenvolvimento pelo qual Morgan passou em seu tempo com Eastman, matar alguém, agora, poderia colocá-lo de volta naquele caminho obscuro, quando ele queria “limpar” o mundo.
Quanto a Eastman, é um personagem cativante, apesar do pouco tempo que passamos com ele. Percebemos que sua história não é tão diferente da de Morgan, e talvez seja ainda mais chocante. Por seu terror ter começado bem antes do apocalipse zumbi, o mundo como é hoje já não o assusta. Usando sua filosofia, Eastman conseguiu seguir em frente e ajudou Morgan a fazer o mesmo.
No fim do episódio, voltando ao presente em Alexandria, nos é apresentado o interlocutor de Morgan, sem grandes surpresas. O líder dos Wolves (Benedict Samuel) questiona se há salvação para si, mas logo explica a Morgan que terá de matá-lo e a todos na comunidade, até mesmo as crianças, pois este é seu código. Morgan parece ter encontrado seu próprio Crighton Dallas Wilton, mas será que o destino do Wolf será o mesmo que o do psicopata que Eastman conheceu?
Já abandonei a série mais cedo. Sabia que iria acabar ficando assim.
Fazer um suspense desse pra matar um personagem insignificante como o Aaron é leseira de mais! AMC melhore!!
Se existe algo das HQ’s que precisa ser adaptado no seriado é quem vai morrer pro Negan… em vez do *****, precisa ser o Daryl… chega desse cara, ele literalmente está matando o espaço que deveria ser de personagens f* nos quadrinhos como o Tyresse e o Abraham, e com certeza o Jesus vai entrar nessa roubada também.
Eu gostava bastante do Daryl mas sou obrigada a concordar contigo ele acaba roubando a cena literalmente de bons personagens q acabam não desenvolvendo como deveriam. Acho q é chegada a hora de se encontrar com a Lucile
Enfim…Larguei de uma vez por todas essa série de merda de apocalipse de zumbis que tem medo de matar os personagens.
Oq eu não consegui entender muito bem é pq existe a esperança do Gleen estar vivo se foi mostrada a cena dos zumbis comendo as tripas dele.
Alguém poderia me ajudar?
Eu acho que aquelas tripas estavam saindo de um lugar bem errado. Podiam ser as do Nicholas, que caiu por cima do Glenn, e o cheiro pode ter ajudado a disfarçar o Glenn.
Ahhh…entendi!
Valeu!
🙂
Eu discordo totalmente que esse seja o melhor episódio da temporada(afinal, eu prefiro o episódio do ataque a alexandria). Eu acho que deveria ter melhor desenvolvimento de debate entre eles, de como por que matar é necessário num mundo onde não existe regras. Sem falar da patética cena em que o mestre de aikido não consegue se desviar da mordida de um zumbi é lamentável.
Pra mim está entre os melhores episódios de toda a série. Mais ou menos como foi “The Constant” em Lost.
A série esta ótima.
TWD vive em altos e baixos, mas esta temporada superou todas as minhas expectativas. É notável que uma série consiga se renovar desta forma depois de tantas temporadas.
Rick perfurou a cabeça de um zumbi que tinha um facão atravessado no pescoço. Foi neste facão que ele se cortou.
Muito boa a resenha
Simplesmente fantastico esse episodio..muito criativo quando se coloca os errantes como segundo plando!
Greg Nicotero virou um ótimo diretor , são dele os melhores episódios!!