Do Outro Lado da Porta
Original:The Other Side of the Door
Ano:2016•País:EUA Direção:Johannes Roberts Roteiro:Johannes Roberts, Ernest Riera Produção:Rory Aitken, Alexandre Aja, Ben Pugh Elenco:Sarah Wayne Callies, Jeremy Sisto, Sofia Rosinsky, Logan Creran, Suchitra Pillai, Javier Botet |
Imagine que você é um personagem de filme de terror, o herói/heroína atormentado(a) por um trauma do passado. Um coadjuvante tenta te ajudar a aplacar sua dor usando um recurso que envolve conceitos do sobrenatural… Ela só te dá uma ÚNICA instrução sobre o que não fazer… E é justamente a primeira coisa que você faz… Você já deve ter visto esta fórmula tantas vezes no decorrer do tempo, desde os anos 80, que é impossível não considerar como um dos conceitos mais batidos de um thriller sobrenatural. Do Outro Lado da Porta é o mais novo exemplar desta linha de produção.
Neste caso os envolvidos são Maria (Sarah Wayne Callies, The Walking Dead) e seu marido Michael (Jeremy Sisto, Pânico na Floresta), que após finalmente se casarem decidem largar tudo nos Estados Unidos e morar em Mumbai, na Índia. Seis anos se passam e agora eles têm dois filhos, Oliver (Logan Creran) e Lucy (Sofia Rosinsky).
Depois de Oliver morrer em um acidente de automóvel, Maria se torna uma depressiva mãe com tendências suicidas, em detrimento de sua filha ainda viva. A governanta da casa onde moram (Suchitra Pillai), que também tem uma história própria de perda trágica, revela a existência de um templo místico no interior do país onde é possível a Maria entrar em contato com seu falecido rebento uma última vez para se despedir. Apenas há um alerta: não importa o que aconteça, não importa o que o fantasma do filho diga, sob nenhuma circunstância a porta do templo deve ser aberta durante a visita… Adivinha o que Maria faz?!? E ao abrir a porta ela recepciona uma procissão de horrores para dentro de sua vida e seu lar através do inquieto espírito de Oliver, e de coisas ainda mais sinistras.
A grande questão é que nada, e repito, absolutamente NADA em Do Outro Lado da Porta que já não tenha sido feito, e melhor, em outros filmes do gênero. Quer um drama sobrenatural envolvendo mãe e filho? Escolha Babadook. Quer um bom terror de possessão envolvendo uma família? Escolha O Exorcista. Quer ressuscitar um ente querido com consequências desastrosas? Escolha Cemitério Maldito. Ou que tal um fantasma cabeludo te perseguindo por cantos escuros? Temos O Chamado! E por aí vai…
Engraçado é que Do Outro Lado da Porta não é ruim, a direção e o roteiro co-escrito por Johannes Roberts (Floresta dos Condenados e Hellbreeder) deixam claro que não pretendem ter ambições maiores, mas o abuso de jump scares e as decisões crescentemente idiotas dos personagens principais em nome do amor parental quase põe tudo a perder e esta falta de originalidade compromete a tensão, já que sabemos de antemão como as cenas são construídas e resolvidas.
Pelo menos o filme acerta em alguns aspectos técnicos, como a fotografia e um competente trabalho de câmera que torna a casa na Índia (onde 90% da ação acontece) um ambiente exótico, ao mesmo tempo em que também é acolhedor e assustador. O elenco é quase todo bem competente, o fato de as crianças não estragarem já é um bônus, e Callies consegue fazer um bom trabalho com o excessivamente melodramático material que lhe é dado.
Essencialmente inofensivo – o que não deixa de ser irônico quando se fala que este filme foi produzido por Alexandre Aja – e com periódicos momentos de entretenimento, Do Outro Lado da Porta é uma boa pedida para o fã de horror que quer levar alguém que não é fã de horror para dar uma volta sem causar choque. Você não precisa ficar prestando atenção o tempo todo e pode dar uns amassos sem perder nada de importante. Se for ver sozinho, prefira abrir a porta da sua casa e olhar os carros passando na rua.
Fico dividido não sei se gosto ou não…filme meio enrolado sei lá…mas é assistível
Eu achei esse filme ruim a beça, com coisas sem sentido algum.
Spoiler:
Se a empregada sabia das consequências, pra quê contar para a mãe a respeito?
Ela é tão sem noção que fala apenas para a mulher não abrir a porta, ao invés de avisá-la: Olha só, não abre a merda da porta porque a entidade que sair não será mais seu filho e vai todo mundo ao seu redor se ferrar, tendeu?
E se não bastasse a mulher morrer e todos da casa quase morrerem, o pai vai lá, fazer a mesma coisa no final. É pra acabar.
Em tese, se você sabe que não deve abrir um portal pro mundo dos mortos (dito com ênfase pela empregada entendida das coisas), você provavelmente não vai abrir, certo? Afinal, é o mundo dos mortos…
Como aponta a crítica, mesmo com todos esses problemas, não é tão ruim. O fato de se passar na Índia e de tentarem criar situações realmente assustadoras (a cena da empregada na água é perturbadora) fazem o filme ser razoavelmente único. Infelizmente, o roteiro enterrou o filme com aquele final, e aquela divindade absurdamente perdida (tinha que resgatar o espírito atormentado do menino e só ficava assustando a mãe).
Apesar das críticas de que o filme lembra momentos visto em outros filmes (o que não deixa de ser verdade) ou se é bom ou ruim, batido ou não o tema, para mim, não importa!! O importante mesmo, entretanto, é que eu tenho a minha própria opinião e não me deixo levar pelas críticas das outras pessoas!! Já, em relação ao filme “Do Outro Lado da Porta”, realmente, eu gostei dele do mesmo jeito!! Só faltou uma crítica do Gabriel Paixão, para que ficasse completa a crítica dele sobre o filme e que vou falar agora para o Gabriel: “Eu não sei se você, Gabriel, vai concordar comigo, mas, o filme no começo é muito lento e só começou a “esquentar do meio para o final!!!”. Bem, essa é a minha opinião sobre esse filme!! Boa quinta-feira a todos do Boca do Inferno e continuem com esse ótimo trabalho!! Pessoal, fiquem com Deus e até mais!! [^J^]
Também concordo com a crítica. Resolvi ver esse filme no fim de semana passado, mas acabei parando aos 50 minutos. O filme não é ruim pra um ‘não-fã’ de terror, mas para aqueles que já assistiram tantos outros desse gênero, esse é muito generalista, repetitivo, previsível demais.
É bem isso mesmo, tem até a já batida [e talvez nunca realmente boa] cena de alguma criança de costas quando se vira tem uma cara estranha e de olhos negros, com a boca escancarada, seguida de algum som repentinamente alto.
Concordo com a crítica. Mais do mesmo …
Vou assistir de boa ,ultimamente vcs tem sido péssimos nas críticas.
Mas críticas são pra isso mesmo, apontar qualidades, defeitos e iniciar o debate. Nunca deixe de ter a sua própria opinião. E pra isso, tem que assistir!
Abraço!