Inseticida (2005)

3.3
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Inseticida (2005) (1)

Inseticida
Original:Insecticidal
Ano:2005•País:Canadá
Direção:Jeffery Scott Lando
Roteiro:Jeff O'Brien
Produção:Morris Ruskin, Jeffery Scott Lando
Elenco:Meghan Heffern, Rhonda Dent, Travis Waters, Shawn Bachynski, Samantha McLeod, Anna Amoroso, Natalie Boll, Ryan Zwick, Anna Farrant, Nelson Leis, Chris Guy, Alan Steele, Vicky Huang, Simon Sippola, Sean Whale

Lançado no Brasil em DVD (2007) pela Europa Filmes, com direito à capinha alardeando se tratar de um “Trash Total”, Inseticida é o segundo longa do diretor Jeffery Lando, cujos trabalhos vêm sido lançados com frequência no Brasil (entre eles, Decoys, Goblin – O Sacrifício e Ilha da Morte). E, apesar do resultado irregular, pode-se dizer que cumpre com sua função de divertimento descompromissado.

A trama batidíssima se passa numa irmandade de garotas que em sua maior parte têm uma ou duas falas antes de morrer. Em destaque acompanhamos Cami (Heffern), uma nerd que se vê excluída das festinhas que as outras jovens participam, e que parece estar mais interessada na Ciência por trás dos insetos, seus objetos de estudo. Quando Josi (Dent), a popular do grupo (e por consequência, a mais cruel delas), acaba jogando inseticida em seus bichos, Cami pensa que todos os seus insetos morreram, mas aparentemente o spray causou uma mutação que os fez gigantes monstros assassinos.

Inseticida (2005) (2)

Convencional em sua narrativa, prestando homenagem às antigas convenções de gênero entre as quais aquela que afirma que virgens e pudicos sobreviverão, Inseticida usa seu mínimo orçamento para criar de maneira esperta insetos gigantes usando um CGI absurdamente falso, que acaba funcionando no filme justamente por este não se levar a sério. Uma vez que a sangreira não funciona, precisaríamos um mínimo de empatia com os personagens, mas isso também não ocorre, já que como mencionado, a maioria do elenco sequer tem seu nome mencionado.

Com  tudo para dar errado, Inseticida acaba funcionando em função de duas razões. A primeira é que Lando (quase) nunca deixa o filme cair no marasmo, usando, ainda que de maneira questionável, cenas de sexo e nudez gratuita, que apesar de várias, têm um certo caráter inocente de produções mais antigas. A outra razão é o carisma do elenco, que parece estar se divertindo com toda a gosma e situações risíveis pelas quais passam durante o filme. A duração também é enxuta, e nesse sentido, eu diria que o longa vale a recomendação, justamente por sua falta de ambição e do seu caráter assumidamente trash, que se não é garantia de qualidade, pelo menos não deixa de ser altamente satisfatório em sua missão de entreter por 81 minutos o espectador calejado de tanto filme de horror ruim.

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Marcus Augusto Lamim

Um seguidor fiel do cinema em todos seus formatos e gêneros, amante de rock e do gênero fantástico, roteirista amador e graduando em química.

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