O Lago dos Tubarões
Original:Shark Lake
Ano:2015•País:EUA Direção:Jerry Dugan Roteiro:Gabe Burnstein, David Anderson Produção:Jerry Dugan, Dolph Lundgren Elenco:Dolph Lundgren, Sara Lane , Lily Brooks O´Briant, Michael Aaron Miligan, Ibrahim Renno, Kim Baptiste, Ele Bardha |
Os tubarões são os animais mais maltratados pelos roteiristas no cinema. São tantos os filmes ruins abordando essas feras do mar que uma missão de catalogação é bem difícil. Esses animais foram transformados em fantasmas, zumbis, demônios, monstros geneticamente modificados, criaturas pré-históricas, assassinos que habitam lagos e rios, criaturas que se locomovem através de tornados e avalanches, surgem debaixo da areia, e inúmeras outras coisas absurdas. Quase em sua totalidade, os filmes são patéticos ao extremo, e em alguns poucos e raros casos até proporcionam alguma diversão discreta justamente por suas características bagaceiras.
Não é o caso de O Lago dos Tubarões (Shark Lake, 2015), dirigido por Jerry Dugan. Aqui, a regra se mantém como um filme sem atrativos e totalmente descartável, tendo como único diferencial a presença no elenco do ator sueco Dolph Lundgren (das franquias O Soldado Universal e Os Mercenários), que aparece no cartaz apelativo estampando seu rosto para tentar chamar a atenção dos fãs. Ele que é um ator conhecido pelos filmes de ação com tiroteios, porradas, perseguições e explosões para todos os lados, mas que pertence a um escalão menor, ficando o topo desse gênero do cinema para astros lendários como Sylvester Stallone e Arnold Schwarzenegger. Uma vez precisando de trabalho, Lundgren obviamente aceitou o papel, independente da história ruim e precariedade geral da produção, e teve como resultado apenas mais um filme que não agrega nada em sua carreira.
Ele é o viúvo Clint Gray, que passou cinco anos preso por fazer parte de um esquema de tráfico de animais, deixando sua filha pequena Carly (Lily Brooks O´Briant) para ser cuidada pela policial Meredith Hernandez (Sara Lane), xerife de uma pequena cidade americana no Estado de Nevada. As coisas começam a se complicar quando ocorrem mortes sangrentas misteriosas num lago, creditadas inicialmente e de forma equivocada para um urso. Porém, com a investigação de um professor de oceanografia, Peter Mayes (Michael Aaron Miligan), descobre-se logo que a autoria dos assassinatos brutais no lago é de uma família de tubarões (nem é “spoiler”, pois o título do filme já entrega a revelação). Resta ao herói Clint salvar a cidade da ameaça das feras aquáticas.
A história é carregada de clichês que não despertam interesse. As cenas de mortes não impressionam. Os efeitos em CGI vagabundo não convencem e só contribuem para tornar a produção ainda mais descartável. Tudo é muito óbvio e sem graça, num convite ao sono. Dolph Lundgren nem é o protagonista, ele aparece pouco e sua participação resume-se ao velho clichê de um personagem canastrão metido a durão, e que luta com os tubarões de borracha numa cena tão patética que dá pena. O Lago dos Tubarões certamente está entre os piores de todos os filmes ruins com tubarões, mesmo sem exagerar nas ideias absurdas que normalmente o cinema utiliza para ridicularizar essas feras das águas. Mas, a história é tão desinteressante que o resultado foi apenas mais um filme destinado ao limbo dos esquecidos.
amo drama e terror mais esse filme superou minhas expectativas e foi relativamente realista. AMEIIIIIIIIIIIIIIIIII