Channel Zero: Candle Cove (2016) – 1×06: Welcome Home

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Channel Zero: Candle Cove (2016) – 1×04: A Strange Vessel

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Channel Zero: Candle Cove
Original:Channel Zero: Candle Cove
Ano:2016•País:EUA
Direção:Craig William Macneill
Roteiro:Nick Antosca, Erica Saleh
Produção:Nick Antosca, Craig William Macneill
Elenco:Paul Schneider, Fiona Shaw, Shaun Benson, Natalie Brown, Luca Villacis, Greyden Bohotchuk, Cassandra Consiglio, Luisa D'Oliveira, Annika Elyse Irving

Channel Zero: Candle Cove entra em sua reta final com A Strange Vessel, um episódio direto (em sua maior parte) e mais cruel que o anterior, que viu as crianças assustadoras da Sra. Booth eliminarem Tim (David Brown) e Daphne (Gwendolyn Collins). Mas, antes deste quarto episódio voltar às crianças, foi abordado o mistério da chegada de Lily (Abigail Pniowsky) à casa de Marla (Fiona Shaw), a centenas de quilômetros da sua.

Como o psicólogo infantil que é, Mike (Paul Schneider) tenta analisar sua filha para descobrir o que aconteceu, mas a resposta não é nada do que ele esperava: na verdade, o espírito de seu irmão, Eddie (Luca Villacis), está possuindo o corpo de Lily e precisa da ajuda de Mike para se libertar. Mike, Jessica (Natalie Brown) e Marla acreditam na história, mas, levando em consideração a influência de Candle Cove sobre Eddie, não seria esta mais uma armadilha do programa de TV?

E falando em Eddie, os flashbacks dessa semana mostraram um pouco mais dos acontecimentos de 1988. Primeiro, vimos uma jovem Jessica, amiga de Mike, e que não gostava muito de Eddie. O sentimento era recíproco. Assim, o garoto se passou por seu irmão para marcar um encontro com ela e mandá-la para Candle Cove, mas seus planos foram estragados por Mike. O mais interessante aqui é Eddie fingindo ser Mike. Em um episódio anterior, Mike fala com Gary (Shaun Benson) sobre como ele e seu irmão conversavam sobre um deles se tornar prefeito e eles trocarem de lugar, e ninguém jamais saberia. Esse assunto reforça uma suspeita que alguns fãs já tinham: será que foi Mike quem morreu em 1988 e desde então Eddie está em seu lugar?

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Em outro flashback, Eddie vai até a casa da jovem Sra. Booth (Tara Koehler) para levar seu filho para Candle Cove, Jacob (Connor Peterson). Ao contrário do que seria de se esperar, porém, a professora incentiva o garoto a acompanhar Mike, claramente ciente de seu destino. E então Jacob se tornou a Criança de Dentes? Quem sabe… é só mais uma teoria, que esperamos que seja respondida até o fim da temporada.

O mais cruel e assustador em A Strange Vessel, porém, tem a ver com Amy (Luisa D’Oliveira), promovida a xerife enquanto Gary está preso e protagonista de um arco mais interessante do que o de Mike. A policial segue o rastro das crianças assassinas da Sra. Booth (Marina Stephenson Kerr), primeiro atrapalhando um ensaio em que os pequenos estão encenando um trecho de Candle Cove com direito a máscaras de papel machê que só pioram o que já era bastante perturbador, depois entrando no porão da professora, onde encontra os bonecos do programa de TV e o corpo de Daphne. Mas uma reviravolta acontece, encerrando o episódio de uma forma que deve mudar o rumo da temporada.

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Ainda que às vezes tenha um passo um pouco arrastado, principalmente no arco envolvendo Mike, Channel Zero: Candle Cove está conseguindo aumentar o nível dos momentos arrepiantes. Ainda assim, muitas perguntas ainda não foram respondidas, o que pode ser preocupante em uma temporada de apenas seis episódios.

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Silvana Perez

Escolheu alguns caminhos errados e acabou vindo parar na Boca do Inferno em 2012. Apresenta o podcast do site, o Falando no Diabo, desde 2019. Fez parte da curadoria e do júri no Cinefantasy. Ainda fala de feminismos no Spill the Beans e de ciclismo no Beco da Bike.

2 thoughts on “Channel Zero: Candle Cove (2016) – 1×06: Welcome Home

  • 31/01/2019 em 01:37
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    Não sei. Um plot muito fascinante, fotografia respeitável, mas o texto das falas me soou muito pouco natural. Vcs podem notar como é raro uma personagem ter uma fala com mais de uma frase. Às personagens às vezes parecem não conversar, mas apenas reagir uma à fala da outra. Outras vezes a sensação é de que as conversas são excessivamente objetivas. Cada personagem fala o que tem de falar com muito propósito e isso chega a criar um efeito bizarro (no sentido nâo muito positivo) de q todo mundo na história parece consciente de estar numa série de tv e não no universo ficcional do roteiro. Enfim, como adaptação achei muito criativa. À irônica exceção das crianças, nunca vi personagens tão esquisitinhas

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  • 23/11/2016 em 15:37
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    Muito boa essa série!
    Pouca apelação com efeitos especiais e pirotecnia com uma história bem convincente.
    Recomendo.

    Resposta

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