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Sono Mortal
Original:Dead Awake
Ano:2016•País:EUA
Direção:Phillip Guzman
Roteiro:Jeffrey Reddick
Produção:Phillip Guzman, James LaMarr, Philip Marlatt, Derek Lee Nixon, Jeffrey Reddick, Galen Walker, Kurt Wehner
Elenco:Jocelin Donahue, Jesse Bradford, Lori Petty, Jesse Borrego, Brea Grant, James Eckhouse

Aproveitando a enxurrada de filmes que versam sobre a Paralisia do Sono, fenômeno  natural que perturba o sono humano, e que é assustador por si só, chega mais um exemplar que não chega nem perto de incomodar o espectador de horror mais escolado. Com direito até mesmo a estreia nos cinemas do Brasil no ano passado, Sono Mortal, dirigido pelo ilustre desconhecido Phillip Guzman e escrito por Jeffrey Reddick, o responsável por filmes como Tamara e Premonição; até tenta esboçar algum elemento novo aqui e ali, mas provavelmente quem for conferir ficará mais próximo de uma soneca do que de pesadelos.

Um dos poucos pontos positivos da trama é quase um plot-twist ao contrário. Explico: o início do longa-metragem nos apresenta a Beth (Donahue), que vem frequentemente tendo pesadelos vívidos com uma figura diabólica que impede que a mesma desperte do sono, causando sensação de asfixia e grande sofrimento para a moça. Logo ela empacota. Isso mesmo. Quem achávamos que era a protagonista do longa não dura nem dez minutos. Quem assume essa posição é sua irmã gêmea, a assistente social Kate (também Donahue, duh!), que possuía uma relação conturbada com sua mana falecida, e que agora é dominada pelo remorso, tentando desvendar os mistérios que levaram Beth à morte, mas a curiosidade pode fazer com que a entidade venha atrás dela agora. No roteiro ainda há espaço para outras personagens menores, como o namorado de Beth, um sinistro guru do sono que, no fim, é do bem; e uma cientista cética.

De ritmo lento e recheado de clichês, sendo o mais evidente aquele que indica que um susto está por vir tão somente por causa do repentino aumento da trilha sonora, Sono Mortal acaba não oferecendo nada de novo na temática ou mesmo fora dela, sendo forçoso constatar a preguiça do roteiro em levar o filme em banho-maria e funcionar como remédio para insônia, ironicamente.

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