Pânico na Escola
Original:Detention
Ano:2012•País:EUA Direção:Joseph Kahn Roteiro:Joseph Kahn e Mark Palermo Produção:Mary Ann Tanedo, Richard Weager Elenco:Allison Woods, Josh Hutcherson, Shanley Caswell, Spencer Locke, Aaron David Johnson, Will Wallace, Julie Dolan, Josh Breeding, Marco Garcia, Mickey River, Daniel Negreanu, Jesse Heiman, Joseph Keane, Percy Daggs, Parkey Bagley, Mike Esparza, Lindsey Morgan, Tiffany Boone, Dane Cook, Sophia Zach, Yves Bright, Lucas Alfano, Jan Anderson, Carrie Wiita |
Pânico na Escola é um filme estranho. Feito, ao menos à época, sob medida para o público adolescente da nova geração, o filme já abre com uma das personagens (Allison Woods) quebrando a quarta parede e dirigindo-se diretamente ao espectador, inclusive com o uso de letreiros gigantes em superposição, tudo deixando bem claro que se trata ‘apenas’ de um filme. Tal personagem, logo vemos, é um protótipo das digital influencers que vemos a rodo hoje em dia nas redes sociais atuais, e acaba por morrer brutalmente nas mãos de um misterioso assassino mascarado que pode ou não ter a ver com o vilão de Cinderhella II, o ‘filme dentro do filme’, que está para estrear na cidade. Aliás, além dessa primeira introdução, todas as demais personagens recebem o tratamento estereotipado padrão da caricatura adolescente. Se o início possui algo de interessante, são os bacanudos créditos iniciais que são incorporados aos elementos diegéticos.
Na trama, Clapton Davis (Josh Hutcherson, antes da fama de Jogos Vorazes) é o colegial popular, amigo de todos e todas, namorado de Ione (Spencer Locke) e melhor amigo do ‘nerd’ Sanderson (Aaron David Johnson). Enquanto isso, a deslocada Riley Jones (Shanley Caswell) encarna o que alguns chamariam hoje de militante de internet. Enquanto sobrevivem à cadeia alimentar do colegial americano, os jovens têm mais um motivo para se preocupar: um assassino que ronda o bairro.
Embora com um elenco que jamais compromete, Pânico na Escola tem seus altos momentos curiosamente não nos protagonistas, ma sim nas aparições de personagens secundárias, como as do estudante canadense metido a rapper; do diretor da escola; do professor e do treinador; que detém os momentos mais engraçados e marcantes do longa.
Numa salada que mistura meta-filme, referências à cultura dos anos noventa, terror gore, ficção científica de monstros e viagens no tempo e sátira, o roteiro de Palermo e Kahn – financiado às próprias expensas – carece de maior regularidade para funcionar, aborrecendo com frequência o espectador, com tantas e súbitas mudanças de tom em sua narrativa que perde o foco a todo momento. Se tal ideia foi com intuito de metaforizar a agitada e líquida vida adolescente pós-moderna, talvez Kahn não seja um entusiasta dos tempos atuais.
Eu adoro esse filme!
AAAAAAA Não acredito que vocês falaram de um dos meus filmes favoritos da vida!!!! Ele é muito sem noção mesmo hahahaha mas amo demais <3