3.8
(4)

1BR
Original:1BR
Ano:2019•País:EUA
Direção:David Marmor
Roteiro:David Marmor
Produção:Jake Alden-Falconer, Allard Cantor, Nic Izzi, Alok Mishra, Jarrod Murray, Samuel Sandweiss, Austin Thomas, Shane Vorster
Elenco: Nicole Brydon Bloom, Giles Matthey, Taylor Nichols, Alan Blumenfeld, Naomi Grossman, Celeste Sully, Susan Davis

A expectativa de esquecer uma dor do passado conduz a jovem Sarah (Nicole Brydon Bloom) a se mudar para um condomínio fechado em Los Angeles, próximo ao seu novo emprego. Bastante concorrida até mesmo na exigência de um processo seletivo, a comunidade é habitada por pessoas de várias idades, aparentemente rostos amigáveis, bem-humorados, educados e que sempre estão organizando celebrações que comprovam a união como uma grande família. Sarah se anima com a oportunidade ganha, uma vez que o local já desperta seu interesse com a presença de um possível pretendente amoroso, o simpático Brian (Giles Matthey), mas mente na entrevista ao não dizer que possui um gato de estimação, levando-o escondido, contrariando umas das regras do local.

Incomodada logo na primeira noite por sons que parecem ser de encanamento, ela logo descobre o quão duras são as disciplinas do lugar, ao ser amordaçada e deixada num quarto isolado com a obrigação de seguir uma espécie de prova de resistência do Big Brother: ela deve ficar com as mãos na parede, observando duas luzes, e só pode tirá-las quando elas se apagam. É apenas o pontapé de um pesadelo claustrofóbico e ditatorial, obrigando-a a fazer certos sacrifícios que podem levar à aceitação definitiva, desde que prove sua importância para o condomínio, ou punições e o banimento.

Além de Brian, circulam pelo local pessoas que com o tempo se revelam estranhas: o provável líder Jerry (Taylor Nichols, de Jurassic Park III), o caolho Lester (Clayton Hoff), a sinistra Janice (Naomi Grossman, de American Horror Story, e que esteve no Brasil), a ex-atriz de produções de terror trash Sra. Stanhope (Susan Davis), entre outros, numa galeria que poderia ser ainda mais bizarra se houvesse uma inspiração nos inquilinos de O Bebê de Rosemary. Sem ter como pedir ajuda, Sarah precisa inicialmente convencer de seu interesse pela moradia para decidir se fica para sempre no lugar ou se busca algum meio de fugir.

Como se trata de um thriller psicológico, o debut de David Marmor, é claro que Sarah não irá se estabelecer no local, buscando meios de resistir ao imposto, mas irá depender muito mais de uma ação ousada, de súbito, do que um planejamento. E é exatamente a conclusão um dos grandes percalços do longa, com uma solução rápida e sem muito confronto, apenas para deixar uma imagem mais ampla do perigo e permitir a imaginação do infernauta. Algumas cenas noturnas e um tom mais sombrio – como uma conspiração que se mostrasse crescente – fariam muito bem a 1BR e não o deixariam com aspecto de telefilme.

Assim a proposta curiosa se esquiva da Trilogia do Apartamento, de Roman Polanski, que seria muito bem-vinda, para apresentar um suspense água com açúcar, sem profundidade, e facilmente descartável.

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2 Comentários

  1. Cuidado com os vizinhos, aparências enganam.

  2. Só críticas de filmes medíocres, escolham melhores os filmes poderiam começar pelos coreanos tem vários filmes que teriam 4 ou 5 caveiras fácil.

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