O Pálido Olho Azul
Original:The Pale Blue Eye
Ano:2022•País:EUA Direção:Scott Cooper Roteiro:Scott Cooper, Louis Bayard Produção:Christian Bale, John Lesher, Tyler Thompson Elenco:Christian Bale, Harry Melling, Simon McBurney, Timothy Spall, Toby Jones, Harry Lawtey, Fred Hechinger, Joey Brooks, Charlotte Gainsbourg, Lucy Boynton, Robert Duvall, Gillian Anderson, Steven Maier, Brennan Keel Cook |
O detetive Augustus Landor (Christian Bale) é convocado para investigar a morte de um cadete numa academia militar em 1830. O cadete foi encontrado enforcado e teve seu coração retirado após sua morte. A investigação contará ainda com a ajuda de outro cadete, o futuro escritor Edgar Allan Poe, que realmente estudou na Academia de West Point. O Pálido Olho Azul, baseado num livro de Louis Bayard, ficcionaliza os acontecimentos se aproveitando de um personagem real, inclusive introduzindo elementos que farão parte de sua futura persona.
Não li o livro em que se baseia, mas o filme tem problemas gritantes. Primeiro, o roteiro não tem lógica e a reviravolta final é mal desenhada e desenvolvida, desdizendo o que o filme mostrou até então. A trama e os personagens se colidem em coincidências pouco prováveis (isso incomoda muito, especialmente na resolução final) e a propalada sagacidade e inteligência do detetive não é nada demais (não esperem um novo Sherlock Holmes ou Hercule Poirot).
A edição deixa cenas sem conexão com outras, e a direção subaproveita uma miríade de excelentes atores, como Timothy Spall, Toby Jones, Lucy Boynton, Gilliam Anderson, Charlotte Gainsbourg e até Robert Duvall. Enquanto uns atuam acima do tom, outros nem se esforçam.
Além de desperdiçar o seu fantástico elenco, o diretor Scott Cooper filma tudo sem qualquer impacto visual e sem interesse, não conseguindo fisgar a atenção do espectador. Tudo é morno e muito convencional. O diretor deve ser um cara muito legal ou ajudou Christian Bale a enterrar um corpo, pois já é a terceira empreitada do ator com ele em filmes medianos que quase ninguém viu.
O ponto que deve ser exaltado é a atuação de Harry Melling como Allan Poe. Quem diria que o Dudley Dursley da cinessérie Harry Potter se tornaria um ator extraordinário. Ele teve presenças marcantes em A Balada de Buster Scruggs (2018), O Diabo de Cada Dia (2020) e O Gambito da Rainha (2020). Aqui ele cria uma composição vigorosa, empalidecendo até o protagonista de Christian Bale.
Não é um desastre total, mas fica longe do recomendável. O trauma ocorrido com Augustus Landor no passado é comovente, o clima gótico funciona em algumas ocasiões e as interações do detetive com o poeta/escritor rendem um lampejo do bom filme que poderia ter sido.
Já cansei de ir atrás de filmes que aqui elogiaram e acabei não gostando. Sei lá, não confio muito nas críticas daqui. Vou assistir porque curto muito o trampo do Cristiano Balé.
Mas vc viu que essa crítica não é muito favorável ao filme, né?
Eu gostei e muito. Até, em algum instante, achei que … poderia ser o detetive. Não sei se foi a expressão dele, quando avisou sobre a fuga de um dos cadetes… Me deu um alerta. E realmente, em um mundo alternartivo, eu gostaria muito que no baile, Thilde tivesse conhecido Allan. Eles dariam muito certo.
Achei engraçado que apesar da crítica ruim, a nota que deu ainda é 4 estrelas.
Pra mim o filme merece 5 e com louvor.
Achei excelente e empolgante! O Poe conquistou meu coração.
E, apesar do calor do verão, tive que pegar um cobertor pra assistir ao filme.
Só depois de publicar, vi que vc deu 2 caveiras kkk, vai comentar às 6h da manhã, isso que dá.!!
Minha nota para o filme é 5 caveiras, pelo conjunto da obra.
Abraço.
Também gostei muito. Acho que só nos duas. Já li outras críticas destroçando o filme. kkkk
Verdade. A maioria esmagadora das críticas está descendo a lenha no filme. Eu também gostei