Websérie A Horla começará a ser gravada em Minas Gerais

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Série será filmada em Belo Horizonte e São Sebastião das Águas Claras
Série será filmada em Belo Horizonte e São Sebastião das Águas Claras

Websérie em sete episódios, A Horla, projeto do diretor e roteirista Cláudio Costa Val, será filmada em agosto em Belo Horizonte e São Sebastião das Águas Claras, conhecida por Macacos, distrito de Nova Lima.

De acordo com Costa Val, “o enredo de ‘Horla’ está constituído por elementos presentes nas séries televisivas de ação, suspense e muita tensão dramática. A história está ambientada num presente-futuro distópico, onde as linhas de comando e produção industrial já não existem. Trata-se de uma ficção científica, mas sem todas aquelas traquitanas e efeitos milionários dos filmes do gênero. Estamos investindo no drama, na estética apurada, na construção dos personagens. Tudo está sendo feito com esmero, por uma equipe e elenco competentes, que aliam experiência, juventude e vontade de produzir algo relevante para o audiovisual de Belo Horizonte”.

Livremente inspirada no conto O Horla (Le Horla), do francês Guy de Maupassant (1850-1893), publicado em 1887, a série revelará ao espectador uma trama repleta de belas imagens, questionamentos, momentos e diálogos instigantes, onde os personagens lutarão por suas vidas e pela preservação daquilo que temos de mais precioso: a nossa condição humana. A história começa a partir da invasão da Terra por criaturas destrutivas, vorazes, violentas e invisíveis a olho nu – os horlas –, que dizimam grande parte da humanidade, mas sem destruir as edificações. Ou seja, “já no primeiro episódio, o que o espectador verá são ruas e lares abandonados, vazios, saqueados”, argumenta Costa Val. Ele, ainda, completa: “os personagens criados para a série são os sobreviventes à invasão, aqueles que ainda têm força para lutar e para acreditar que a espécie humana não se extinguirá”.

Costa Val, que é diretor da Escola Livre de Cinema e integrante da banda Mariachi sin Tequila, cita Nietzsche: “quem luta com monstros deve velar para que, ao fazê-lo, não se transforme também em monstro”. Noutras palavras, “além de uma produção audiovisual competente e arrebatadora, nossa série objetiva deixar o espectador com a sensação de que o colapso dos padrões democráticos e de direito pode levar o homem à lei do mais forte. Mas que, mesmo assim, manter nossa essência humana ainda é condição fundamental para que possamos seguir existindo”.

O elenco da primeira temporada já está quase todo definido e conta com nomes relevantes do teatro e cinema mineiros, aliados a jovens e promissores intérpretes: Ronaldo Jannotti, Nivaldo Pedrosa, José Bueno, Diva Carvalhar, Paula Santiago, Cláudio Costa Val, Lílian Campomizzi, Abdon Braga, Wilson Mingote, Bárbara Nunes, Anne Caldeira, Tásia d’Paula, Allan Calisto, Lucas de Filippo, Fabiano Persi, Paulo Udi, Graciela Bohórquez Grondona, Lucas Sangy, Yasmin Silveira, Roberto Raquino e dois atores mirins de muito talento, Mariana Castro e Leônidas Teixeira.

A equipe é igualmente composta por uma mescla de profissionais experientes e jovens realizadores. Além de Costa Val, o time é formado por Álvaro Starling (diretor de fotografia, câmera e montagem), André Castro (diretor de produção), Júnia Melillo (cenários e concepção do horla), Fabíola de Paula e Luana Vitra (figurinos e maquiagem), Bruno Greco e Rodrigo Molinsky (operados de câmera), Daniela Timponi (continuísta e produção), Guilherme Bahia e Guilherme Pacheco (som direto), Eduardo Fonseca (música original), Filipe Tavares (câmera e montagem), Vanessa Del Negri (montagem), Lurival Jones (FX), Caetano Drumond (assistente de fotografia e arte gráfica) e Sebastião Bicalho (produção).

A produção da série tem o apoio do Estúdio Lero, da Escola Livre de Cinema, da Protect Curso de Tiro e da Guerrilha Filmes. A primeira temporada de A Horla estreia em novembro no YouTube, em canal que será divulgado em breve, e a ideia da Tatanka Filmes, responsável pela produção, é “vender” a segunda temporada a uma emissora de tevê a cabo. No ano que vem, a Tatanka lança uma versão de A Horla em longa-metragem.

Os interessados em apoiar este ousado projeto podem ligar para (31) 3466.4721 e 9571.9127 ou enviar e-mail para tatankafilmesetc@gmail.com. A página da Tatanka Filmes, no Facebook, manterá todas as informações sobre a série atualizadas.

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Silvana Perez

Escolheu alguns caminhos errados e acabou vindo parar na Boca do Inferno em 2012. Apresenta o podcast do site, o Falando no Diabo, desde 2019. Fez parte da curadoria e do júri no Cinefantasy. Ainda fala de feminismos no Spill the Beans e de ciclismo no Beco da Bike.

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