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O Exorcista (2016): Chapter Nine: 162
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O Exorcista
Original:The Exorcist
Ano:2016•País:EUA
Direção:Bill Johnson
Roteiro:Marcus Gardley
Produção:
Elenco:Alfonso Herrera, Ben Daniels, Hannah Kasulka, Brianne Howey, Kurt Egyiawan, Alan Ruck, Geena Davis, Camille Guaty, Francis Guinan, Matthew Velasquez, Melissa Russell

Era realmente Pazuzu. A última peça que faltava para as referências da série O Exorcista ao filme original era saber a identidade do demônio que possuiu a garota. Havia algumas suspeitas de que Casey (Hannah Kasulka) pudesse estar sendo punida por uma entidade maléfica que planejava apenas a morte do Papa, aproveitando a proximidade de Angela/Regan (Geena Davis) com a comitiva de recepção. Mas, ao mesmo tempo em que planejava o ato herege, ficou claro que havia também uma sensação de serviço incompleto e um desejo de vingança, confirmados nesse nono episódio, 162, dirigido por Bill Johnson e exibido no dia 9 de dezembro.

Angela quebrou o pescoço de sua mãe, Chris MacNeil (Sharon Gless), fazendo seu corpo rolar pelas escadas como o de Padre Karras (Sharon Gless). Depois do interrogatório policial e da retirada do corpo, era evidente a frieza de Angela, não demonstrando qualquer sinal de emoção pela perda repentina e trágica. Mesmo assim, ela conseguiu manter o disfarce até algumas atitudes suspeitas intrigarem Casey e Henry (Alan Ruck), sendo que, este, parece mais consciente de sua melhora e de que ele está sendo usado como um veículo divino no confronto com o inimigo.

Enquanto isso, Pazuzu assume seu posto como demônio-chefe, mostrando sua força para a seita. Maria Walters (Kirsten Fitzgerald) é uma das que experimenta a língua ácida da entidade, na explicação do motivo porque ela nunca é escolhida para uma possessão. Simon (Francis Guinan) também é humilhado pela Regan, e ainda sofre um ataque surpresa de Marcus Keane (Ben Daniels), em uma missão solitária para enfrentar os inimigos, sentindo a aproximação com a morte de Lester (Ken Marks) e Cherry (Keira Naughton). Sem contar suas suspeitas para o padre Tomás (Alfonso Herrera), que finalmente resolve sua situação pecadora com Jessica (Mouzam Makkar), ele percebe que o destino do padre Bennett (Kurt Egyiawan) pode ter sido trágico e passa a investigar os envolvidos na conspiração religiosa, e a conexão com Casey.

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Na cena mais tensa, Regan inicia uma tortura física na família – com uma interpretação meio caricata de Geena Davis, como se representasse uma vilã de novela -, enquanto Marcus parece ter sido escolhido para realizar o atentado contra o Papa. Mas, a resposta para o título do episódio é o que estabelece o diálogo entre Tomas e a percepção de que Regan não é mais a mesma. E, desta vez, não se trata de uma possessão simples, mas uma integração entre o demônio e a hospedeira.

162 prepara um terreno maldito para o episódio final! A batalha promete momentos ousados, e talvez alguns sacrifícios como é conhecida a história por trás do confronto na década de 70!

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16 Comentários

  1. A série me surpreendeu positivamente, pude notar que a cada episódio a história foi se desenrolando e a tensão aumentando. No inicio como muitos desconfiava de algumas atuações que se superaram com o passar da história. Acho que podemos ter um gancho para uma segunda temporada, acho que seria muito legal ver o treinamento de um exorcista, saber um pouco mais da história e mítica por trás de tudo isso!

  2. Gostei da série, respeita o original de 1973 fazendo referências e homenagens mas sem pretensão de se igualar ao mesmo. As atuações são no geral boas, em especial de Geena Davis, que se prestarem atenção SPOILER , lembrar até alguns momentos da Regan, como a risada que ela dá depois que o padre Merrin é encontrado morto.

    A série serve como uma continuação do filme clássico, funcionando bem melhor que os filmes que foram feitos depois do de 1973. Recomendo para verem a série sem ficar comparando com o filme pois nunca foi o objetivo da série se igualar ao mesmo.

    Achei o último episodio mediano pois tava na expectativa de ver a Angela Rance apodrecendo que nem no filme original mas paciência, foi bom mesmo assim.

  3. Assisti e gostei do capítulo, mas dava para perceber que algo estava errado. Pois se analisarmos a conduta dos dois padres, um é adultero e o outro ” aparentemente ” é homossexual, no caso condutas condenadas pela Igreja Católica. Agora, vamos aguardar os dois próximos capítulos para ver o que o futuro reserva …

    1. Me supreendeu positivamente a série, não vejo necessidade de uma nova temporada. Melhor série de terror dos últimos anos, desde a a segunda temporada AHS.

  4. Comecei a acompanhar a série desde semana passada, e por conta das reviews do Boca, no qual sou fã assíduo do site.
    Sou admirador do filme Exorcista, e estou gostando muito da série de relacionar com o filme. Explicando alguns fatos fora não explicados no filme. Gostaria muito que a série continuasse em uma nova temporada. Porém minha dúvida é: É o Pazuzu que está na garota?

  5. Como um fã do longa de 1973, fiquei empolgado em assistir à série homônima. Esperava encontrar uma história independente, mas com algumas referências ao filme, como por exemplo citarem o caso de possessão em Georgetown. Enfim, estava acreditando que os autores fossem capazes de produzir algo por si sós. Infelizmente, no capítulo 5 tive a ingrata surpresa de trazerem o longa para dentro da série. Não que eu não goste do longa – longe disso – mas reafirmo: gostaria de algo mais independente. Angela ser a Reagan com o nome mudado? Forçaram, não foi? Tenho medo que isso se torne um “O Exorcita II – O Herege” e “O Exorcista III”.

  6. Começei assistindo com o pé atrás, mas a série está me supreendendo com o desenvolvimento dos personagens. So achei o ator do Padre Thomas meio fraco. Espero ver o que vai acontecer.

    1. Concordo, caro amigo! O desenvolvimento dos personagens estão muito bem encaixados no roteiro. O padre Thomas precisa de algo a mais… Mas o papel de “padre do pecado” está se tornando cada vez mais interessante! Tomara que sejamos agraciados por episódios mais intensos e um roteiro ainda mais surpreendente! Um abraço.

  7. acabei vendo alguns episódios porque passa antes do THE STRAIN, alguns efeitos feitos em computador me incomodam um pouco , porem o elenco é muito bom e carismático o que torna o clima mais pesado pelo drama e sofrimento dos personagens!

  8. Tente mostrar o filme original pra um moleque de 12 anos, se ele não dormir ou se distrair com o celular, vai rir da nossa cara… os tempos são outros, eu acho impossível levar uma série com o “timing” do filme original… é preciso prender o telespectador a cada episodio e pra gente é amor, mas para os produtores é dinheiro.

    Por enquanto a série está bem honesta, desenrolando mais uns 2 ou 3 capítulos já da pra perceber se vale a pena continuar…

  9. Como fã do original, achei horrível esse piloto. O charme de ”O Exorcista” era ir trabalhando a possessão aos poucos, sem pressa, e aqui, como já era de se esperar, vemos logo de cara um exorcismo cheio de CGI, uma garota se retorcendo num sótão (mais clichê impossível), e outras coisas desnecessárias, como os sonhos do padre Tomas. Não acho que essa séria merecia levar o título e a trilha do original, afinal mesmo tratando do mesmo tema, não se passa no mesmo universo, e nem parece ter o mesmo demônio atuando nas possessões. Acho que pelo menos os simbolismos do original podiam aparecer aqui, como aquela correntinha de São José… Da de ver de cara que vai ser um desastre, como foi Scream. To vendo que o padre Tomas logo vai se transformar num Constantine, lutando com demõnios de CGI…

  10. O que realmente me incomodou, foi a forma apressada com que os acontecimentos sucedem. Padre Tomas se convence das ações demoníacas sem nenhuma prova contundente – o mesmo pode ser dito sobre a mãe das garotas. O desenvolvimento podia ser mais paulatino. Ainda assim, vou acompanhar. Minha curiosidade é se haverá algum diálogo com a história da Regan.

    1. José Cláudio, isso também me incomodou bastante. A resposta do padre para o exorcismo foi mais rápida do que no filme!

  11. Acho que se compararmos com o RIP Damien e The Outcast, até que foi legal. Temos que levar em consideração que tem tanto filme de possessão hoje em dia que fica difícil criar algo novo (se bem que O Exorcista é o pai da grande maioria deles). Gostei da atuação dos dois padres. Vamos esperar mais uns capítulos pra ver!
    Só aproveitando o espaço… E sem relação com o assunto, assisti um filme quando beeeem mais novo (já sou quarentão), em que a classe rica faziam uns tipos de orgia, onde eles se fundiam, ficavam parecendo uma massa disforme, e depois separavam. Efeitos bem anos 80 mesmo. Vocês por acaso sabem o nome desse filme?

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      Agradeço os comentários, Ricardo! Também estou com “fé” (haha) que a série vai melhorar.

      O filme que você perguntou a respeito é A Sociedade dos Amigos do Diabo, de Brian Yuzna.

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