O Exorcista (2016): Chapter Four: The Moveable Feast
O Exorcista
Original:The Exorcist
Ano:2016•País:EUA Direção:Craig Zisk Roteiro:Heather Bellson Produção: Elenco:Alfonso Herrera, Ben Daniels, Hannah Kasulka, Brianne Howey, Kurt Egyiawan, Alan Ruck, Geena Davis, Camille Guaty, Francis Guinan, Matthew Velasquez, Melissa Russell |
O momento Carrie de Casey (Hannah Kasulka) no metrô, que assustou os passageiros e seu pai, Henry (Alan Ruck), resultou em sua internação em um hospital psiquiátrico para testes e avaliações médicas – algo que aconteceu com Regan e com o menino que inspirou o livro original -, mesmo a contragosto de Angela (Geena Davis), consciente que a filha precisa de uma ajuda espiritual. Entre exames e medicações, Casey inicia uma batalha agressiva com o Vendedor (Robert Emmet Lunney), pedindo que ela não negue o que está prestes a acontecer e se entregue completamente à entidade diabólica, bastando dizer “sim“. O pesadelo que inicia o Capítulo Quatro dá o tom dessa batalha, com a cena sendo prejudicada pelos efeitos em CGI.
Outro que continua numa guerra pessoal contra demônios é o padre Tomas (Alfonso Herrera), que recebe a visita da tentação na forma de Jessica (Mouzam Makkar), pedindo que ele saia um pouco do caminho santo, exatamente em um momento delicado em que a família Rance precisa de sua ajuda. Distante dali, o exilado padre Marcus (Ben Daniels) segue as orientações de Bennett (Kurt Egyiawan) sobre pessoas a serem procuradas. Uma delas é a freira Bernadette (Deanna Dunagan), que em seu convento realiza exorcismos diferentes, a partir da paciência e do perdão. Embora o método seja diferente do praticado por Marcus, ele se impressiona com a eficiência na limpeza de um rapaz possuído.
Ele também conhece os artistas itinerantes Lester (Ken Marks) e sua esposa Cherry (Keira Naughton), que contribuem para sua compreensão sobre os desafios enfrentados. Existe realmente uma guerra prestes a acontecer, tendo a visita do Papa como o ápice das ações demoníacas, e Casey parece o instrumento que irá agir nesse confronto, dependendo do lado em que vai estar. O que os padres finalmente descobrem neste quarto episódio é que não é necessária uma autorização oficial para o ato do exorcismo, uma vez que os poderes exigidos já fazem parte dos envolvidos.
Nessa jornada macabra, uma personagem intrigante é Maria Walters (Kirsten Fitzgerald). Ela parece uma senhora bondosa, com boas intenções na contribuição para a igreja de Tomas. No entanto, como ela faz parte da comitiva de recepção do Papa e mantém em seu quarto seu marido, como um “prisioneiro” sem língua (!!), há quem acredite que ela tenha alguma relação com os assassinatos cometidos para a invocação de demônios, o tal ritual vocare puvere. Será que ela tentará corromper o padre Tomas em suas decisões, enfraquecendo-o para o exorcismo pretendido?
Com direção de Craig Zisk, Chapter Four: The Moveable Feast preparou o terreno para o ritual de exorcismo que começará a ser realizado com Casey, com a autorização de Angela. Parece realmente que, apesar de Casey ter o seu próprio demônio, as intenções da série devem ir além de apenas uma alma a ser destruída. Basta lembrar que o demônio Batista, que possuiu o menino Gabriel, simboliza aquele que preparou a vinda de Jesus – no caso, provavelmente a chegada do Anticristo.
A série me surpreendeu positivamente, pude notar que a cada episódio a história foi se desenrolando e a tensão aumentando. No inicio como muitos desconfiava de algumas atuações que se superaram com o passar da história. Acho que podemos ter um gancho para uma segunda temporada, acho que seria muito legal ver o treinamento de um exorcista, saber um pouco mais da história e mítica por trás de tudo isso!
Gostei da série, respeita o original de 1973 fazendo referências e homenagens mas sem pretensão de se igualar ao mesmo. As atuações são no geral boas, em especial de Geena Davis, que se prestarem atenção SPOILER , lembrar até alguns momentos da Regan, como a risada que ela dá depois que o padre Merrin é encontrado morto.
A série serve como uma continuação do filme clássico, funcionando bem melhor que os filmes que foram feitos depois do de 1973. Recomendo para verem a série sem ficar comparando com o filme pois nunca foi o objetivo da série se igualar ao mesmo.
Achei o último episodio mediano pois tava na expectativa de ver a Angela Rance apodrecendo que nem no filme original mas paciência, foi bom mesmo assim.
Assisti e gostei do capítulo, mas dava para perceber que algo estava errado. Pois se analisarmos a conduta dos dois padres, um é adultero e o outro ” aparentemente ” é homossexual, no caso condutas condenadas pela Igreja Católica. Agora, vamos aguardar os dois próximos capítulos para ver o que o futuro reserva …
Me supreendeu positivamente a série, não vejo necessidade de uma nova temporada. Melhor série de terror dos últimos anos, desde a a segunda temporada AHS.
Comecei a acompanhar a série desde semana passada, e por conta das reviews do Boca, no qual sou fã assíduo do site.
Sou admirador do filme Exorcista, e estou gostando muito da série de relacionar com o filme. Explicando alguns fatos fora não explicados no filme. Gostaria muito que a série continuasse em uma nova temporada. Porém minha dúvida é: É o Pazuzu que está na garota?
Com certeza é nosos Pazuzu sim rsrsrs
Como um fã do longa de 1973, fiquei empolgado em assistir à série homônima. Esperava encontrar uma história independente, mas com algumas referências ao filme, como por exemplo citarem o caso de possessão em Georgetown. Enfim, estava acreditando que os autores fossem capazes de produzir algo por si sós. Infelizmente, no capítulo 5 tive a ingrata surpresa de trazerem o longa para dentro da série. Não que eu não goste do longa – longe disso – mas reafirmo: gostaria de algo mais independente. Angela ser a Reagan com o nome mudado? Forçaram, não foi? Tenho medo que isso se torne um “O Exorcita II – O Herege” e “O Exorcista III”.
Começei assistindo com o pé atrás, mas a série está me supreendendo com o desenvolvimento dos personagens. So achei o ator do Padre Thomas meio fraco. Espero ver o que vai acontecer.
Concordo, caro amigo! O desenvolvimento dos personagens estão muito bem encaixados no roteiro. O padre Thomas precisa de algo a mais… Mas o papel de “padre do pecado” está se tornando cada vez mais interessante! Tomara que sejamos agraciados por episódios mais intensos e um roteiro ainda mais surpreendente! Um abraço.
acabei vendo alguns episódios porque passa antes do THE STRAIN, alguns efeitos feitos em computador me incomodam um pouco , porem o elenco é muito bom e carismático o que torna o clima mais pesado pelo drama e sofrimento dos personagens!
Tente mostrar o filme original pra um moleque de 12 anos, se ele não dormir ou se distrair com o celular, vai rir da nossa cara… os tempos são outros, eu acho impossível levar uma série com o “timing” do filme original… é preciso prender o telespectador a cada episodio e pra gente é amor, mas para os produtores é dinheiro.
Por enquanto a série está bem honesta, desenrolando mais uns 2 ou 3 capítulos já da pra perceber se vale a pena continuar…
Como fã do original, achei horrível esse piloto. O charme de ”O Exorcista” era ir trabalhando a possessão aos poucos, sem pressa, e aqui, como já era de se esperar, vemos logo de cara um exorcismo cheio de CGI, uma garota se retorcendo num sótão (mais clichê impossível), e outras coisas desnecessárias, como os sonhos do padre Tomas. Não acho que essa séria merecia levar o título e a trilha do original, afinal mesmo tratando do mesmo tema, não se passa no mesmo universo, e nem parece ter o mesmo demônio atuando nas possessões. Acho que pelo menos os simbolismos do original podiam aparecer aqui, como aquela correntinha de São José… Da de ver de cara que vai ser um desastre, como foi Scream. To vendo que o padre Tomas logo vai se transformar num Constantine, lutando com demõnios de CGI…
O que realmente me incomodou, foi a forma apressada com que os acontecimentos sucedem. Padre Tomas se convence das ações demoníacas sem nenhuma prova contundente – o mesmo pode ser dito sobre a mãe das garotas. O desenvolvimento podia ser mais paulatino. Ainda assim, vou acompanhar. Minha curiosidade é se haverá algum diálogo com a história da Regan.
José Cláudio, isso também me incomodou bastante. A resposta do padre para o exorcismo foi mais rápida do que no filme!
Acho que se compararmos com o RIP Damien e The Outcast, até que foi legal. Temos que levar em consideração que tem tanto filme de possessão hoje em dia que fica difícil criar algo novo (se bem que O Exorcista é o pai da grande maioria deles). Gostei da atuação dos dois padres. Vamos esperar mais uns capítulos pra ver!
Só aproveitando o espaço… E sem relação com o assunto, assisti um filme quando beeeem mais novo (já sou quarentão), em que a classe rica faziam uns tipos de orgia, onde eles se fundiam, ficavam parecendo uma massa disforme, e depois separavam. Efeitos bem anos 80 mesmo. Vocês por acaso sabem o nome desse filme?
Agradeço os comentários, Ricardo! Também estou com “fé” (haha) que a série vai melhorar.
O filme que você perguntou a respeito é A Sociedade dos Amigos do Diabo, de Brian Yuzna.